22 março, 2007

Por mais barragens que se lhe oponham, o rio acaba sempre na foz

A nossa vida é como um rio. Nasce fraco, e pelo percurso vai encontrando dificuldades, mas vai aumentando de volume. Nessas dificuldades, somam-se os rapidos (que poderemos comparar como a nossa agitação) depois as curvas (que podemos entender como as mudanças que fazemos na nossa vida) tendo depois algumas calmas de serenidade momentanea que nos faz relaxar e pensar na luta que então travamos. Continua o rio a sua marcha, e, os homens (as vezes mulheres quando se refere a nossa vida) colocam barragens para travar o impeto e produzir energia, mas, o rio continua a sua marcha em frente. Mais a frente, juntam-se os afluentes, ou seja as boas e mas companhias, que se fundem no seu leito, e que passam a ser um só, até que alguém lhe mete outra barragem e suga o caudal dos afluentes perniciosos e os encaminha para outro lado. Continuando a sua viagem, o rio, vai encontrar novos afluentes, e alguns deles renovam a sua energia, e até porque sao limpidos, lhe dão mais oxigenio, no entanto, os homens (no nosso caso podem ser tb mulheres) ao verem que está o rio limpo e belo, lolgo se apressam a achar que teem o direito adquirido, e lhe lançam detritos para que abaixo deles ninguem possa disfrutar da beleza com que ele chegou até ali, mas, o rio, com mais uns quantos rapidos, atira com os detritos fora, e volta a oxigenar-se nos rapidos, e segue sempre em frente, até que mais barragens se lhe poeem a frente, mas, ele tem de seguir o seu percurso, e vence todas as barragens, as vezes com sacrificos, mas, depois, quando ja nao há mais hipotese de o parar e o barrar, ele vai encontrar o ultimo afluente que o segue em direcção a foz.
Assim é a nossa vida, por mais barragens que nos façam, por mais adversidades que se nos metam a frente, nós temos um percurso pre-defenido, e aí, podemos andar a curvas, saltar nos rapidos, mas acabamos sempre na calma antes de chegar a foz, com amor, tranquilidade, e paz.
A nossa vida pode ter muitos sobressaltos, mas um dia, por mais barragens que nos façam, teremos de acabar na foz, e com a paz e serenidade que merecemos pela conduta que fizemos.
Que barrem a nossa vida, que tentem alterar o seu percurso, ele continuará em frente, e segue o seu destino, e quando se abusa dele, ele enche, ele transborda, rebenta com as barragens, e faz sentir a quem quis mandar nele, que ele tem um destino que lhe foi criado pela natureza, e esse destino terá sempre de chegar ainda que demore. Assim é a nossa vida. Podemos sofrer muito, mas um dia o que nos esta reservado chegara!

Ja agora vale a pena pensar nisto.

Beijos a quem é de beijos

Miro

18 março, 2007

O jantar mensal dos berdinhos.. versao curta




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As outras faltam por causa do mesmo de sempre o vitinho é que é culpado!
:P
Mas elas aparecem. Depois meto mais um flash.
Beijos a quem é de beijos
PS: Reparem num pormenor interessante, a imagem superior tem uma imagem que parece fumo, mas como se sabe o fumo sempre que expelido espalha-se e não se concentra, e neste caso a imagem parece em movimento pela frente dos meus olhos e do vitinho, e cria uma forma no final. Ja agora vale a pena pensar nisto!
Miro

15 março, 2007

Saudades



Passam os dias devagar
como se as horas fossem eternas
olho as memorias a sonhar
lembro minhas batalhas serenas


uma fabrica a laborar a preceito
uma maquina que se fez parar
uma preocupaçao do sujeito
que tem obrigaçoes para pagar


chamam por mim, que saudade
la vou eu entusiasmado
meter em funçoes o que esta parado
e sinto-me a ganhar a liberdade


qual engenharia complicada
da qual tenho de desembaraçar
fica a maquina reparada
fica a fabrica a funcionar


no meio de uma conversa
vem a baila uma opinião
e pedem-me a toda a pressa
para vender um maquinão


pensava que me esquecia
volto a falar italiano com receio
pensando que nao fluia
recebi um cumprimento pelo meio


nao me esqueceram enfim
aqueles com quem trabalhei
prestaveis amigos a mim
abriram as portas, entrei


ai que saudades do tempo
em que era um frenezim
será que ainda vou a tempo
de voltar a ver a vida em mim?


agarro a esperança com amor
e tento vencer a amargura
espero que a minha dôr
me deixe partir a aventura.

Miro

Beijos a quem é de beijos

13 março, 2007

Em acção versao complicada


É bom recordar que ainda nao se desaprendeu de como controlar maquinas tao sofisticadas.
Sem mais comentarios
Beijos a quem é de beijos
Miro

11 março, 2007

Em acção


Sem legendas!
Lol
beijos a quem é de beijos

05 março, 2007

A minha filhota do sul


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De sorriso estampado na face
com a alegria e a felicidade
e um abraço foi o desenlace
e os teus beijos de amizade
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as gotas que nao deitei
pelo amor que de ti tive
da saudade que matei
da emoção que contive
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es a minha especial amiga
es alguem no meu coração
cantamos nossa cantiga
com o teu namoradão
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fico sempre as avessas
fico sempre um sem jeito
parece que ha promessas
de vos trazer no meu peito
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que a vida seja plena
felicidade amor e paz
quero ver-te serena
e só isso me apraz
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adoro ter-te por ca
estas sempre ca dentro
e quando vai para la
sei que é um momento
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um dia quem sabera
estaras a nossa beira
e aí fazemos uma feira
que ninguem perceberá
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Beijos
Miro (pai do norte)

O poema que me deste

Franzina te vi chegar
Em débil momento a sorrir
Sentimos que nada iria dar
Ate ao momento de partir

Fizemos a viagem de ida e volta
Numa noite de tempesta aguaceira
E sempre estavas a minha beira
Só na chegada ficaste solta

De subir a tua casa pró café
Soltou-se um imenso turbilhão
Abraçamo-nos com muita fé
E fizemos amor até mais não

Do dizer da nossa vida
Do pensar que nada era
Ficou gravada um ferida
que rolou como uma esfera

do tempo em que nos demos por inteiro
foi um esplendor cada dia que passou
guardo em mim todo esse braseiro
até do dia em que para nós findou

das palavras sinceras que dissemos
da verdade dos segredos que guardei
da minha vida que em ti fizemos
dos medos que não ultrapassei

mandei-te embora por temor
das misérias que então ia passar
e não te queria em meu redor
no sofrimento que estava a chegar

hoje olho para trás e vejo
o erro que então eu cometi
a minha vida começou em ti
e fi-la acabar como um bocejo

despedi-me de ti com um beijo
e sei que foi aí que te perdi
embora não fosse esse meu desejo
pensei que seria melhor para ti

ó quanto estúpidos podemos ser
por tanto querer o melhor para alguém
protegemos quem amamos sem saber
o que é melhor para eles também

podemos querer ser altruístas
podemos querer dar o melhor
e porque somos materialistas
perdemos todo um imenso amor

em troca de um falso bem estar
que sem amor nada temos
por erro eu te quis tudo dar
e sem amor só sofremos

hoje que se renova a vida
em que a esperança desperta
vejo a minha alma sofrida
olho-te e fico a descoberta

o telefone toca e o anseio
de que seja chegado o dia
em que venhas ao meu meio
para ficar para toda a vida

Beijos a quem é de beijos