15 março, 2006

Almejada

Vou-me deitar e nao estas presente
o teu cheiro na roupa marcado deixa-me ebrio
a cama assim sem ti, nao fica quente
porque falta as palavras e o teu sorriso sério

a suavidade de seda que é a tua pele
que ao toque me provoca emoção
e deixa sempre uma bela canção
que pelo ar, se espalha e se revele

dos gestos infinitos de prazer
dos murmurios de silencio estasiante
da sofrega ansiedade a ferver
se mexe o corpo em forma ardente

e o desejo de ti nao tem fim
cada final é um principio, e de novo
voltando sempre para mim
nao se perde o tempo é fogo!

que se calem os que nao sabem amar
e nao digam palavras sem sentido
que o amor será sempre p'ra cantar
mesmo que alguém o ache proibido!

Miro

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