14 abril, 2006

Cheias do douro

Cantei p’ra chuva
Uma canção sem par
Um dia choveu tanto
Que estive p’ramafogar

O rio encheu tanto
Que subiu as margens
Não havia nenhum meio
De chegar as garagens

Veio tanta gente ver
A água fora do leito
Assim como a desgraça
Ficou no meu peito

O que para uns é beleza
Para outros é uma dor
E que essa tristeza
Não volte por favor

Assim sem esperar
E sem pensar mais em dor
Vim a ribeira cantar
E beijar o meu amor

Porque se me afogar
Será em lençóis de linho
Que com calor me aqueço
E com amor faço ninho

Miro

PS: A pensar no meu amigo Luís ás 5 da matina de ontem, e hoje vai pelo mesmo caminho. Um grande abraço pa tu, e que possa haver muita gente que se possa orgulhar de ter bons amigos, como eu me orgulho!

3 comentários:

Luís G. T. Silva disse...

Ganda Mongo! Se não fosses tu tinhas de ser tu.
Um grande abraço
Luís

Focke-Wulf disse...

és um poeta Miro =)

abraço, literal, pa manter o espirito =P

Anónimo disse...

Looks nice! Awesome content. Good job guys.
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