30 novembro, 2005

Entender o amor

Amanhã é dia de festa e canta a minha alma, porque o menino acbelix faz meio século de existencia. Ora para entender o amor que sempre dei e quis dar aos outros, para entender o amor que damos e recebemos, mal alguém que me é especial e querido, se propos a contactar o meu mais antigo e melhor amigo (para além do meu pai claro), ele sem perceber que era para ser segredo a sua vinda ao porto se houvesse possibilidade, sem se fazer regatear, disse: ó pá, os teus 50 anos? então deixa la ver, éu tenho aulas na sexta que ca nao fazemos ponte, mas só se for e vier no mesmo dia (ele esta em lisboa), e se bem que uma atitude destes nao me surpreende visto ser ele apenas e somente o meu melhor amigo (ainda lhe devo muita guita), por outro lado, fico sempre surpreendido com os actos de amor que me dão, talvez porque sempre os tive com os meus amigos, mas nunca me habituei, e se calhar nao deixei que mos demonstrassem a mim, como se calhar eles sempre me deixaram demosntrar a eles.
É claro que também haverá pessoas que irão dizer que me amam, mas que por este ou aquele motivo nao aparecem, haverá pessoas que gostavem tanto mas tanto de mim, que quando eu deixei de lhes poder olhar para o umbigo, depressa esqueceram que eu era o seu melhor amigo, e outras, que eu fui amigo de muitos anos, mas só enquanto tive dinheiro e posição social, para eles se sentirem no céu a minha volta. Talvez por isso, talvez porque é nas alturas de maior dificuldade que se juntam os que nos amam, que para mim, mais valor tem de facto, os que estão presentes, e os ausentes por motivos que se sabem serem inadiáveis, e que nem por isso faço referencia como tendo duvidas da amizade deles, ou do amor que sempre partilhei com eles (partilhar é dar e receber). É claro que não estou a menosprezar ninguém, mas sim apenas e somente a valorizar algém que me deu varias provas da sua amizade e do seu amor, e que nao ficam duvidas nenhumas do amor que por ele também eu tenho, e que tenho provado ao longo destes mais de 30 anos que convivemos.
Obrigado Maló pela amizade que demosntras-te sempre, e obrigado pelo amor que patilhas-te comigo (sem cenas gays, lololol) e que se Deus quiser, ainda haveremos durante muitos e longos anos de partilhar.

25 novembro, 2005

Humildade e simplicidade

Nós, seres humanos, somos mesmo bichinhos com muito para aprender e para evoluir. Quando as vezes falamos de perceber determinada filosofia de vida, ou determinado caminho, as vezes, sentimos que ja sabemos tudo, e que não nos "rebaixamos" a filosofias onde a caridade, a humildade e a simplicidade, marcam a diferença. Ás vezes, porque ja lemos uns quantos livros e devoramos umas quantas bibliotecas, achamos que ja tudo sabemos, mas como diz o ditado popular, um burro carregado de livros, não é um doutor, ou diria eu, um mestre em fisica, poderá ser uma nódoa em moralidade, ou um fisico ilustre, poderá não ser absolutamente, se nao tiver humildade e simplicidade. Que me adianta saber o que todos os livros escritos dizem, que me adianta ser a pessoa mais bem formada culturalmente, se depois venho para a rua, e me ponho a cagar leis, me ponho a exibir os meus conhecimentos, tento afirmar as minhas convicções perante as convicçoes dos outros, e se humilhar a filosofia dos outros que será diferente da minha? Que me adianta falar 20 linguas diferentes, ter milhões no bolso, e ter poderes quase absolutistas, e nao ter humildade?
Cá para mim, que acho que tudo o que é material é efémero, e que tudo o que possuímos nesta vida nos é simplesmente emprestado, deveríamos pensar que os outros, são feitos da mesma massa que nós, são iguais a nós, apenas a passar provas diferentes das nossas, ou seja, a aprender aquilo que, ou ja aprendemos, ou iremos aprender, porque só será prefeito, aquele que souber tudo, sobre tudo, e ja tenha sentido todas as dores, todas as provações, todas as angústias, para um dia, poder ajudar os outros, sabendo exactamente o que eles sentem.
Não adianta tapar o Sol com a peneira, pois os raios passam na mesma, e assim será com a verdade da vida, nao adianta tapar a luz do evangelho ou das leis divinas e imutáveis, como a lei de acção e reacção, a lei de causa e efeito, ou, que a sementeira e livre, mas a colheita é obrigatória, quero eu dizer, que ninguém colhe batatas onde semeou cebolas, e o que semeares, vais ser obrigado a colher, que é o mesmo que se semeares o mal, colherás o mal, e se semeares o bem colherás o bem. Resumindo, a simplicidade e a humildade, operam maravilhas, porquanto pode, entre nós, um pedido de desculpa ter um efeito desvastador, imaginemos o que uma prece poderá fazer por nós diante do Criador?
Será que sem humildade conseguiremos chegar a algum pedido de desculpa consistente? será que sem simplicidade e humildade poderão perdoarnos dos erros que cometemos?
Pensem so no que gostam de ver nos outros diante de vós, e tentem no minimo imita-los e ja sereis suficientemente humildes para evoluires e para poderem ser felizes.
Ja agora vale a pena pensar nisto


beijos a quem é de beijos


Miro

23 novembro, 2005

Que fazer?

Não é a primeira vez nem será naturalmente a última, que olhamos para os nossos amigos, ou para os nossos familiares, e os vemos em situações desagradáveis, de infelicidade ocultada.
Na maioria dos casos, olhamos, sentimos, sabemos, mas, porque nao queremos que sobre para nós, nao dizemos nada, e esperamos que as coisas fluam por elas proprias, não interferindo com o curso natural, que apesar de provocar sofrimento, na maioria dos casos será a melhor saída, pois não há melhor verdade que a verdade conseguida pelos proprios erros das pessoas, sentindo na pele o que nao perceberam antes.
Apesar de andar-mos sempre a procura da felicidade, na maioria das vezes, distraímo-nos com o fútil, e não vemos o essencial, e, procuramos sempre uma explicção e uma razão para não sermos felizes, e na maioria dos casos, culpamos sempre a vida e os outros, pelo que poderemos ter na mão e nao agarramos convenientemente.
Quero eu dizer com isto que, as pessoas com o frenezim a que estão sugeitas, que a vida lhes impõe, nao param para meditar, não são capazes de avaliar as suas vidas, e as vezes, muitas, olham para o material como primeirissima base de contrução da felicidade, e esqueçem que a felicidade, está num pequeno (cafuné) que se dá ou recebe da(o) companheira(o), de uma preocupação com os que estão ao nosso lado, recíproca, com as pequenas atenções de graciosidade e amor, com o olhar meigo e feliz que nos faz sentir que cada vez mais vale a pena.
Estou a dizer-vos isto porque é o que eu sinto, porque é o que eu procurava, porque é o que eu necessito, porque é em paz, e com todas essas amabilidades reciprocas, e com o preocupar-nos com o outro antes de nós, e, tendo alguem ao nosso lado que faz exactamente o mesmo, que nos poderemos sentir felizes, pois sabemos que a pessoas que está connosco, sente os nosso problemas, as nossas ansiedades, e tudo fará para nos ver com um sorriso no rosto, em vez de andar-mos com ar deconfiado, a pensar que a outra pessoa tera alguma coisa que nao a deixa ser amiga, e por isso mesmo feliz.
Não compreendo, porque numa faze de namoro as pessoas nao são capazes de perceber que o namoro é exactamente a fase de conhecimento mutuo, e que é nessa altura, que devemos testar se a pessoa que esta ao nosso lado seria capaz de fazer uma viagem por tempo indeterminado ao nosso lado, sem que tivessemos problemas com ele, ou se pelo contrariom imaginamos uma viagem de uns dias, mas sabemos que temos de levar comprimidos para as dores de cabeça, pois a viagem vai ser sobresaltada, e sem algum prazer, apenas a faremos para nao sermos desagradaveis perante o que esta connosco. Eu na consigo imaginar-me a viver uma vida, com uma pessoa que tenha um umbigo tão grande que so pense nela, e que queira tudo a girar a volta de si propria, como se fosse o centro do universo e nao houvesse mais nada para além dela. Se nao se partilhar tudo, todos os momentos, todos as angustias, todas as coisas, todas as alegrias, nao se pode efectivamente poder dizer que somos felizes, pois so poderemos ser felizes, mesmo, quando os que nos rodeiam sejam felizes também, e , só assim, poderemos ver que o que nos propomos a passar, arrastará para uma mesma simpatia, para uma mesma alegria, a convivência com os outros, pois, a felicidade estara em nós quando a vemos também no rosto daqueles que amamos, e com quem nos preocupamos.
Agora a questão é a seguinte: Que fazer quando vemos que as pessoas a nossa volta não são felizes, porque os respectivos companheiros, ou companheiras, nao fazem nada por isso, e são pessoas tão egoístas, que nao são capazes de pensar nos outros um minuto sequer, a nao ser para usar e abusar dessas pessoas, seja em que forma ou em que nome lhe chamem?
Que fazer, quando vemos pessoas castradas nas relacções que teem, que perdem a sua alegria, que deixam de sentir prazer livre, que deixam de ser elas proprias para nao desagradarem ao parceiro?
Que devemos fazer, quando açguem que nós amamos e tem uma relação de merda com a companheira, porque a compenheira dá mais atenção ao TER, que ao SER, e a felicidade, quando se faz cega e procura preencher-se com o trabalho, com os ganhos financeiros, para sua realização pessoal e para sua afirmação, em vez de se preocupar com a felicidade dos que estão com elas, ou com os que fazem parte das suas vidas?
Como disse, o que fazer nestes casos , em que é óbvio para nós que seria fácil ver as pessoas que nos são proximas felizes, mas como entenderão elas a nossa preocupação com a felicidade delas? como entenderia um irmão meu, se eu lhe disse-se: para para pensar, analiza a tua vida, ve o que está mal, e, juntamente com a tua companheira, ve se há possibilidade de corrigir esses erros, e se nao há, então faz entender que nao há obrigação em duas pessoas estarem juntas so porque decidiram viver juntas ou casar, e portanto, sera lógico, que se nao ha maneira de fazer com que a companhia perceba o que é felicidade, então provavelmente, o melhor será cada um seguir rumos difrentes e nao impedirem a felicidade dos outros, porque mesmo que de amigos apenas se tratasse, seria o minimo que um amigo deveria fazer pelo outro, ve-lo feliz, e se ele nao esta então, deveremos mesmo dizer-lhe que procure a felicidade.
Mas em que casos isto funciona? mas em que casos as pessoas estão preparadas para ouvir isto? e em que casos normalmente nao deixam de falar com as pessoas que querem ver a sua felicidade?
Dizia-me um verdinho um destes dias: Miro, dá-me na cabeça quando vires que nao está bem, porque se me zangar contigo sera coisa de um dia , porque sei que me queres bem e que queres o melhor para mim. Mas será que em boa verdade , ele nao ficaria zangado e a pensar que eu estava com ciumes, ou com outras cenas, como normalmente acontece, que nao aceitam que estejamos preocupados com eles, e pensem que apenas temos caprichos?
Não é fácil dizer a alguem que amamos, faz por ser feliz, e parte a louça, e parte a mobilia se for o caso, mas nao abdiques de ser feliz!
Eu sou feliz, e só vos quero ver como eu!

Ja agora pensem nisto

beijos a quem é de beijos

18 novembro, 2005

PARABÉNS verdinho

PARABÉNS VITINHO!!!

Parabéns por mais um aniversário, e parabéns porque me surpreendes todos os dias, com demosntrações de progresso e de sensibilidade, que fazem com que cada vez mais eu goste de ti (sem cenas gays, lol), e tu próprio, percebes que só dando é que recebemos, e, ontem foi um pouco o reflexo disso mesmo. Como disse a alguém de direito, estaria lá nem que chovessem pedras, porque a importancia do que és, e a importancia do que cada vez mais és, fazem de ti uma pessoa especial, e um manito cada vez mais querido.
Se num ano tens uma mão cheia de amigos contigo que ja te conhecem, e te apreciam, já tens o que a maioria das pessoas não tem, que é um verdadeiro amigo, quanto mais uma mão cheia, mas, continuando com a tua evolução no caminho que segues, acredita, que um dia destes, terás entre conhecidos e verdadeiros amigos, uma montanha de gente a tua volta, e, apenas terás de saber defender-te dos sanguessugas, que com alguma vigilancia, e com amor, eles denunciam-se, e afastam-se poir nao temos o sangue do tipo que eles gostam!
Um bem hajas, e espero sinceramente que como te disse, nos proximos 45 anos, possa brindar contigo da mesma forma, mas com muito mais alegria, e com muito mais amor por ti, porque será sinal de que a tua marcha evolutiva seguiu o mesmo caminho, e que eu ainda estarei cá para vos maltratar os neurónios.
Um grande abraço, e dois beijos do fundo do coração (mais uma vez, sem cenas gays, como diz o RICARDO) porque acho que mereces.

O MADURO
Miro

15 novembro, 2005

Eu queria

Eu queria poder dar-te o mundo
mas um mundo cheio de amor
onde pudessemos sonhar fundo
onde nao houvesse magoa nem rancor

eu queria dar-te a paz e felicidade
onde te sentisses sempre em flor
onde se trocasse o ódio pela amizade
onde se trocasse a raiva por amor

eu queria ver-te muito sorridente
num planeta onde a luz seja brilhante
e aí sim, ficaria eu todo contente
onde o carvão se tranforma em diamante

eu queria so pela beleza, pelo calor
pela ternura, por afecto, pela bondade
virando o que era sujo, por claridade
tornando este lugar bem melhor
para bem da humanidade
e para bem de ti, ó amor!

Miro (sou quem sabes maria alice)

10 novembro, 2005

Perseguição política e politicos mal formados

Ouvi na radio, que o nosso governo está a pensar em atirar-se aos bens pessoais dos empresários que declararem falência, ora, isto irá provocar que os empresários pensarão duas vezes antes de se meter em aventuras, pois ninguém está livre de lhe acontecer o que me aconteceu a mim, de ficar sem possibilidades de continuar a empresa de tantos desfalques que apanhei. Se quisessemos pensar que os nossos politicos quando erram deveriam também pagar com os seus bens pessoais, será que haveria candidatos? será que haveria pessoas dispostas a candidatar-se a lugares públicos?? onde para a tolerância tão apregoada a uns anos dos ditos Socialistas??' será que a tolerância é so para com os ministros ou secretários de estado que perseguem os cidadãos como se de criminososse tratem, como aconteceu com o sr. Vara e as multas na estrada, e que depois o metem na Galp a ganhar rios de guita (esperemos que nao trate os funcionários da Galp como os cidadãos, senão daqui a pouco a galp nao tem funcionários e aumentam os casos de suicidio), e agora querem achar que os nossos emprésários são todos uma cambada de vigaristas? e agora não é so sermos os piores condutores do mundo (com a merda de estradas que temos, sem pisos de segurança) e passamos a ter os empresários mais vigaristas?? so porque nao sabem gerir os bens públicos em condições e de fazer a economia florescer? quem paga são os empresários que até fome passam para tentar aguentar os problemas??? que cambada de cabrões pomos nós no poder, capazes de achar que todos são como eles, uns falsários vigaristas, que se enchem a comprar tudo o que podem, submarinos para pesca desportiva, porque nao servem para mais nada, e aeroportos a correr, porque dará tantas luvas como as armas???... será que cada um pensa que os outros são aquilo que eles são? ou eja, acham que os nossos empresários são vigaristas porque de facto os vigaristas são eles??? será que é mais fácil acusar os outros do que reconhecer que somos uma merda? e estou a falar de políticos sim, dos senhores que se apoderam dos bens públicos e se acham com o direito de chamar nomes a quem é sério, sem mais nem menos, e que acusam as pessoas, como se os habitantes do nosso país fosse um bando de marginais, e so os respectivos políticos escapassem a isso, quando exactamente se passa o contrário, somos um povo sereno e farto de ser xulado por cabroes que se apanham no poder, e usam e abusam desse poder, alternando com demagogia ( mentiras atras de mentiras), esvasiando a confiança que neles se deposita, e fazendo crer que são eles apenas a classe de vigaristas que mais prolifera neste humilde e bom País, e que deveriam orgulhar-se dos empresários e do povo que teem, que apesar de serem maltratados, roubados, espesinhados, ainda nao pegaram em armas, para acabar com esta cambada de cobardolas com cursos de direito (cursos de bem enganar sem ser apanhado) que tudo sabem fazer para se governarem a eles e aos amigos, e pouco ou nada se preocuparem com a beleza do povo que teem.
Deixem-se de merdas e governem, mas com consideração por aqueles que alguma coisa fazem, e nao se ponham a cagar leis que se deveriam aplicar a vós, se calhar até com pena de prisão.
Um bem hajam e acordem...

Miro

07 novembro, 2005

Medo de ser amigo?

Em conversa com um dos meus verdinhos, e por causa de um pedido meu, falou-se das várias hipoteses de tentar ajudar alguém, que o mais provavel é não querer ser ajudado, ou se calhar, pior ainda, é não ouvir o que se tem para lhe dizer, e , nestas circunstancias, chegava á conclusão o meu berdinho, se nao seria melhor arranjar outra forma de chegar lá, sem confrontar a pessoa ou pessoas em questão, sabendo que quando se tocar no assunto, vai haver respostas tortas, vai haver algumas palavras desconfortáveis, tais como, quem és tu para dizeres se eu estou bem ou se estou mal, e quem és tu para me dares conselhos. Ora, eu que nestes casos acho que a nossa consciencia é que é a nossa maior conselheira, digo sempre que prefiro perder um amigo por o chamar a atenção, do que perder um amigo, sabendo que o poderia perder, e nao ter feito nada por isso. Imaginemos o seguinte: Imaginemos que um nosso amigo está em vias de ficar com uma doença grave, e que, se nós intervervirmos e lhe chamarmos a atenção, apesar de ele resmungar, o poderemos salvar de tal sofrimento... que é que devemos fazer?... deixa-lo a sua sorte, porque ele nos vai confrontar e resmungar, ou flar-lhe ainda que ele deixe de nos falar a nós?... ve-lo a ficar doente e a morrer, porque nao lhe dissemos nada, ou nao fomos capazes de nos zangarmos com ele, ou se ele morrer depois de o avisarmos, ficarmos com a consciencia tranquila de que tudo fizemos para que ele nao estivesse doente? ou se ele passados uns tempos, e estiver completamente bom, vir dar um abraço e dizer que afinal, os amigos são os que se zangam connosco quando nós não queremos ouvi-los e ouvir o amor que eles nos teem?
Para mim, sero amigo, é mesmo que se zanguem connosco, dizer-lhes o que temos a dizer, dar-lhes a nossa opinião, e se a quiserem receber como amor que lhes estamos a dar, muito bem, se quiserem achar que são os maiores, e que nada nem ninguém lhes pode dizer nada, então, deixemo-los cair, para que depois no buraco do sofrimento, eles saibam pedir ajuda, pois só assim eles perceberão que a nossa mão e o nosso amor estará presente.
Pensem só que, quem sob o risco de pensarem mal dele proprio, é capaz de correr os riscos e dizer-nos que estamos mal, apenas deveríamos agradecer-lhes, ainda que nao estejemos de acordo com eles, pois são paletes de amor que lhes estamos a dar.

Já agora, vale a pensa pensar nisto

beijos a quem é de beijos

Miro (fatela, careta, etc e tal)

04 novembro, 2005

Acreditar

Muitas das pessoas que passam por situações em que se "perdem", e depois se "encontram", ao fim de umas quantas conversas, ao fim de umas quantas noites passadas a conversar e a dar força, ao fim de umas quantas lagrimas e sorrisos largados, ao fim de uma quantidade de amizade dada, ficam com a sensação de que aqueles que estiveram dispostos a dar essa força, e a dar essa amizade, passam a ser dispensáveis a partir do momento que ficam robustas o suficiente para se pensarem autónomas, e logo por isso desprezarem de alguma forma, os lugares e as pessoas que fizeram a diferença, quando estavam "perdidos".
Não faltarão, já de seguida, algumas pessoas a perguntar se o recado é para mim, e poderia nomear muitas, logo portanto, nao nomeando nenhumas, percebem que se trata de mais um texto genérico, sem querer mandar recados a ninguém, mas que pode e deve ser como sempre, motivo da nossa reflexão, para que amanhã, quando estivermos outra vez perdidos, estejamos prontos a aceitar que as pessoas ja nao estejam de pernas abertas a primeira como estavam antes, dando portanto lugar a que as pessoas pensem muito bem nas actitudes que teem. Quero dizer que, uma vez, um determinado verdinho, com quem eu perdia imenso tempo a conversar, (e me dava e dá muito gozo) chegou um dia ao local do crime (pédagua), com as asas levantadas, e na altura só lhe disse que quanto mais ele alto voas, mais cuidado tens de ter com as torres, porque um dia podes esbarrar numa delas e se cais, ficas em pedaços... ora esse dito cujo verdinho, ao outro dia, apareceu a pedir desculpa, o que fez com que eu ficasse derretido, e que o admirasse como ainda hoje o admiro, pela humildade que ele demonstrou na altura, e da forma com que ele nao renegou os que sempre estavam dispostos a mostrar-lhe o caminho, e a ajuda-lo na tarefa complicada que é viver.
Outros há, infelizmente, que porque estarão naquela fase linda de serem os maiores e melhores, acharem portanto desprovido o sentido de estarem com os ditos cujos que na altura certa la estavam, e portanto, não precisam nem querem estar, ou partilhar com outros, o que receberam ou aprenderam.
O que eu acho lamentável no ser humano, é o egoísmo, é aquela coisinha feia, que eu agora estou bem, portanto quero é que se fodam, porque até sei que quando estiver mal, voces estão aí outra vez para me darem o que eu necessito, e posso perfeitamente deixar de aprender, pois ja sei tudo, e ja nao perco tempo com aqueles que até se preocuparam comigo, e que nem quero saber deles, nao vá eles lembrarem-me que ja estive na merda (digo eu em grego antigo).
É mesmo a esse tipo de pessoas que deveremos dizer-lhes que o mundo dá voltas e voltas, e o que nos parece ser uma coisa irremediávelmente segura, as vezes não é, e como dizem os chineses, nao se deve cuspir no prato que nos deu a comer a sopa, pois, quem sabe, um dia, se calhar la teremos de la ir outra vez, porque provavelmente ainda nao aprendemos a lição.
Sei que aqueles de quem gosto, os ataco com algum sentido moral, porque é de moralidade que o mundo precisa, e que alguns deles, nao querem deixar os charros, as grandes bubas, e portanto, o melhor é afastarmo-nos do que ouvir sermões, de alguém que gosta de nós e nos diz, façam o que quiserem, mas... pensem um bocadinho antes de fazerem seja la o que for que prejudique a vossa saúde, e pensem se são vossos amigos aqueles que vos arrastam para os charros e para as grandes bubas, e que felicidade é que essas pessoas, vos podem oferecer, e com que saúde.
Não quero parecer conservadorista, do tipo fatela, que nao admite as coisas que os jovens fazem, mas nao se esqueçam que quando era da vossa idade, fui demasiadamente assediado para me meter em charros, em marijuana, e outras merdas afins, que com 14 anos me chamavam de careta, mas, sempre preferi ser careta que uma pessoa sem personalidade capaz de dizer NÃO a merda que me tentam meter no corpo.
Gostava que parassem para pensar, que os vossos amigos, sao aqueles que se preocupam com o vosso bem estar, mas, que ao mesmo tempo são capazes de vos foder a cabeça quando estais fora do bom caminho, porque os que vos empurram para fora do bom caminho, são apenas carrascos da vossa futura vida, e esses, para além de pagarem a factura deles, terão de pagar a factura do mal que vos fazem também.

Pensem nisto, e como sempre decidam por vós.

beijos a quem é de beijos

03 novembro, 2005

Amor próprio

Muitos dos meus amigos e amigas, quando lhes digo que devem ter amor proprio, ficam na dúvida, se isso nao pode ser considerado, vaidade, egoísmo, etc.. Dentro do que eu chamo amor proprio, e o que se sub ententende por isso, é que devemos por obrigação gostar de nós, e mesmo quando tentam destruir as nossas bases, não o permitirmos, e mostrar que somos melhores, que mesmo quando tentam por-nos a chorar, somos auto suficientes para nos manter-mos alegres, vivos, cheios de força, e pensarmos que aqueles que hoje nos fazem mal, um dia terão alguém que lhes faça mal a eles, e quem sabe, se um dia, já nós lhes fizemos mal a eles, e , estaremos a receber o que merecemos.
Posto isto o que eu digo é que devemos manter o nosso amor proprio no cimo, e se pensarmos que se ajudar-mos alguém esquecemos os nossos problemas, então façam la alguma coisita pelos outros, e verão que o vosso exemplo fará com que, para além de esquecerem os vossos problemas, ficam com a vossa alma mais leve e mais alegre, porque ao ajudarem os outros e ao verem-nos alegres, isso contagia-vos e faz com que até parece uma tarefa de menos importância, e faz com que as vossas energias subam muito, e vos valorise. Que tal termos amor proprio, por forma a poder dar um pouco de nós aos outros, em vez de andarmos a chorar pelos cantos e a lamentar-nos da vida que temos??? vamos nessa? butes para a alegria???

eu ja fuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

beijos a quem é de beijos