É giro falar do dia disto ou daquilo, e estes dias so se ouviu falar do dia de S Valentim. Não tenho nada contra, antes pelo contrário, que os namorados arrulhem por aí aos molhos, que dão uma cor linda à promessa que a primavera um dia destes estará cá. Se pensarmos que todas as datas que nos marcam deixam angústias no ar, não seria melhor pensarmos que todos os dias são Natal, que todos os dias é dia de namorados...( eu ca para mim devia era ser todas as horas)... e todos os dias dia do pai, da mãe, da criança, etc e tal?
Pois bem, vamos la ver o que eu pretendo explicar.
Dia der S Valentim, ou dia dos namorados:
Dá na televisão entrevistas a pessoas, a perguntarem o que vão dar e se vão dar prendas as respectivas e respectivos, até aqui.. nada demais... pensemos do outro lado da questão... nos miúdos e graúdos que estão sós, e que nessa altura pensam... se alguém ao menos se lembra-se de mim... outros com respectivas pensam... merda, o antigo namorado dela tinha dinheiro para lhe dar boas prendas, e eu que hei-de oferecer? não ganho o suficiente para lhe dar coisas boa... a estes a solução é dizer-lhes que o amor é mesmo... uma flor roubada no jardim... e se ela não gostar... então despache-a porque nao é a sua metade.
Falemos então da Pascoa.
Pela pascoa, celebra-se a paixão de Cristo. Primeiro não seo porque lhe chamam paixão, porque a morte nunca foi paixão de ninguém, depois lembrar-mos a alguém que foi morto violentamente, pelos homens, não me parece que seja de bom tom. Se nos lembrase-mos de Cristo, como imagem do amor e da beleza das actitudes e das mensagens que Ele nos deixou, em vez de lembrar-mos que somos barbaros, e que fizemos sofrer alguém tanto, e humilhamos tanto, alguém que só nos deu amor... então se calhar seria melhor deixarmos a imagem da cruz, e passar a trazer connosco uma imagem alegre, e bela de alguém cuja beleza interior, não tem par, nem é igualável.
Falemos do dia do pai.
Para mim é todos os dias, porque adoro o meu pai, porque é o meu melhor amigo, porque é o meu mestre, porque é um ser especial que me foi atribuído e que nao escolheria outro. Mas, olhando o outro lado da questão, imaginemos, um pai, cujos filhos o abandonaram, que o deixaram so e doente, e que nada fez para merecer tal sorte, pelo menos nesta vida, o que sentirá ele, quando vê os filhos dos outros a darem prendas com amor e carinho, e ele abandonado a sorte da merda da nossa dita segurança social. Será que esse pai, não vai encher de lagrimas o rio que mai perto estiver dele? e se de facto o dia do pai fôr todos os dias e se conseguissemos dar a esse pai um alento de boa vontade, dizendo que tb somos irmãos e que ele faz parte de nós? e que somos todos pais e filhos uns dos outros? não ficaria essa alma melhor? não ficaria esse ser mais confortado e com mais força para vencer as dificulades?
Mas isto sou eu so a sonhar, e como disse hoje alguém, o sonho é um invento que demora a construir.
Falemos do natal:
É giro ver-mos as crianças saltarem de alegria so porque vão receber prendasnessa época. É a magia das crianças! É a magia de todos os que adoram ver a família junta em alegria. Mas será que nao deveria ser assim ao longo do ano? Não deveriamos gostar de ter a familia e os amigos juntos pelo menos uma vez por mês... para não dizer mais?... não seria melhor juntarmos os amigos muitas vezes a nossa volta, e sem a hipocrisia das prendas, convivermos, ouvirmos e sentirmos os problemas, as ansiedades dos que nos estão proximos, a ajuda-los a vencer as dificulades, e partilhar com eles os momentos de alegria? Não seria melhor ver-mos os desgraçados que comem uma refeição pelo natal quente, quando a deveriam comer todos os dias? Que merda de hipocrisia a sociedade nos impõe e que nos cedemos sem questionar? se todo o homem é nosso irmão, então porque deixamos que ele sofra? somos ou não smos hipócritas? somos ou não somos falsos, egoístas, ganaciosos, etc e tal?
Gostava que pensassem nisto, e que reflitam no outro lado da questão.
beijos a quem é de beijos, e abraços a quem é de abraços
16 fevereiro, 2005
02 fevereiro, 2005
Ciclos
A nossa vida é uma passagem, que é preenchida por ciclos.
Cada ciclo, corresponde a uma série de coisas que fazemos, a uma quantidade de encontros e desencontros, e que nos vão deixando na memória os registos, bons ou maus, daquilo que fizemos e que nos fizeram.
Naturalmente, poderiamos dizer que as coisas más que passaram pela nossa vida, as deveriamos esquecer, passar uma esponja, e continuar a caminhada como se elas não tivessem existido. Cá por mim, acho que não, se elas nos aconteceram e nos marcaram pela negativa, então é porque alguma licção delas tivemos de tirar, como as boas que nos acontecem nos dão também.
Na senda de nos aperfeiçoarmos, teremos naturalmente de sofrer por causas que nem imaginamos, no entanto todas elas têem um sentido, que é a nossa evolução e o nosso conhecimento.
Quando as dores são muitas, diremos que a vida é madrasta, que não sabemos o que cá andamos a fazer, mas a verdade é que alguns criam divídas morais, para nos darem a possibilidade de crescermos espiritualmente.
Imaginemos portanto o seguinte; uma pessoa injuriou-nos perante outras sem razão; essa mesma pessoa, terá um dia de ser injuriada para sentir o que provocou na outra pessoa, e aprender que dói ser injuriado. Naturalmente, somos responsáveis por tudo o que nos acontece, de bom e de mal, no entanto, esquecemo-nos que ja fizemos barbaridades, e ainda bem que nos esquecemos, senão não conseguíamos viver com esse peso de consciência, e que teremos necessáriamente de sentir tudo quanto fizemos sentir de bom e de mal nos outros. Mas com o bem que fizemos é exactamente o mesmo, senão imaginemos o seguinte; um dia, demos a um nosso amigo, uma mão quando ele se estava a afogar, e conseguimos salvá-lo, fazendo-o feliz; mais tarde, um amigo nosso, poderá salvar-nos de morrer-mos queimados numa casa a arder, e nesse sentido, iremos sentir o que fizemos de bem ao outro que salvamos de morrer afogado. Naturalmente que esta é a ideia de que o que semeares, vais colher, portanto, se semeares amor, não colherás ódio, porque nunca vi ninguém semear batatas e colher cebolas, e por isso, talvez se deres um pouco de ti hoje, talvez amanhã, tenhas tesouros acumulados, para poderes receber quando deles necessitares!
Os cliclos são mais ou menos estes, dás de ti, sem esperar receber, e por vezes ainda és injuriado quando so tens amor para dar, no entanto, nunca te preocupes com o futuro, porque esse a Deus pertence, e, não há ninguém tão perfeito, o que por força das coisas, te fará sentir, que todo o amor que deste, te fará rico, podre de rico, quando nas misérias colectivas, a ajuda Divina nso aaprece sem se saber de onde e como, e nos protege do sofrimento que assola aos outros.
Fecho os ciclos com amor, com esperança que os que passaram nestes ciclos, sejam efectivamente felizes, que sintam todo o explendor da alegria que tentei dar, da força e do amor que lá coloquei, da energia saudável com que passamos pelas pessoas, no entanto sem deixar de dizer, que enquanto gostar de alguém, sempre lhe chamarei a atenção de tudo o quanto ele de mal poderá fazer, até que se torne numa pessoa melhor, e se possível, que me ensine e me puxe as orelhas a mim, com ensinamentos e pensamentos de grandeza, que façam perceber o amor que nos cerca, e que nos ajuda a sorrir em dias de tempestade.
beijos a quem é de beijos e abraços a quem é de abraços!
Miro
Murcon para alguns, mongu para outros, mas sempre o mesmo!
Cada ciclo, corresponde a uma série de coisas que fazemos, a uma quantidade de encontros e desencontros, e que nos vão deixando na memória os registos, bons ou maus, daquilo que fizemos e que nos fizeram.
Naturalmente, poderiamos dizer que as coisas más que passaram pela nossa vida, as deveriamos esquecer, passar uma esponja, e continuar a caminhada como se elas não tivessem existido. Cá por mim, acho que não, se elas nos aconteceram e nos marcaram pela negativa, então é porque alguma licção delas tivemos de tirar, como as boas que nos acontecem nos dão também.
Na senda de nos aperfeiçoarmos, teremos naturalmente de sofrer por causas que nem imaginamos, no entanto todas elas têem um sentido, que é a nossa evolução e o nosso conhecimento.
Quando as dores são muitas, diremos que a vida é madrasta, que não sabemos o que cá andamos a fazer, mas a verdade é que alguns criam divídas morais, para nos darem a possibilidade de crescermos espiritualmente.
Imaginemos portanto o seguinte; uma pessoa injuriou-nos perante outras sem razão; essa mesma pessoa, terá um dia de ser injuriada para sentir o que provocou na outra pessoa, e aprender que dói ser injuriado. Naturalmente, somos responsáveis por tudo o que nos acontece, de bom e de mal, no entanto, esquecemo-nos que ja fizemos barbaridades, e ainda bem que nos esquecemos, senão não conseguíamos viver com esse peso de consciência, e que teremos necessáriamente de sentir tudo quanto fizemos sentir de bom e de mal nos outros. Mas com o bem que fizemos é exactamente o mesmo, senão imaginemos o seguinte; um dia, demos a um nosso amigo, uma mão quando ele se estava a afogar, e conseguimos salvá-lo, fazendo-o feliz; mais tarde, um amigo nosso, poderá salvar-nos de morrer-mos queimados numa casa a arder, e nesse sentido, iremos sentir o que fizemos de bem ao outro que salvamos de morrer afogado. Naturalmente que esta é a ideia de que o que semeares, vais colher, portanto, se semeares amor, não colherás ódio, porque nunca vi ninguém semear batatas e colher cebolas, e por isso, talvez se deres um pouco de ti hoje, talvez amanhã, tenhas tesouros acumulados, para poderes receber quando deles necessitares!
Os cliclos são mais ou menos estes, dás de ti, sem esperar receber, e por vezes ainda és injuriado quando so tens amor para dar, no entanto, nunca te preocupes com o futuro, porque esse a Deus pertence, e, não há ninguém tão perfeito, o que por força das coisas, te fará sentir, que todo o amor que deste, te fará rico, podre de rico, quando nas misérias colectivas, a ajuda Divina nso aaprece sem se saber de onde e como, e nos protege do sofrimento que assola aos outros.
Fecho os ciclos com amor, com esperança que os que passaram nestes ciclos, sejam efectivamente felizes, que sintam todo o explendor da alegria que tentei dar, da força e do amor que lá coloquei, da energia saudável com que passamos pelas pessoas, no entanto sem deixar de dizer, que enquanto gostar de alguém, sempre lhe chamarei a atenção de tudo o quanto ele de mal poderá fazer, até que se torne numa pessoa melhor, e se possível, que me ensine e me puxe as orelhas a mim, com ensinamentos e pensamentos de grandeza, que façam perceber o amor que nos cerca, e que nos ajuda a sorrir em dias de tempestade.
beijos a quem é de beijos e abraços a quem é de abraços!
Miro
Murcon para alguns, mongu para outros, mas sempre o mesmo!
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