02 fevereiro, 2005

Ciclos

A nossa vida é uma passagem, que é preenchida por ciclos.
Cada ciclo, corresponde a uma série de coisas que fazemos, a uma quantidade de encontros e desencontros, e que nos vão deixando na memória os registos, bons ou maus, daquilo que fizemos e que nos fizeram.
Naturalmente, poderiamos dizer que as coisas más que passaram pela nossa vida, as deveriamos esquecer, passar uma esponja, e continuar a caminhada como se elas não tivessem existido. Cá por mim, acho que não, se elas nos aconteceram e nos marcaram pela negativa, então é porque alguma licção delas tivemos de tirar, como as boas que nos acontecem nos dão também.
Na senda de nos aperfeiçoarmos, teremos naturalmente de sofrer por causas que nem imaginamos, no entanto todas elas têem um sentido, que é a nossa evolução e o nosso conhecimento.
Quando as dores são muitas, diremos que a vida é madrasta, que não sabemos o que cá andamos a fazer, mas a verdade é que alguns criam divídas morais, para nos darem a possibilidade de crescermos espiritualmente.
Imaginemos portanto o seguinte; uma pessoa injuriou-nos perante outras sem razão; essa mesma pessoa, terá um dia de ser injuriada para sentir o que provocou na outra pessoa, e aprender que dói ser injuriado. Naturalmente, somos responsáveis por tudo o que nos acontece, de bom e de mal, no entanto, esquecemo-nos que ja fizemos barbaridades, e ainda bem que nos esquecemos, senão não conseguíamos viver com esse peso de consciência, e que teremos necessáriamente de sentir tudo quanto fizemos sentir de bom e de mal nos outros. Mas com o bem que fizemos é exactamente o mesmo, senão imaginemos o seguinte; um dia, demos a um nosso amigo, uma mão quando ele se estava a afogar, e conseguimos salvá-lo, fazendo-o feliz; mais tarde, um amigo nosso, poderá salvar-nos de morrer-mos queimados numa casa a arder, e nesse sentido, iremos sentir o que fizemos de bem ao outro que salvamos de morrer afogado. Naturalmente que esta é a ideia de que o que semeares, vais colher, portanto, se semeares amor, não colherás ódio, porque nunca vi ninguém semear batatas e colher cebolas, e por isso, talvez se deres um pouco de ti hoje, talvez amanhã, tenhas tesouros acumulados, para poderes receber quando deles necessitares!
Os cliclos são mais ou menos estes, dás de ti, sem esperar receber, e por vezes ainda és injuriado quando so tens amor para dar, no entanto, nunca te preocupes com o futuro, porque esse a Deus pertence, e, não há ninguém tão perfeito, o que por força das coisas, te fará sentir, que todo o amor que deste, te fará rico, podre de rico, quando nas misérias colectivas, a ajuda Divina nso aaprece sem se saber de onde e como, e nos protege do sofrimento que assola aos outros.
Fecho os ciclos com amor, com esperança que os que passaram nestes ciclos, sejam efectivamente felizes, que sintam todo o explendor da alegria que tentei dar, da força e do amor que lá coloquei, da energia saudável com que passamos pelas pessoas, no entanto sem deixar de dizer, que enquanto gostar de alguém, sempre lhe chamarei a atenção de tudo o quanto ele de mal poderá fazer, até que se torne numa pessoa melhor, e se possível, que me ensine e me puxe as orelhas a mim, com ensinamentos e pensamentos de grandeza, que façam perceber o amor que nos cerca, e que nos ajuda a sorrir em dias de tempestade.

beijos a quem é de beijos e abraços a quem é de abraços!
Miro

Murcon para alguns, mongu para outros, mas sempre o mesmo!

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