22 novembro, 2010

Voltamos á PIDE

(Quem leva a bandeira sou eu sim, nesta altura honrava-me, hoje... Alvaro Cunhal, volta que fazes falta)






Foi-me dito que aconteceu na cidade do Porto, na praça General Humberto Delgado, uma conferencia de imprensa sindical.

Enquanto estiveram os jornalistas presentes, nada se passou, mas, mal sairam os jornalistas, alguem da Camara Municipal do Porto (uma mulherzinha pelos vistos), se aproximou dos sindicalistas e lhes perguntou se eles tinham licença para estar ali.

Bem, já nao me lembrava de ouvir tal coisa nestes ultimos 36 anos, mas parece que os ditadorezinhos, ja andam a treinar para o cargo.

Como nao deram grande importancia á mulherzinha (sim porque deve ser uma qualquer lambe botas do Rui Rio a ver se sobe de lugar) logo chamaram a policia municipal, que por acaso não chegaram a estar com os sindicalistas porque ja estavam mesmo de saída.

Ora, eu que noutros tempos estive nessa praça a levar porrada nos 1º de maio antes do 25 de abril, e nao verguei perante a mistura de policias que la estavam (Pide, Policia, Legiao portuguesa, Gnr, e bufos á civil armados de pequenos cacetetes demalha de aço) nunca me verguei e nunca desisti, garanto senhos Rui Rio, que se eu estivesse lá e essa mulherzinha (ou deverei chamar minhoquinha) chama-se a policia municipal para me fzer sair de la, estava a começar a terceira guerra mundial, pois eu ate poderia cair redondo, mas provava aos mais novos, que quando cair redondo, pelo menos 5 iriam comigo, e aí talvez essas mentezinhas pequenininhas e perturbadas, percebessem que nada podem fazer contra quem sabe que a constituiçao nos dá o direito de nos revoltarmos contra a injustiça, mesmo quando ela é praticada pelas autoridades, e aí, convidaria esse senhor de mente pequenina chamado Rui Rio, a vir ele proprio retirar-me dali, pois seria com muito prazer que o levaria comigo para a morgue.

São estes pequeninos seres, de mentes fracas, covardes até ao infimo, que para mostrarem , e que nao tem medo, se tornam Hitlers, pagando a uma multidão de gente que nao tem cerbero pr saber que também são povo, e que apenas são comprados para combaterem os seus iguais, os seus pares.

Quando esses pobresitos de espirito perceberem que pertencem á plebe, talvez nesse dia tenhamos um Portugal mais justo.

Outra que ouvi, é que um casal foi passear o fim de semana em lisboa com os filhos, e que a determinada altura, um policia se acercou deles, e lhes perguntou o que estavam ali a fazer que era muita gente junta... o que me foi lembrar... as palavras do antigamente com ordens dadas pela pide e pelo Salazar, que mais que dois era ajuntamento ou reunião politica.

Estas gente só vais aprender quando apanhar nos cornos mesmo a sério, porque nao chega terem-lhe retirado dinheiro, precisam mesmo de ser esmagados para perceberem o que está a acontecer, e que ... mais uma vez... são iguis aos que eles perseguem, são povo, mas a comportarem-se desta maneira, chegará o dia da revolta popular, e aí... pagará o justo pelo pecador, porque muito embora um policia nao faça a esquadra, o problema é que são fardas e os sentimentos do passado, aquels que arrepiam, e que muito embora na minha juventude, no 25 de abril, nao permiti que os chacinassem, hoje, vai ser dificil aguentar a revolta daqueles que estão FARTOS de ser humilhados e ROUBADOS.

Já agora pensem nisto, e pensem que somos todos irmãos, e que nao temos o direito de oprimir seja de que maneira fôr, os que tem opinião diferente da nossa.

Miro

17 novembro, 2010

Profissões Nobres




Este assunto, é um assunto delicado, mas, porque de vez em quando ouço umas coisas que não gosto, evem ao de cima aquele lado irrequieto e revolucionário, que me faz ficar de cabelos e bicos em pé.

Porfissões nobres:

Primeira de todas: Agricultor

E porquê?

Bem, se nao tivermos quem produza alimentos não comemos, e se não comermos, não adianta pensar em fazer mais nada porque morreríamos. Da agricultura saem os produtos para a nossa alimentação e para o nosso vestuário. Sem eles, andariamos na idade da pedra a vestir peles de animais.

Segundas: Tecelões, Sapateiros, carpinteiros, marceneiros, trolhas, pintores, canalizadores, electrecistas, serralheiros, forjadores, etc e tal.

Porquê?

Não teríamos agasalhos, sapatos para nos proteger os pés, uma casa onde viver, moveis para o nosso conforto, agua na torneira, etc. etc.

Terceiras: Médicos, enfermeiros.

Porquê?

Depois de podermos comer, vestir, calçar e ter conforto, a seguinte é quem nos alivie das dores, quem nos cure das maleitas e sofrimentos.

A seguir, e pela sociedade em que vivemos, tremos montes de profissões que sem elas, o aumento da qualidade de vida nao seria possivel, tais como pessoas que se dedicam a limpar a porcaria que alguns senhores fazem, mecanicos que poem as maquinas a funcionar e que sem elas a grande maioria nao conseguiria sobreviver, e não meto os medicos a seguir a estas, porque antigamente, os que faziam juramento de hipocrates e o seguiam religiosamente, sem estar a pensar em engordar contas chorudas nos bancos a custa do sofrimento dos outros, e se deslocavam a cavalo, fosse em que altura fosse para ajudar e amenizar o sofrimento dos seus semelhantes, e por isso eram nobres, o que de facto a grande maioria hoje nao é.

Seguintes:

Aqueles que vivem á custa dos que produzem alguma coisa, que apenas se limitam a cobrar aqueles que transformam, criam, produzem tudo o que consumimos, porque se armaram em senhores altivos, dizendo que são melhores por terem uma licenciatura, e portanto tratam com desdem, aqueles que com humildade os servem, e ás vezes mesmo espesinhados, calam e deixam-se vergar, por energumeros que pensam que sao gente, só porque tem uma licenciatura.
Muitos há que intimidam, berram e tentam dominar aqueles que os rodeiam, pelo medo que tem de que eles se apercebam da inutilidade das funções que exercem.

Claro que não vou falar de todas as profissões, pelo que ja deixei as mais nobres em primeiro lugar, mas não queria deixar de falar nas menos nobres, e por ultimo aqui fica:

Politicos:

São aqueles que deveriam taratar do bem comum, de resolver os problemas comuns das organizações a que presidem, mas pela maneira que tratam as coisas, e não é de agora, já vem uns séculos atras, apenas servem para viverem a custa de todos os outros, mesmo daqueles que so sabem roubar comissoes ao suor daqueles que produziram alguma coisa. Ou seja, são aqueles mais despreziveis, aqueles que se apoderam dos bens publicos para seu benefício próprio, enganando a prol a seu proveito, mentindo, burlando, em suma, servindo-se dos cargos para que foram eleitos para criarem fortunas, que nunca poderiam sair do seu trabalho, mas que ninguem tem a coragem de os confrontar, porque a grande maioria está á espera das sobras que eles dão, pelo silencio que perpetuam. Ou seja, vendidos por pouco, mas vendidos.

Ja agora vale a pena pensar nisto.

Sou quem sabes maria alice.