15 dezembro, 2016

Com humildade

Como eu adorava que as almas se enchessem de poemas, feitos actos de humanidade sem reservas, nem contenções.
Como eu adorava ver o amor espalhado em poemas reais, pelas multidões
como eu adorava, que os poemas não fossem apenas palavras retidas pelo conhecimento
mas brasas abertas, de sentimento
Como eu adorava, mas como são frágeis os meus lamentos.

Miro Couto

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