29 janeiro, 2009

Como a paz no mundo poderia ser fácil... a musica ajuda.

Ao ir a um site de alguem que meteu os meu videos como favoritos, e que colocou la duas canções cantadas por mim, apanhei um video espantoso que aqui vos deixo, e que prova que a paz no mundo é posível se todos quisermos.




beijos a quem é de beijos e abraços a quem fôr de abraços

Miro

23 janeiro, 2009

Pois somos loucos

Continuando nas minhas pesquisas, encontrei duas coisas interessantes, uma delas foi um pps que anda pela net, e a seguir esta máxima...

...Somente quando o homem se volta para o seu próprio interior é que as Grandes Verdades lhe são reveladas. Obviamente, há sempre alguns pioneiros que vão a publico para divulgar tais fatos e são chamados de loucos por muitos. Voltem-se para dentro, estabeleçam contato com o seu Eu Interior e o Plano Divino será revelado...

Por isso é fácil chamarem loucos aqueles que falam, falam, falam e ninguem acredita neles.


Eu sou louco! CUIDADO!

beijos a quem é de beijos e abraços a quem é de abraços

Miro

21 janeiro, 2009

Os meus olhos ja me enganam




Olhei, e por momentos pensei que via
Mas os meus olhos em transformação
Não permitem decifrar com exactidão
A imagem que ali me aparecia

Entre duas de conversa e um cigarro
A porta de um café qualquer
Pareceu-me ver um acenar bizarro
Supostamente de uma mulher

A névoa que nos meus olhos sentia
Que a minha alma teima em não deixar ver
Transmite imagens confusas que não quero reter
Nem imaginar que era mesmo o que via

Acenam-nos imagens soltas, perdidas
Que noutros tempos seriam eufóricas
Mas que hoje não passam de retóricas
De emoções outrora sentidas

Limpo meus olhos e desvio o olhar
Já não me faz mais acreditar
Nesses acenos tão ilusórios
De amores presos em suspensórios

Sigo o caminho, em frente, com firmeza
Olho para tudo, mas a minha natureza
Separa e afasta tudo quanto vê
Porque a minha alma já não mais crê

E por entre uma enorme multidão
Onde não me encontro inserido
Começo a pensar que o coração
É mesmo um caso perdido

Por não confiar em acenos
Em sorrisos, em teorias
E as promessas que fizemos
Não passam de utopias

beijos a quem é de beijos e abraços a quem é de abraços

Miro

15 janeiro, 2009

Conforme acontece e que nos faz sofrer mas que tudo esta certo




Conforme vou lendo e falando do que se esta a passar no planeta, e como vou assitindo no dia a dos que me rodeiam e pelas pessoas que passam por mim, que as relaçoes das pessoas estao todas alteradas, e se num dia são capazes de fazer juras de amor eternas, noutro dia ou passados dias, são capazes de mudar como quem decidiu mudar de roupa e vestir outra indumentária.

Não fosse eu entender o que se passa neste planeta e pensaria que de facto nós os seres mais que humanos estaríamos predestinados a sermos peças de um qualquer jogo de seduçao e mentira, e conforme somos uteis a esse jogo pelas carencias que os jogadores apresentam, poderíamos ser mais ou menos descartáveis, quando entao foram usadas palavras que deveriam ser profundas e deveriam saír de dentro da alma, e que hoje são usadas com uma facilidade tão grande que arrepia o mais frio dos seres.

Há umas semanas atrás uma amiga veio dizer-me que tinha acabado a relacçao com o seu companheiro e que ele, num acto que pensei já não existir, lhe fez a vida negra, obrigando-a a recomeçar do nada, e endividada até ao pescoço, e posta fora da casa que os dois partilhavam, só porque ele se apaixonou por outra pessoa, quando até aí, era amorzinho para tras e amorzinho para a frente, e depois de um dia para o outro tudo fica negro e se actua como se de uma peça de vestuário se trate e se jogue no lixo.

Semanas depois, ou seja há uns dias atrás, soube de mais um caso de outra amiga, que é um ser dos mais fantásticos e de uma alma incomparavel, que se entregou numa relação onde também pairava o amor e a ternura entre os dois, e em que sempre que os via meios e ternos um com o outro me deliciava pela felicidade deles, e pelo carinho com que se tratavam, e vai dai que de um momento para o outro, tudo fica desfeito, e como diz o fado... o que era amor é saudade, e a vida já não é nada... mas que prefiro dizer eu, o que era ilusão passou, e mais uma vez a pedra do jogo, ou a carta se preferirmos, deixou de ser trunfo e portanto passou a nao servir ao que pretendemos.

Eu sei que as vibrações das pessoas estão a mudar, e algumas delas nao se conseguem sentir bem ao lado de outras porque vibram de maneira diferente, e quando seres mais elevados começam a estar em seu pleno e este ano é o ano dos plenos, começam a nao conseguir estar com seres que nao pertencem á mesma dimensão, e vice versa, ou seja, os seres de mais baixa vibraçao nao conseguem estar ao lado dos que tem vibraçoes mais elevadas, e vai daí que num ápice se muda de jogadores e se enconstam aqueles a quem foi ditas tantas palavras lindas e belas, mas vazias de profundidade da alma.

Não é uma situação anormal, mas, aqueles que são verdadeiros e se dão com amor real e profundo, que se entregam de alma aos outros, naturalmente se sentem usados, violentados, e muitas vezes, ficam completamente no chão, e não estou a falar de cor, pois também eu passei por isso, mas, talvez porque já por lá passei, e porque leio bastante, sei que só conseguirá estar ao nosso lado nestes tempos, quem tiver vibraçoes próximas ou semelhantes, porque de outra forma mais cedo ou mais tarde as pessoas revelam-se e mostram o seu lado real e nao as mascaras que usavam, e se repararem eu disse aqui atras que as mascaras iam cair, e que cada um se iria revelar tal como era, e disse mais, que estamos no ano em que a vibraçao da Terra entrou no 13 ciclos, e como tal, muitos serão aqueles que este ano não vão aguentar essa vibraçao e começam a ter problemas fisicos irreverssiveis, doenças raras, ou problemas inexplicaveis pela ciencia, ou pela ciencia médica.

Muitos irão estranhar e dizer, mas aquela pessoa coitada até parecia boa pessoa e olha aconteceu-lhe isto e aquilo, mas, nao sabem bem a essencia delas, e nao sabem se por dentro de uma mascara e uma capa bem escondida, esta alguem que nao é absolutamente nada do que parece, absolutamente nada do que demonstra ser, e que leva até ao fim a sua hipocrisia, as suas maldades escondidas, e as transportam com eles para as proximas existencias que seráo bem longe deste planeta, pois recusam-se a pedir perdao pelos erros que cometem, recusam-se a mudar e ser melhores pessoas, recusam-se a deixar a maldade para atingirem os seus fins.

A essas amigas só posso dizer que sei o quanto lhes dói, sei o quanto estao agoniadas, sei o quanto se fica sem rumo, perdidos neste emaranhado complexo de mentiras e de ilusoes, neste emaranhado de gente má que manipula, que usa, que enquanto somos precisos ao seu equilibrio somos os maiores, mas depois... enfim... abrem-se valores diferentes e logo nos arrasam e nos passam para situaçoes de amargura que até nos deixa a pensar que o problema somos nós, e que nos faz detestar-nos por nao conseguirmos estar em paz e amor.

Eu, pelo que me toca so posso dar as minhas mãos a essas amigas e dizer-lhes que não são efectivamente elas que perdem, mas sim aqueles que nao souberam apreciar a beleza e a virtude das pessoas que lhes foram postas a frente, e que por isso, um dia, e nao sera longinquo, quando se apercebem de toda a maldade que fizeram e das asneiras em que se meteram, tentam por todos os meios recuperar as pessoas que molestaram, só que nessa altura, provavelmente já nao irão a tempo, como esta a acontecer também com a mae de uma amiga do peito em lisboa, que rejeita qualquer hipotese de viver novamente uma mentira, porque quer e tem o direito de viver uma verdade ainda que passe por momentos de solidao e de tristesa.

A verdade é que é este o momento que atravessamos neste planeta, de escolhas, das pessoas optarem pelo amor ou pela ilusao, pela verdade ou pela posiçao, pela ternura ou pela vaidade, pelo carinho ou pela arrogancia e o uso. Aqueles que sofrem, aqueles que se vem danificados pelos actos de terceiros, e que estão sempre prontos a dar e a amar, esses estão a ser sacrificados agora, mas estão também a se separados do joio que por aí anda para mais tarde se unirem com o outro trigo e conseguirem fazer o pão do amor, da paz, da ternura, do carinho, da felicidade. Portanto so devem é sentir-se bem, que este é um processo natural, e que um dia destes, estarão juntos de nós aqueles que vibram do mesmo modo, que amam da mesma maneira, que se abnegam em prol dos outros do mesmo modo, e então aí seremos felizes.

Um beijo carinhos para todas elas... e... ja sabem, o meu campo de margaridas esta aberto, e pronto a receber-vos, pois neste campo há fartura de amizade, de amor, de carinho e de companheirismo entre aqueles que quiserem partilhar dele.

beijos a quem é de beijos e abraços a quem é de abraços

Miro

13 janeiro, 2009

Esperteza e inteligencia (em relação ao post anterior)

Mal algumas pessoas leram o que escrevi no post anterior, deduziram e vieram perguntar-me se por acaso então todos os catedraticos seriam pessoas boas, e aí respondi que simplesmente não!
Inteligencia nao se mistura com a esperteza, e anda por aí imensa gente esperta com licenciaturas, mas de inteligentes tem pouco, alia, hoje no noticiário de almoço, falando de um banqueiro que esta detido, diziam um colega dele que ele era frio, calculista e que nao se importava de esmagar todos os que se atravessassem pelo caminho para atingir os fins. Destes, está o mundo cheio deles, em sectores de destaque, egoistas malformados mas que perante a sociedade são os vencedores de agora.

Se quisermos como comparaçao, podería dizer que António Aleixo era um sábio e muito inteligente no entanto nem sequer sabia escrever e vendia cautelas. Há no entanto pessoas de elevada postura académica com imensa sabedoria e inteligencia, só como alguém disse, esses nao precisam de politicas para se afirmarem, nem de destaques de outros niveis porque já são naturalmente pessoas realizadas, e essas sim por tudo o que marcam a vida por onde passam deixam marcas de amor perante os seres que os rodeiam, e entre eles poderia destacar o reitor da universidade de lisboa, José Barata Moura, que sempre soube dar amor com as cançoes que fez para as crianças, que sempre conseguiu ver nos outros seres de semelhança e nunca ostracisou ninguem, nem teve de calcar ninguem para ter o destaque que tem, e se bem me lembro dele, embora ele nao se lembre de mim, um belo dia a cantar num espetaculo de angariaçao de fundos para uma cresce em Rio Tinto, com um sorriso me emprestou a sua guitarra quando o publico insistiu que também eu la fosse cantar sem para isso me ter preparado.
A simplicidade e humildade do seu sorriso, mostra bem como se caracterizam as pessoas inteligentes e as boas almas que por aí andam mesmo sendo ateus convictos.

Posto isto, desenganem-se aqueles que por ter uma licenciatura ou por estarem em lugares de destaque os faz melhores que os outros, porque os lugares de destaque ás vezes são exactamente conseguidos através de esmagamento dos que os rodeiam, usando todos os meios que conhecem para conseguir atingir os objectivos a que se propoem, e aí.. são meros espertos que tão cedo não chegarão a inteligentes, pois inteligentes são aqueles que com o seu conhecimento tentam tudo para ver a humanidade feliz.

Já agora vale a pena pensar nisto.

Beijos a quem é de beijos

Miro

12 janeiro, 2009

Mais um livro que estou a ler de Carlos Pastorino





Mais um livro que estou a ler, desta vez tocou a Carlos Pastorino com o título de Técnicas de Mediunidade.
O livro é excelente na demonstração da mediunidade e na relação que a electricidade tem nas várias fazes comparativas que faz. Com exemplos bem definidos, prova uma leitura técnica e um conhecimento da electricidade profundo e de como ela se transporta. Para além disso, as referencias que faz á necessidade da evolução humana, e aos seus comportamentos, fez-me retirar uma passagem que tem, que é exactamente o que eu me canso de dizer a alguns amigos e conhecidos, mas que não conseguem entender ou então não querem mesmo, quando eu refiro que elevação moral não tem nada que ver com espiritualidade, ou com a ligação a religiões, mas sim, a prova dada pelas pessoas pelos seus actos de que são melhores pessoas e mais humanas e humanitárias. Assim ele diz no seu livro...

…Como vemos, mediunidade ou comunicação de espíritos não é fenómeno religioso, mas puramente física, eletromagnético, obedecendo a todas as leis da eletrônica. Quem compreender isso, perceberá que “ser bom”, “fazer o bem”, “perdoar e amar” não são VIRTUDES religiosas, mas FORÇAS CIENTIFÍCAS que permitem à criatura uma elevação de vibrações e uma ascensão a planos superiores. Quem é inteligente, é bom por princípio científico. Por isso, há tanta gente boa sem ser religiosa, e até dizendo-se “ateia”. E tantos que professam religião e que, não tendo compreendido o fenómeno, permanecem na ignorância do mal…

Como podem ver, não adianta tentar ser um entendido em matéria de espiritualidade, ter mediunidade em abundância, ser médium de varias características, mas, como Jesus dizia, fora da caridade não há salvação.
Isto quer dizer mais ou menos que podemos de facto ter um conhecimento invulgar, mas não conseguirmos limar as arestas das nossas imperfeições, e não mudarmos alguns aspectos da nossa maneira de ser, e portanto, se não nos damos, se não conseguimos de facto deixar de apenas usar as palavras e começar a praticar os actos, então, pouco adiantamos a nossa caminhada.

Já agora vale a pena pensar nisto

Beijos a quem é de beijos e abraços a quem é de abraços.

08 janeiro, 2009

Balada da Neve

Tentei encontrar no youtube uma declamação do Joao Villaret mas infelizmente nao encontrei, mas para supresa minha encontei este poema de Augusto Gil interpretado por um grande fadista e que o faz de uma forma excelente, pena é a qualidade do video.

Deixo-o aqui em sinal de solidariedade com aqueles que não conseguem enfrentar estas tempestades de frio que assolam a europa, que mais uma vez não é mais que os sinais que o planeta dá para que as almas acordem.




Espero quer pelo menos o calor das almas de forças a quem sofre de fome e de frio.

Beijos a quem é de beijos

Miro

06 janeiro, 2009

Lendo, observando e aprendendo







Como sempre tento estar atento ao que se passa no planeta, e em todas as mudanças que se estão a verificar, algumas mais visíveis outras nem por isso, só os olhares mais atentos se apercebem dessas mudanças, que se fazem sentir em situações comportamentais nas pessoas, e que naturalmente esta a fazer com que as pessoas se agrupem ou se afastem conforme as ondas de vibração a que estão sujeitas.

No site da Karen (alertas de energia, e agora os Wings (asas do anjo)), que vou lendo atentamente, ela esta a dizer que estamos numa fase de ascensão em que nos separamos uns dos outros, ou nos aproximamos conforme a vibração em que estamos inseridos.

Se isso já estava a acontecer no passado com pessoas que nos diziam muito, mas que estavam longe da espiritualidade, e dos sentimentos espirituais e portanto afastaram-se de nós, quando outros precisamente se aproximaram, agora chega a altura da fase de afastamento ou aproximação pelos valores emocionais e morais de cada um.

Já não basta sentir a espiritualidade, já não basta perceber ou conhecer o propósito da nossa vinda ao planeta, mas sim, a partir de agora, se conseguimos elevar-nos moralmente e em sentimentos, e se os conseguimos por em pratica ou não. Digamos que não adianta bater com a mão no peito e dizermo-nos cristãos, e a seguir vemos alguém mal, e fugimos para longe, ou então afastamo-nos porque ali existe um problema, apesar de termos conhecimentos suficientes para perceber que é nessas alturas em que somos testados, mas é também nessas alturas em que o ego se manifesta mais e se revela mais incisivo.

Para aqueles que se afastaram destes caminhos, é normal que as pessoas que deles se aproximam sejam pessoas das mesmas áreas, com os mesmos sentimentos, com as mesmas intenções e os mesmos desejos, e por isso sintam afinidades vibratórias, ou então, como diz a Karen, damo-nos conta de que estamos com as pessoas erradas, nos lugares errados, e as vezes não sabemos como sair desse fosso, mas quando a vontade é muita, acabamos por ter as soluções sem que nada tenhamos de fazer de extraordinário para que elas aconteçam.

Olhem bem para o vosso meio, olhem para o que vos rodeia, para as pessoas que estão á vossa volta, e pensem, analisem, e vejam se de facto são aquelas que vocês simpatizam e desejam, ou se está a ser um frete estar com elas, e como se de uma missão se tratasse e que tivesse findas as suas funções, nós despertássemos para uma realidade que é a nossa, e da qual não fazem parte muitas pessoas que nos rodeiam.

Isso nada tem de errado, nada tem de errado não querermos estar com determinadas pessoas, ou não estar confortável com muitas outras, quebrar correntes que nos prendiam a determinadas coisas, ou a determinados conceitos e lugares, cortar com o velho, como diz a Karen, e andar simplesmente a caminho da elevação e do mundo a que temos forçosamente de estar ligados, e ao qual a nossa vibração é mais intensa, e mais compreendida, onde tudo flui sem esforço, onde as conversas são perfeitamente entendidas, os lamentos e as lágrimas, as dores que tanto nos fazem crescer, se formos seres em elevação, ou então nos podem remeter para de onde não conseguimos sair, para um estado de revolta e raiva que prova o quanto atrasados ainda poderemos ser.

As afinidades estão de facto a aparecer com mais força, isto porque vai ser preciso criar situações onde as mentes trabalhem em sintonia, e onde não haja necessidade de afirmações, sejam elas do tipo musculado, ou intelectual, onde não vai haver necessidade, nem permissão para que uns se tentem mostrar melhores (no sentido do ego, e não melhores moralmente) do que outros, ou a quererem protagonismos para satisfazerem os egos. Realmente isso não pode nem será aceite, porque as transformações a que o planeta estará sujeito muito em breve, é exactamente para limpar esses sentimentos da Terra, e torna-la um lugar de amor, onde a paz e a tranquilidade será a postura permanente, sem haver lugar a pessoas apostadas em serem vencedoras, pois numa primeira fase todos seremos perdedores, e só depois de passar a fase difícil é que separado o trigo do joio se conseguirá de facto fazer prevalecer as almas boas com bons sentimentos que os sabem por na pratica, que se irão destacar das outras que apesar de se dizerem muito amigas e capazes de ajudar os outros, ainda não são capazes de se abnegar em prol dos outros, e portanto terão ainda um longo caminho a percorrer.

Vale a pena ler o que esta mulher escreve, e vale a pena perceber muitas coisas que estão a acontecer e que as vezes precisamos de respostas e não as temos, mas, se tivermos o cuidado de andar atentos, e pesquisar sempre e sobre o que se passa nesta época de sobressaltos e mudanças, então estaremos mais serenos e confiantes que a mudança que se aproxima não será mais que um salto para cima, quer em valores morais, quer em valores sentimentais.

Já agora vale a pena pensar nisto

Miro

03 janeiro, 2009

Desejos de um novo ano




Há quem comece o ano de várias formas, uns mais optimistas, tentam depositar no novo ano as esperanças criadas para uma vida melhor, mais serena, com mais paz, outros por seu lado, começam a pensar em estar derrotados e sem rumo.
Naturalmente que cada ser é um ser diferente, e logo por isso tem objectivos e sonhos diferentes, mas poucos são aqueles que possam dizer que estão á espera de colher o que semeiam, e na maioria das vezes muito pelo contrário, querem e mais e mais, e tentando mostrar aos outros que são melhores e mais vencedores que eles.

Enfim, se o optimismo das pessoas passasse pela sementeira do que fizeram, então as expectativas teriam uma base sólida para que mantivessem a fé e a esperança de que melhores dias haveriam de ter, e que a colheita do que semearam seria farta e abundante, e aí sim, provavelmente teríamos mais justiça, mais amor pelos outros, muita paz.

Mas será que conseguimos analisar os nossos sentimentos, as nossas acções, os nossos pensamentos em relação aos outros e estarmos serenos e tranquilos em relação ao futuro? De que depende a tranquilidade mental e a paz interior que temos quando nos encontramos em situações bem difíceis da nossa vida? Será que é termos a consciência tranquila de que tudo fizemos pelos outros com dignidade, com carinho, com amor, que demos sempre o nosso melhor aos outros, que abdicamos de nós em relação aos outros, ou se pelo contrário fomos egoístas, fomos indiferentes ao que os outros passam, e como é óbvio não ligamos aos problemas dos outros?
O que será que andamos a semear? O que esperamos colher?

Bem, se andamos erradamente a olhar para o nosso umbigo, não podemos colher nada a não ser o fruto das nossas atitudes, o fruto da nossa indiferença pelos outros, o fruto de não sermos apoiados e ajudados porque também não o fizemos por ninguém. Se por acaso fizemos mal aos outros, se por acaso lhes desejamos mal, se por acaso atropelamos as pessoas para a nossa própria conveniência e para conseguir frutos que de outra maneira não os conseguiríamos então o que iremos colher no futuro?

Que eu saiba, ninguém deita á terra cebolas e colhe batatas, e quando se semeia um grão de milho, não nasce outro grão de milho, mas sim uma espiga com imensos grãos, portanto será pertinente dizer, o que semearam em vossa consciência?

Voltando ao inicio, basta dizer que quem bem semeou, deve manter a fé e acreditar que a colheita vem, quem bem semeou, terá de acreditar que mesmo em situações de naufrágio alguém nos atira uma bóia até que cheguemos a terra segura, portanto, quem iniciou o ano a fazer os desejos com as uvas passas ou com brindes exuberantes, quanto a mim, deveria pensar que o ano que vem, será sempre o fruto do que continuares a semear até que a colheita se faça, e ás vezes, planta-se uma arvore bonita e muito forte, mas porque ela quis ter boas raízes, ás vezes só da os bons e fartos frutos passados alguns anos, quando já estava bem consolidada na terra, e aguentava o peso de tanta fartura.

Já agora vale a pena pensar nisto… e que este novo ano, vos de em fartura a colheita de todo o bem que semearam.

Beijos a quem é de beijos e abraços a quem é de abraços

Miro