vi-te de saia rodada
num perfeito rodopiar
numa dança entrelaçada
entre o vento e o mar
e numa nuvem que vaga
numa onda de maré
vi-te de saia rodada,
a rodopiar num só pé
vem de roda
vem de roda
vem de roda sem parar
eu quero ver-te de roda
até que finda o luar
a
luz que te ilumina
é perfeita em armonia
solta a alma p'ra vida
solta a tua alegria
vem de roda
vem de roda
vem de roda sem parar
eu quero ver-te de roda
até que finda o luar
17 outubro, 2015
26 julho, 2015
Hoje Bebia-te
hoje bebia-te
num trago sôfrego e longo
onde as gotículas escorrem
imiscuidas no prazer gostativo
entre o palato e o coração
numa felicidade efémura
mas de inquietante desejo
hoje bebia-te,
e, de forma inusitada
esquecia-me do mundo
e das dores parideiras
que as cretinices do poder
chagam em largas feridas
cobrindo o corpo em lamurias
Hoje bebia-te, em tragos largos
de paixão irreflectida
que nos desamarra os conceitos
que nos agrilhoam na urbanidade mesquinha
Hoje bebia-te, em caneca gelada
a borbulhar pensamentos escorreitos
desta vida insana peculiar
mas nunca menos de meio litro
de fermentada cerveja pra consolar
como se viciado fora, do etilico aroma.
Miro Couto 26-07-2015 cheio de sede
num trago sôfrego e longo
onde as gotículas escorrem
imiscuidas no prazer gostativo
entre o palato e o coração
numa felicidade efémura
mas de inquietante desejo
hoje bebia-te,
e, de forma inusitada
esquecia-me do mundo
e das dores parideiras
que as cretinices do poder
chagam em largas feridas
cobrindo o corpo em lamurias
Hoje bebia-te, em tragos largos
de paixão irreflectida
que nos desamarra os conceitos
que nos agrilhoam na urbanidade mesquinha
Hoje bebia-te, em caneca gelada
a borbulhar pensamentos escorreitos
desta vida insana peculiar
mas nunca menos de meio litro
de fermentada cerveja pra consolar
como se viciado fora, do etilico aroma.
Miro Couto 26-07-2015 cheio de sede
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