12 janeiro, 2009

Mais um livro que estou a ler de Carlos Pastorino





Mais um livro que estou a ler, desta vez tocou a Carlos Pastorino com o título de Técnicas de Mediunidade.
O livro é excelente na demonstração da mediunidade e na relação que a electricidade tem nas várias fazes comparativas que faz. Com exemplos bem definidos, prova uma leitura técnica e um conhecimento da electricidade profundo e de como ela se transporta. Para além disso, as referencias que faz á necessidade da evolução humana, e aos seus comportamentos, fez-me retirar uma passagem que tem, que é exactamente o que eu me canso de dizer a alguns amigos e conhecidos, mas que não conseguem entender ou então não querem mesmo, quando eu refiro que elevação moral não tem nada que ver com espiritualidade, ou com a ligação a religiões, mas sim, a prova dada pelas pessoas pelos seus actos de que são melhores pessoas e mais humanas e humanitárias. Assim ele diz no seu livro...

…Como vemos, mediunidade ou comunicação de espíritos não é fenómeno religioso, mas puramente física, eletromagnético, obedecendo a todas as leis da eletrônica. Quem compreender isso, perceberá que “ser bom”, “fazer o bem”, “perdoar e amar” não são VIRTUDES religiosas, mas FORÇAS CIENTIFÍCAS que permitem à criatura uma elevação de vibrações e uma ascensão a planos superiores. Quem é inteligente, é bom por princípio científico. Por isso, há tanta gente boa sem ser religiosa, e até dizendo-se “ateia”. E tantos que professam religião e que, não tendo compreendido o fenómeno, permanecem na ignorância do mal…

Como podem ver, não adianta tentar ser um entendido em matéria de espiritualidade, ter mediunidade em abundância, ser médium de varias características, mas, como Jesus dizia, fora da caridade não há salvação.
Isto quer dizer mais ou menos que podemos de facto ter um conhecimento invulgar, mas não conseguirmos limar as arestas das nossas imperfeições, e não mudarmos alguns aspectos da nossa maneira de ser, e portanto, se não nos damos, se não conseguimos de facto deixar de apenas usar as palavras e começar a praticar os actos, então, pouco adiantamos a nossa caminhada.

Já agora vale a pena pensar nisto

Beijos a quem é de beijos e abraços a quem é de abraços.

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