É muito tarde
Que as sementes do amor desabrochem
adubadas com abraços e beijos sentidos
que haja compaixão dos sem abrigos
e os alforges de miséria se esvaziem
que a vida ganhe sentido e felicidade
que o amor nunca se perca na idade
e os afectos possuam carimbo forte
e que a união humanitária ninguém corte
que os laços de amizade sejam elos
de aço cimentado com imenso fervor
que a vida cinzenta ganhe muita cor
e os que eram brutos sejam singelos
Que as almas percebam a essência
desta vida que lhes foi oferecida
que cultivem por demais a paciência
onde antes era forma agressiva
é muito tarde para não agarrar a vida
e fazer dela o mestrado que nos falta
onde amar seja a mais bela partida
e no exame, passemos com nota alta.
Miro Couto
24/10/2019
24 outubro, 2019
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