Fumando um cigarro a varanda
olhando no horizonte vilamoura
a lua reflectia muito branda
na testa luzidia de uma moura
ao longe, o mar brilhante e sereno
parecia um postal de felicidade
num copo, agua tonica em extremo
num calor que ultrapassa a realidade
havia uma aldeia iluminada
cercada por pinheiros verdejantes
na rua, uma maquina acelarada
a chamar a atençao aos transeuntes
da calma que se fez em seu redor
parecia ser a paz no mundo inteiro
as gotas que caiam do suor
apenas demonstravam o braseiro
do silencio so retiro essa paz
da voz silenciada como a alma
prova que toda a gente é capaz
de partilhar amor, amizade e calma.
Um beijo Miro (Minhas memorias de vilamoura)
30 julho, 2007
23 julho, 2007
Arrumar a casa
Quantas vezes temos dificuldades em tomar decisões e arrumar as nossas emoções, deitar fora passados, memórias, sentimentos… a quem não custa tomar uma decisão de não ter mais ligações com alguma pessoa que se cruzou na nossa vida?
Bem, eu acho que de facto tomar decisões deste tipo, é sempre difícil, há sempre imponderáveis e ponderáveis que nos levam a adiar quase eternamente o arrumar da casa.
A quem me conhece, sabe que a minha dificuldade neste sector é imensa, que não gosto de arrumar as coisas sem que elas tenham as explicações necessárias para as entendermos, mas, depois de analisar os ponderáveis, e os prováveis imponderáveis, pondera-se na decisão, e quando se toma, terá um carácter quase definitivo.
Depois de dizer a uma pessoa que arrumou da minha vida, dificilmente essa pessoa terá lugar outra vez nela, a menos que a mudança de carácter ou de personalidade seja tão evidente, que se instale novamente o benefício da dúvida, e aí se abra novamente uma porta para que a pessoa possa entrar.
Ao ler um comentário num post anterior, lembrei-me de deixar aqui esta reflexão para talvez esclarecer algumas coisas que vão passando na minha vida, e assim, poder fazer entender a minha maneira de olhar e ver o mundo, e aceita-lo como ele é, embora querendo sempre que ele mude e seja melhor.
Para que eu arrume alguém da minha vida, é preciso que seja por motivos muito fortes, e as pessoas se revelem de mau carácter, ou de fraca qualidade humana, porque, tento sempre ponderar o que leva as pessoas a ser como são, e a analisar os motivos da sua estupidez ou da sua conduta, numa tentativa de perceber e tentar ajudar, corrigindo o que de mal esta, mas, quando essas pessoas são imbuídas de hipocrisia, aí mal os apanho, corto e não dou grandes hipóteses de me enganarem de novo.
Outra coisa que me faz mal, é as pessoas não ser francas, abertas, sinceras, e, esconderem sentimentos, mascararem-se de varias formas e não revelarem os seus verdadeiros sentimentos, e usarem capas que mais não são que mentiras, com as quais as únicas pessoas enganadas acabam por ser elas. Detesto ser alvo de situações que não sei, e que não controlo, de sentimentos ocultos que não defino, porque detesto magoar seja quem for, e por isso, adoro a transparência, adoro a franqueza, a verdade sem capas que mais não servem para esmagar sentimentos que poderiam pelo menos tornarem-se em boas amizades.
Quando as pessoas esmagam o que sentem, e por orgulho não se definem, não são capazes de enfrentar a sociedade, não são corajosas em demonstrar o seu sentimento, o seu amor, só por si, já serão pessoas que nunca poderão ser muito felizes, porque estarão sempre a espera que os que as acompanham adivinhem o que sentem, adivinhem o que lhes vai na alma, porque não são capazes de se mostrar.
Quando alguém mexe comigo, quando alguém tem sumo para espremer, ou pelo menos me dá a entender que tem, a primeira coisa que faço é dizer que essa pessoa me é importante, e depois, o tempo, clarificará se assim é ou não é, e tirar-se-ão as dúvidas, e se por acaso assim não é, então porque não assumir? E se assim é porque não dize-lo também? Pena é, que as pessoas não sejam sinceras, e não sejam capazes de dizer sim ou não, e prefiram o talvez. Eu cá por mim, se me interesso por uma pessoa, mas não interesso a essa pessoa, gosto de ouvir que não sou o tipo dela, que lamenta mas que não há espaço, em vez de estar a fazer joguinhos florais de miúdos platónicos, que não sabem ainda o que querem da vida.
Quando se quer… trepa-se a bolota, quando se não quer, deixa-se que outros apanhem a bolota, mas saímos da frente da árvore.
Empatas e cromos… esta este mundo cheio deles, mas continuo a dizer que os piores são os hipócritas, e desses, fujo a sete pés (não no sentido lato, mas em termos de relacionamento, que medo não tenho a nada nem a ninguém), pois são os que nos mandam sorrisos e nos batem nas costas, mas são aqueles que nos usam enquanto podem e precisam, e na primeira dificuldade que tenhamos nos deixam em pleno deserto sem agua.
Já agora vale a pena pensar nisto
Beijos a quem é de beijos
Miro
Bem, eu acho que de facto tomar decisões deste tipo, é sempre difícil, há sempre imponderáveis e ponderáveis que nos levam a adiar quase eternamente o arrumar da casa.
A quem me conhece, sabe que a minha dificuldade neste sector é imensa, que não gosto de arrumar as coisas sem que elas tenham as explicações necessárias para as entendermos, mas, depois de analisar os ponderáveis, e os prováveis imponderáveis, pondera-se na decisão, e quando se toma, terá um carácter quase definitivo.
Depois de dizer a uma pessoa que arrumou da minha vida, dificilmente essa pessoa terá lugar outra vez nela, a menos que a mudança de carácter ou de personalidade seja tão evidente, que se instale novamente o benefício da dúvida, e aí se abra novamente uma porta para que a pessoa possa entrar.
Ao ler um comentário num post anterior, lembrei-me de deixar aqui esta reflexão para talvez esclarecer algumas coisas que vão passando na minha vida, e assim, poder fazer entender a minha maneira de olhar e ver o mundo, e aceita-lo como ele é, embora querendo sempre que ele mude e seja melhor.
Para que eu arrume alguém da minha vida, é preciso que seja por motivos muito fortes, e as pessoas se revelem de mau carácter, ou de fraca qualidade humana, porque, tento sempre ponderar o que leva as pessoas a ser como são, e a analisar os motivos da sua estupidez ou da sua conduta, numa tentativa de perceber e tentar ajudar, corrigindo o que de mal esta, mas, quando essas pessoas são imbuídas de hipocrisia, aí mal os apanho, corto e não dou grandes hipóteses de me enganarem de novo.
Outra coisa que me faz mal, é as pessoas não ser francas, abertas, sinceras, e, esconderem sentimentos, mascararem-se de varias formas e não revelarem os seus verdadeiros sentimentos, e usarem capas que mais não são que mentiras, com as quais as únicas pessoas enganadas acabam por ser elas. Detesto ser alvo de situações que não sei, e que não controlo, de sentimentos ocultos que não defino, porque detesto magoar seja quem for, e por isso, adoro a transparência, adoro a franqueza, a verdade sem capas que mais não servem para esmagar sentimentos que poderiam pelo menos tornarem-se em boas amizades.
Quando as pessoas esmagam o que sentem, e por orgulho não se definem, não são capazes de enfrentar a sociedade, não são corajosas em demonstrar o seu sentimento, o seu amor, só por si, já serão pessoas que nunca poderão ser muito felizes, porque estarão sempre a espera que os que as acompanham adivinhem o que sentem, adivinhem o que lhes vai na alma, porque não são capazes de se mostrar.
Quando alguém mexe comigo, quando alguém tem sumo para espremer, ou pelo menos me dá a entender que tem, a primeira coisa que faço é dizer que essa pessoa me é importante, e depois, o tempo, clarificará se assim é ou não é, e tirar-se-ão as dúvidas, e se por acaso assim não é, então porque não assumir? E se assim é porque não dize-lo também? Pena é, que as pessoas não sejam sinceras, e não sejam capazes de dizer sim ou não, e prefiram o talvez. Eu cá por mim, se me interesso por uma pessoa, mas não interesso a essa pessoa, gosto de ouvir que não sou o tipo dela, que lamenta mas que não há espaço, em vez de estar a fazer joguinhos florais de miúdos platónicos, que não sabem ainda o que querem da vida.
Quando se quer… trepa-se a bolota, quando se não quer, deixa-se que outros apanhem a bolota, mas saímos da frente da árvore.
Empatas e cromos… esta este mundo cheio deles, mas continuo a dizer que os piores são os hipócritas, e desses, fujo a sete pés (não no sentido lato, mas em termos de relacionamento, que medo não tenho a nada nem a ninguém), pois são os que nos mandam sorrisos e nos batem nas costas, mas são aqueles que nos usam enquanto podem e precisam, e na primeira dificuldade que tenhamos nos deixam em pleno deserto sem agua.
Já agora vale a pena pensar nisto
Beijos a quem é de beijos
Miro
20 julho, 2007
Um pensamento
Li isto num pagina de uma pessoa amiga.....
"As vezes construimos sonhos em cima de grandes pessoas... O tempo passa... E descobrimos que grandes mesmo eram os sonhos e as pessoas pequenas demais para torna-los reais"
Acho uma maxima fora de série
Beijos a quem é de beijos
Miro
"As vezes construimos sonhos em cima de grandes pessoas... O tempo passa... E descobrimos que grandes mesmo eram os sonhos e as pessoas pequenas demais para torna-los reais"
Acho uma maxima fora de série
Beijos a quem é de beijos
Miro
19 julho, 2007
Memorias
Podemos contar histórias
podemos falar do mundo
se nao tivermos memórias
não somos nada no fundo
beijos a quem é de beijos
Miro
podemos falar do mundo
se nao tivermos memórias
não somos nada no fundo
beijos a quem é de beijos
Miro
Esperança
Da vida eu faço um arco
que rodarei em meu favor
de violencia estou farto
por isso apelo ao amor
o ódio, a raiva, a vingança
são sementes já tão podres
prefiro semear esperança
compreensão nas minhas odes.
beijos a quem é de beijos
Miro
que rodarei em meu favor
de violencia estou farto
por isso apelo ao amor
o ódio, a raiva, a vingança
são sementes já tão podres
prefiro semear esperança
compreensão nas minhas odes.
beijos a quem é de beijos
Miro
14 julho, 2007
Estátuas andantes
Um coração que nao sente
um corpo sem emoção
é uma estátua andante
no meio da multidão
uma lagrima saída
duma face apaixonada
é uma alma sentida
para amar e ser amada.
beijos a quem é de beijos... (para uma amiga)
Miro
um corpo sem emoção
é uma estátua andante
no meio da multidão
uma lagrima saída
duma face apaixonada
é uma alma sentida
para amar e ser amada.
beijos a quem é de beijos... (para uma amiga)
Miro
Estátuas andantes
Um coração que nao sente
um corpo sem emoção
é uma estátua andante
no meio da multidão
uma lagrima saída
duma face apaixonada
é uma alma sentida
para amar e ser amada.
beijos a quem é de beijos... (para uma amiga)
Miro
10 julho, 2007
08 julho, 2007
Mais uma noite fantabulástica
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Hoje, depois de estar cheio de miminhos da minha querida amiga Oriana numa bela conversa num barzinho de praia em Carcavelos, acabamos por ir á noite a um bar recomendável em Sintra que se chama Taberna do Trovador, onde por acaso actuou um grupo muito giro e bom que se chamam BOEMHIA, que cantam para além das musicas que eles fazem, Fausto, Luis Represas (trovante)(muito bem), Vitorino, Jose mario branco, etc., e, que a pedido de varias familias, la me puseram a cantar com eles, ou seja, passei a vocalista acompanhado pelos musicos Boémhia.
Foi uma noite linda, com a presença de bons amigos, e suponho de mais uma nova amiga, trazida pela mão da Oriana, que se chama Laura.
Benvinda Laura, e obrigado Oriana, Paula, Carlos Fanado, Maló e Angela, por mais uma noite explendida que passamos juntos.
Como ja disse anteriormente, que o vento continue a soprar, e que não pare mais estes afectos singelos, mas com imensa profundidade.
Um muito obrigado a todos.
Beijos a quem é de beijos
Miro
07 julho, 2007
Concerto de Rodrigo Leão (Lisboa)
Fiquei deveras surpreendido com tanta qualidade musical e com tanta entrega colectiva como ja não assistia a vários anos.
Um concerto de grandes músicos, que em determinada altura, a violinista me conseguiu por de lagrima no olho, com a devoção com que tocava o seu violino, pois nao se sabia ou não se notava, onde acabava um e começava o outro, tal era a fusão entre instrumento e instrumentista. Amiga de um casal amigo, no fim do espetaculo, veio dar um beijinho, e como sempre disse, com uma grande humildade, agradeceu os elogios que tecemos com um leve corar de face, o que prova como sempre que os grandes, são sempre humildes.
Do Rodrigo Leão apenas tenho a dizer, que é pena não haver mais uns quantos como ele em Portugal, pois a qualidade,a beleza das orquestraçoes, são de uma força inimaginável tendo em comparação com o que se faz em portugal em termos musicais.
Todas as interpretes tinham igualmente uma grande qualidade, e um domínio de voz excelente, mas, sobressaiu-se duas vozes portuguesas com grande calibre, projecção e beleza na entoaçao, e é reconfortante também saber que sabem projectar a voz com suavidade, melodia e entrega de alma.
Bem... tudo isto foi maravilhoso, mas mais maravilhoso ainda, foi mais uma vez ter a companhia de gente boa, de grandes amigos, e do reboliço de andar em restaurantes a morfar coisinhas tão boas, em lugares tão belos.
O Robalo na praia da Adraga estava divinal, mas o xines no casino do estoril nao lhe ficava atras... bem rematadinho por conveniencia por causa do concerto que era ao lado, na portugália com um bife bem molhadinho e tenro.
É só somar pontos, e felizmente rever amigas que a muito ja nao via, e outras novas que conheci de grande primor.... e .... ai.... Diana.... es muito mais gira ao vivo, o teu maridão tem de te valorizar imenso. :P
Beijos quem é de beijos.
Miro, em mais um fim de semana entre amigos do coraçao.
PS: A praia estava excelente.
Um concerto de grandes músicos, que em determinada altura, a violinista me conseguiu por de lagrima no olho, com a devoção com que tocava o seu violino, pois nao se sabia ou não se notava, onde acabava um e começava o outro, tal era a fusão entre instrumento e instrumentista. Amiga de um casal amigo, no fim do espetaculo, veio dar um beijinho, e como sempre disse, com uma grande humildade, agradeceu os elogios que tecemos com um leve corar de face, o que prova como sempre que os grandes, são sempre humildes.
Do Rodrigo Leão apenas tenho a dizer, que é pena não haver mais uns quantos como ele em Portugal, pois a qualidade,a beleza das orquestraçoes, são de uma força inimaginável tendo em comparação com o que se faz em portugal em termos musicais.
Todas as interpretes tinham igualmente uma grande qualidade, e um domínio de voz excelente, mas, sobressaiu-se duas vozes portuguesas com grande calibre, projecção e beleza na entoaçao, e é reconfortante também saber que sabem projectar a voz com suavidade, melodia e entrega de alma.
Bem... tudo isto foi maravilhoso, mas mais maravilhoso ainda, foi mais uma vez ter a companhia de gente boa, de grandes amigos, e do reboliço de andar em restaurantes a morfar coisinhas tão boas, em lugares tão belos.
O Robalo na praia da Adraga estava divinal, mas o xines no casino do estoril nao lhe ficava atras... bem rematadinho por conveniencia por causa do concerto que era ao lado, na portugália com um bife bem molhadinho e tenro.
É só somar pontos, e felizmente rever amigas que a muito ja nao via, e outras novas que conheci de grande primor.... e .... ai.... Diana.... es muito mais gira ao vivo, o teu maridão tem de te valorizar imenso. :P
Beijos quem é de beijos.
Miro, em mais um fim de semana entre amigos do coraçao.
PS: A praia estava excelente.
01 julho, 2007
Tempo de vida
Há pessoas que se contentam com pouco
Que lhes basta a futilidade como prazer
Não se entregam num amor louco
Vivem a vida a pensarem em só ter
Das emoções ou sentimentos
Não querem ouvir falar
Querem festas e eventos
E tudo o que está a dar
Querem mostrar-se ao mundo
Necessitando de eterna afirmação
Chamam, berram todo o segundo
Fazem sempre grande confusão
Sensibilidade é parvoíce
Amor é coisa do passado
Sentimentos são idiotice
Ternura põe-se de lado
Depois é vê-los no tempo
Quando chega a hora certa
Sozinhos em pleno lamento
Fazem aí a descoberta
Mas é tarde para recuperar
O tempo que desperdiçaram
E quando querem amar
Olham para os que usaram
Mas nada recebem a mais
Do que o que semearam
Assim se fizeram banais
Terminam o que começaram.
Por olhar para ti agora
Por ver a dor que te assiste
Sinto tua alma que chora
E só posso ficar triste
Mas da opção que tomaste
Foi tua responsabilidade
Aquilo em que te tornaste
É reflexo da tua vaidade.
Miro
Que lhes basta a futilidade como prazer
Não se entregam num amor louco
Vivem a vida a pensarem em só ter
Das emoções ou sentimentos
Não querem ouvir falar
Querem festas e eventos
E tudo o que está a dar
Querem mostrar-se ao mundo
Necessitando de eterna afirmação
Chamam, berram todo o segundo
Fazem sempre grande confusão
Sensibilidade é parvoíce
Amor é coisa do passado
Sentimentos são idiotice
Ternura põe-se de lado
Depois é vê-los no tempo
Quando chega a hora certa
Sozinhos em pleno lamento
Fazem aí a descoberta
Mas é tarde para recuperar
O tempo que desperdiçaram
E quando querem amar
Olham para os que usaram
Mas nada recebem a mais
Do que o que semearam
Assim se fizeram banais
Terminam o que começaram.
Por olhar para ti agora
Por ver a dor que te assiste
Sinto tua alma que chora
E só posso ficar triste
Mas da opção que tomaste
Foi tua responsabilidade
Aquilo em que te tornaste
É reflexo da tua vaidade.
Miro
Tempo de vida
Há pessoas que se contentam com pouco
Que lhes basta a futilidade como prazer
Não se entregam num amor louco
Vivem a vida a pensarem em só ter
Das emoções ou sentimentos
Não querem ouvir falar
Querem festas e eventos
E tudo o que está a dar
Querem mostrar-se ao mundo
Necessitando de eterna afirmação
Chamam, berram todo o segundo
Fazem sempre grande confusão
Sensibilidade é parvoíce
Amor é coisa do passado
Sentimentos são idiotice
Ternura põe-se de lado
Depois é vê-los no tempo
Quando chega a hora certa
Sozinhos em pleno lamento
Fazem aí a descoberta
Mas é tarde para recuperar
O tempo que desperdiçaram
E quando querem amar
Olham para os que usaram
Mas nada recebem a mais
Do que o que semearam
Assim se fizeram banais
Terminam o que começaram.
Por olhar para ti agora
Por ver a dor que te assiste
Sinto tua alma que chora
E só posso ficar triste
Mas da opção que tomaste
Foi tua responsabilidade
Aquilo em que te tornaste
É reflexo da tua vaidade.
Miro
Que lhes basta a futilidade como prazer
Não se entregam num amor louco
Vivem a vida a pensarem em só ter
Das emoções ou sentimentos
Não querem ouvir falar
Querem festas e eventos
E tudo o que está a dar
Querem mostrar-se ao mundo
Necessitando de eterna afirmação
Chamam, berram todo o segundo
Fazem sempre grande confusão
Sensibilidade é parvoíce
Amor é coisa do passado
Sentimentos são idiotice
Ternura põe-se de lado
Depois é vê-los no tempo
Quando chega a hora certa
Sozinhos em pleno lamento
Fazem aí a descoberta
Mas é tarde para recuperar
O tempo que desperdiçaram
E quando querem amar
Olham para os que usaram
Mas nada recebem a mais
Do que o que semearam
Assim se fizeram banais
Terminam o que começaram.
Por olhar para ti agora
Por ver a dor que te assiste
Sinto tua alma que chora
E só posso ficar triste
Mas da opção que tomaste
Foi tua responsabilidade
Aquilo em que te tornaste
É reflexo da tua vaidade.
Miro
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