15 março, 2007

Saudades



Passam os dias devagar
como se as horas fossem eternas
olho as memorias a sonhar
lembro minhas batalhas serenas


uma fabrica a laborar a preceito
uma maquina que se fez parar
uma preocupaçao do sujeito
que tem obrigaçoes para pagar


chamam por mim, que saudade
la vou eu entusiasmado
meter em funçoes o que esta parado
e sinto-me a ganhar a liberdade


qual engenharia complicada
da qual tenho de desembaraçar
fica a maquina reparada
fica a fabrica a funcionar


no meio de uma conversa
vem a baila uma opinião
e pedem-me a toda a pressa
para vender um maquinão


pensava que me esquecia
volto a falar italiano com receio
pensando que nao fluia
recebi um cumprimento pelo meio


nao me esqueceram enfim
aqueles com quem trabalhei
prestaveis amigos a mim
abriram as portas, entrei


ai que saudades do tempo
em que era um frenezim
será que ainda vou a tempo
de voltar a ver a vida em mim?


agarro a esperança com amor
e tento vencer a amargura
espero que a minha dôr
me deixe partir a aventura.

Miro

Beijos a quem é de beijos

1 comentário:

Anónimo disse...

Coragem!
Fico feliz em ver-te feliz, há uns tempos largos que náo falamos no irc, mas sou assídua a ver o teu blog. Um beijo grande!
da sandalia