Como as arvores
a vida, que nos fustiga
nos abala e maltrata
que nos cria a fadiga
daquilo que nao nos mata
e como as arvores vivemos
no meio de tempestades
fogem as folhas que temos
ficam algumas amizades
e por muito inverno que passe
sempre chega a primavera
a nossa alma renasce
e já poucos há à espera
e grão a grão se repõem
tudo aquilo que perdemos
vem devagar, mas impõem
do mesmo que semeamos
E em crescendo acelera
toda a mudança auspiciosa
faz jus a toda essa espera
e carrega a alegria de uma rosa
Por tanto tempo esperei
de esperança firme e hirta
que em momento breve verei
de felicidade infinita
21-01-2025
