27 novembro, 2003

Cada vez mais na mema

http://tôdecabeçafodida.ciao.putanet/querupaz.h(oje)t(tirava)m(uita)l(uz)


Sodadesdiscrevercomomapetecesemterquedarexplicaºçoesaninguemdoqueestouafazeroudoquequerofazer. hadiasfodidasnanossavidaemquetudocorrecomócaralhoenempodemosrespiraroutermospazsuficientepara
encontrarmosonossocaminhotranquilosemtermosquedarsatisfaçoesameiomundoemaisoutro. Estouquasecommeioseculodevidamasparecequeaindanaosouautonomoporquetodaagentemeperguntaoque
façocomofaçooqueheidefazerouseestouafazerbemoumalmasninguemmeperguntaseeugostodefazerousegosto
deestarousegostoapenasdeviver. Avidaestáfodidacomocaralhomasaminhaalegriadeviverquenestemomentoestaestacionadaeraacoisaqueme
restavaparaaguentartantapressãosejaelaprofissionalousejaelaparticularnaomedandosequerumarestiade
descansço.porissoesperoconsguirvoltaraporascoisasnositiocertoenaoterdelevarcomestamerdapormuitomais
temposenaorebentoevaihavermerdapormuitolado.

o primeiro dia

A princípio é simples anda-se sozinho
passa-se nas ruas bem devagarinho
está-se bem no silêncio e no burburinho
bebe-se as certezas num copo de vinho
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

Pouco a pouco o passo faz-se vagabundo
dá-se a volta ao medo e dá-se a volta ao mundo
diz-se do passado que está moribundo
bebe-se o alento num copo sem fundo
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

E é então que amigos nos oferecem leito
entra-se cansado e sai-se refeito
luta-se por tudo o que se leva a peito
bebe-se e come-se se alguém nos diz bom proveito
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

Depois vêm cansaços e o corpo fraqueja
olha-se para dentro e já pouco sobeja
pede-se o descanso por curto que seja
apagam-se duvidas num mar de cerveja
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

E enfim duma escolha faz-se um desafio
enfrenta-se a vida de fio a pavio
navega-se sem mar sem vela ou navio
bebe-se a coragem até dum copo vazio
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

Entretanto o tempo fez cinza da brasa
outra maré cheia virá da maré vaza
nasce um novo dia e no braço outra asa
brinda-se aos amores com o vinho da casa
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

26 novembro, 2003

Fausto

Lembra-me um sonho lindo
Quase acabado
Lembra-me um céu aberto
Outro fechado
Estala-me a veia em sangue
Estrangulada
Estoira no peito um grito
À desfilada
Canta rouxinol canta
Não me dês penas
Cresce girassol cresce
Entre açucenas
Afaga-me o corpo todo
Se te pertenço
Rasga-me o ventre ardendo
Em fumos de incenso
Ai, como eu te quero
Ai, de madrugada
Ai, linda
Assim deitada
Ai, como eu te amo
Ai, tão sossegada

25 novembro, 2003

A sociedade em que vivemos

Gostaria de dividir em três pontos esta abordagem a sociedade que temos e aos valores que se perderam, e que, por força da sociedade de consumo bruta em que vivemos, são considerados “fatelas”, tais como o amor, amizade, fraternidade, paz, etc e tal.

Antigamente, quando chamava-mos amigo a alguém, o valor que essa palavra tinha, era fundamental para demonstrar que sentíamos por uma pessoa, um carinho especial, que essa pessoa poderia contar connosco, e que nós poderíamos contar com essa pessoas, naqueles momentos em que uma palavra, um ombro, um gesto, poderia significar o alento para ultrapassar-mos uma dificuldade, Neste momento, deparamo-nos com o tipo de “amigo” que nada tem a haver com a filosofia que então existia, mas sim, ser amigo do gaijo importante, do gaijo influente, do gaijo conhecido, do gaijo que manda, do gaijo que conhece gaijas, porque ao dizer-mos que aquele gaijo é meu “amigo”, estamos, ou estão, que eu não embarco nesse comboio, a querer mostrar a importância que tem, pelos relacionamentos que tem nas influencias desta sociedade quase Salazarista em que vivemos.
A amizade neste momento, não tem valor emocional, mas sim valor patrimonial, pois raramente se vê pessoas, desinteressadas, a ajudar os amigos que precisam, mas vê-se muito, ajudar alguém com o intuito de receber muito mais, ou seja, se o gaijo esta a precisar de mim, e nada terá para me dar (material) no futuro, esse, está completamente sozinho, porque nada nem ninguém lhe vai valer, pelo contrário, se alguém precisa de um amigo, mas pode dar mais do que vai receber, nessa altura, aparecem uns quantos, que referem mil vezes que nos estão a ajudar, mas ao menor deslize, cobram-nos tudo com juros e correcção monetária, de tal forma que a dívida que contraímos, fica de tal maneira pesada, que nem sabemos, se não teria sido melhor não a receber.
Eu tenho um AMIGO, que nestes 30 anos, tem dado á essência da palavra, o seu verdadeiro sentido, pois já me ajudou quando nada tinha, foi ajudado quando eu tinha alguma coisa, e me voltou a ajudar quando fiquei na merda, provocado por uma série de situações que esta merda de políticos, e de sociedade, impele contra nós, que é nem mais nem menos, proteger os vigaristas, e maltratar as pessoas bem intencionadas.
Se repararem bem nas palavras, eu usei “bem intencionadas” e “não pessoas de bem”, porque da-se a ideia, que pessoas de bem, são uns quantos “coronéis” que escravizaram noutros e neste País algumas pessoas, fizeram fortuna, e voltaram como comendadores ou, como Boas famílias, só porque teem dinheiro.
Só para que entendam o que significa a palavra amigo, ainda no outro dia telefonei a um amigo (para mim é) que me devia dinheiro, só para lhe dizer que não me importava de perder o dinheiro que me deve, mas que me importava com a ausência dele, pois já não o vejo desde que me ficou a dever dinheiro, e porque sei que ele é sério, e só ainda não me pagou porque este País está de rastos, e ele sofre as consequências desse mesmo facto, estando em dificuldades financeiras porque também não lhe pagam a ele, logo, ele vê-se em dificuldades, de assumir os seus compromissos com os outros. A amizade, não pode ser comprada, tem necessariamente de ser dada, e sem esperar-mos retorno do que damos aos amigos.

Em segundo lugar, gostaria de referir o Amor, palavra que está demasiado gasta, sem sentido, sem qualidade, uma vez que, amor nesta sociedade porca e bruta, é dar umas kekas, foder as amigas dos amigos, e manter relações conjuntas a dois, como se de um contrato comercial se trata-se. Quando as pessoas casam, inicialmente, é porque tiveram afinidades diversas, e, porque algum tipo de sentimento tinham quando o fizeram, no entanto, mal começam os problemas materiais, contas para pagar, problemas de gestão de trabalhos etc., começa-se logo a dividir os pontos, e esquece-se o Amor, esquece-se a ternura, o carinho, dando lugar á insatisfação, á raiva, e a outros sentimentos, que nada teem a haver com o Amor, porque quando se ama verdadeiramente alguém, tudo se faz, de parte a parte, para colaborar, sentir, compreender, ajudar, apoiar sem reservas, quem se ama, ainda que, nos prejudique materialmente. Amor, neste momento não passa de uma relação entre duas pessoas, frágil, desprovida de sentimentos puros, mas com interesse de afirmação social, e pouco mais. Claro que há quem ainda ame, e que, sinta que o amor é de facto uma palavra forte, demasiado forte aliás, para ser utilizada, sem complexos, sem medos, mas por mais que se sofra, está-se sem reservas ao lado de quem se ama, sem contrapartidas, sem cobranças. Eu tenho dois grandes amores, sem reservas, sem cobranças, sem critérios, com abnegação, mas sempre presentes, que não é mais que o amor que os meus pais me teem e eu a eles, e o amor que eu tenho pela minha filha, que muito embora ela não o entenda como tal, é o que eu sinto.

Em terceiro lugar, que poderia ser qualquer lugar, pois a ordem dos factores é arbitraria, a Fraternidade, que não é mais que ajudar quem precisa, dando um pouco de nós aos outros, que muitas vezes é tão pouco, mas que é tanto para quem recebe.
Sou muitas vezes acusado de ser “BURRO”, “FATELA”, “NABO”, por ser amigo de algumas pessoas, a quem dou muito de mim, e que na maioria das vezes é mal entendido, porque a sociedade actual, não permite, e como não há ninguém que dê nada a ninguém sem esperar receber, é normal que as pessoas não entendam o que damos aos outros, sem reservas, sem cobranças, mas, a única maneira de me sentir feliz, é dar, não esperando agradecimentos daqueles a quem dou, mas, como estou habituado, quando essas pessoas a quem dou, quando já se encontram bem, reagirem mal, e dizerem coisas que magoam, mas, mesmo assim, dou. E dou porque sou egoísta, porque me faz bem, porque fico feliz, porque um dia, alguém pensará que afinal é dando aos outros que recebemos quando menos estamos a espera.

Resumindo, hoje, a sociedade, usa até meios obscuros, um pouco orientados pelo oculto, para conseguirem destruir pessoas, para tentarem ter mais que os outros, prejudicarem quem tem mais que eles, ou por outro lado, por amores não correspondidos ( aqui é onde a palavra amor é mal usada ) , porque se usassem a palavra na sua forma mais correcta, se amassem, não queriam ver a pessoa que ama, ainda que esteja com outra, a ficar mal, a andar pelo chão, mas sim, a viver feliz, porque essas pessoas, que usam esses métodos, como a inveja entre outras mais perigosas, esquecem-se que a lei do retorno existe, e quando receberem com juros o mal que fazem, será tarde para se arrependerem com o mal que fizeram.

Já agora vale a pena pensar nisto!

20 novembro, 2003

Vamos mudar este País

Foi lançada a primeira pedra.
Podem ir a :

http://partidointegroportugues.blogspot.com
" Bota pa lá!!!!!!!




Sejam benvindos!

presidentes de camara, Gaia, e outros

Ontem como já esperava, vi o carro de um amigo ser rebocado pela supostamente Policia municipal de (ca)Gaia(toda), que mais não fazem que andarem em grupos de 3 meninas a passear num toyota a condizer com a camara, para empurrarem todos aqueles que la forem parar, para as chamadas docas de gaia ( já o tinha dito antes) e roubarem, sim roubarem é a palavra certa, dinheiro a quem quer ir á ribeira de Gaia, sem ser para ir ás docas. Pergunto eu se o sr Menezes não terá comixoes nas referidas docas, de tanto empurrar os clientes para lá, ter carrinhos de policia municipal com mais gaijas que em bragança (serão as meninas do coronel?) que se virem alguem a assaltar alguem ou alguma coisa, mais nao fazem que fugir com o rabinho entre as perninhas, e dar ás vilas de diogo ( a policia ja não é o que era, minto, ainda há muitos policias, mas da PSP com dignidade e frustrados por não poderem meter esta merda na linha). Posto isto, esta merda toda faz-me lembrar que estamos num país de ladrões, e como não se prendem os ladrões que andam na rua, também não xse prendem os ladrões que estão em cargos públicos (os outros ladrões reclamavam, por só irem eles presos) e, de fato limpinho, assaltam sem precisarem de armas, mas com verniz nas unhas, o que me leva a dizer que.... estamos mesmo no meio de gangsters, que em Lobbys formados, roubam a seu belo prazer, sem podermos mete-los na cadeia, e ainda podemos ser mais assaltados, com processos ditos de difamação por dizermos a verdade, e termos aquilo que embora a constituição nos consagre, já nem essa serve para nada, que é o nosso direito á opinião e o nosso direito á manifestação.
Digam-me lá se não estamos numa ditadura subtil?? e se em vez de um Salazar não temos muitos Salazares espalhados pelo País??
Para finalizar, só vos digo que vou formar um partido politico (Partido Integro Português) o PIP, para ver se corro com estes invasores de Portugal de vez (deve ser por fazer 48 anos no dia da restauração de Portugal, que foi quando corremos com outros invasores que na nossa histótia também nos massacraram e rooubaram o mais que puderam)

Assinado e reconhecido

Processem-me e vão para o CARALHO

17 novembro, 2003

Sr. filipe menezes, versus Gaia fedida

Ontem, mais uma vez, fui até a um bar da ribeira de Gaia, dar um abraço a um amigo, mal lá cheguei e depois dos respectivos cumprimentos e larguras, tomei um café e voltei para ir para casa, não demorei mais que 15 a 20 minutos, e qual é o meu espanto, partiram-me o vidro do carro para ropubarem o telemovel que por cansaço deixei junto a alavanca das velocidades. Ora vejamos lá uma coisa, como não posso parar o carro em frente ao referido bar, porque me aparecem logo dois milhares de policias com reboque a querer rebocar-me o carro, estacionei-o á saida da ponte, enquanto o sr Menezes e os seus fieis amigos não proibirem aí o estacionamento também, e nesses 15 a vinte minutos fiquei sem vidro do carro e sem telemovel. O meu amigo fez-me o favor de chamar a policia para uma participação, e, depois de mais 15 a 20 minutos, a policia chegou e tomei conhecimento, dizendo que embora saibam quem sao os ladroes, infelizmente nao podem fazer mais nada. Estamos num país de Ladrões, porque para além da policia saber onde eles estão, não podem mesmo fazer nada, porque ainda podem e ter processos disciplinares em cima. Posto isto, e a continuar assim, já não chega ter-mos uma ministra das finanças completamente desajustada, ainda temos de lidar com ladroes correntes, o que me leva a pensar, se aparecerem uns gaijus com cabeças tapadas a chegar o fogo a esses cabroes todos, os senhores ministros digam, que estamos numa situação descontrolada de fazer justiça pelas proprias mãos, e depois quando aparecem em publico, não gostam de ser vaiados, e se calhar num futuro proximo, violentados em praça publica. Posto isto, so me resta dizer a todos eses senhores de Merda, que estão a gerir o dinheiro do Povo, logo, vejam rapidinho se protegem o Povo, ou então qualquer dia o caldo entorna-se e depois... do caldo estar entornado, não sei se é a policia de choque que vai aguentar a revolta dos "Moicanos" ou seja, os indíos do Norte, que virados do avesso não são de temer metrelhadoras nem outras merdas afins!

Tenho dito

10 novembro, 2003

Os amigos do poder

Abriu-se em Gaia as chamadas “Docas”, com espaços sobejamente conhecidos de Lisboa, e, para que o sucesso fosse garantido fez-se melhorias na ribeira de Gaia, arranjando os passeios e toda aquela marginal passou a ser outra, e, até aqui tudo bem. Nesses arranjos, foram colocados mecos de ferro que impedindo o estacionamento que facilitaria que os clientes dos bares que já existiam na velha ribeira, sendo canalizado todo o transito para as referidas “Docas”, “proibindo” que os clientes pudessem continuar a visitar os bares da sua preferência, e quase fossem obrigados a ir para um espaço com o qual a maioria não se identifica.
Por outro lado, aumentou a marginalidade, (dasse conta de mais assaltos nessa zona), muito embora, o espectador atento, verifique que a policia municipal, anda de um lado para o outro, (cheguei a ver dois carros seguidos um ao outro) não a verificar se alguém estar a assaltar ninguém, ( isso são problemas e a policia não quer problemas) mas sim para ver se alguém estacionou por lá, para passar a respectiva multa, (o povo Português é de brandos costumes) se não lhe rebocarem imediatamente o carro.
Ou seja, ou vais para as “Docas”, ou então levas com tudo e todos em cima.
Por outro lado, ve-se coisas deste tipo na cidade oposta a Gaia, a mui nobre e invicta (minha) Cidade do Porto, que, quando há jogos do Futebol Club do Porto (do qual sou adepto), estaciona-se em todo o lado, mesmo a meio da avenida Fernão de Magalhães, e até a policia lá está para autorizar esse estacionamento.
Mas como disse, até aí tudo bem, concordo plenamente que embora eu não dê um tostão para o futebol, é um espectáculo, e como é espectáculo de multidões, não se poderia pensar que fosse de outra maneira, pois não há parques que cheguem para tanta multidão, mas, será que os outros locais de espectáculo não teem o mesmo direito?, não haverá o direito de ir a um local que é um espaço de cultura, onde posso ouvir a minha musica preferida, jogar xadrez, conviver com os meus pares (ouvem a mesma canção), beber as minhas bebidas preferidas, estar nas tertúlias que quase acabaram, sem ter que levar com um empurrão para o fim da avenida da ribeira de gaia, onde se os parques estiverem cheios já é permitido estacionar nem que seja em segunda fila?
Será que temos de ser “amigos” do Sr. Presidente da Câmara, para termos vantagens no que é de todos?
Esta Ditadura ainda é pior que a de Salazar, pois com Salazar, a policia antes de andar preocupada com estacionamentos, preocupava-se com ladroes, esta pelos vistos preocupa-se com os amigos, e , arrumam com quem lhes possa fazer frente, pois é fácil, quando se contesta, ao abrigo da Lei, prejudicar que contesta, mas, para os olhos atentos, não deixa de ser uma Ditadura com muito mais ditadores, que são muito mais cobardes, que os eram noutros tempos, e, eu, que antes lutei contra a outra Ditadura, vou lutar sempre contra qualquer forma de Ditadura, seja ela explicita (anterior), ou seja ela como está a ser, muito subtil.
Já agora…… levantem-se as vozes adormecidas, e reclamem o que vos é por direito