26 agosto, 2010

Vidas trocadas, ou não





Nesta altura da mudança em que o nosso planeta se encontra, são muitos os encontros e desencontros com pessoas a quem nos demos, e, que de alguma forma desaparecem da nossa vida.
Não são raros os casos em que pessoas que conhecemos e com quem convivemos durante largos anos, tenham desaparecido da nossa vida, e outras, que vão aparecendo sem se perceber porquê, mas como nada acontece por acaso, permito-me pensar e analisar as varias razões de todas estas vidas trocadas, ou apenas vidas com caminhos diferentes após algumas situações de aprendizagem que essas pessoas que entraram na nossa vida tiveram.

Dou por mim varias vezes a pensar qual é o meu caminho, e porque é que tanta gente passa na minha vida, que depois de terem percebido como pelo menos lhes tentei explicar a razão da nossa existencia no nosso planeta, desaparecem sem nunca mais termos percebido se afinal aprenderam e compreenderam, ou se apenas era a minha obrigação falar das coisas para que um dia mais tarde possam despertar para a verdadeira vida, não se esquecendo de tudo o que lhes foi dito, o que pelo menos lhes facultará uma passagem para a espiritualidade menos dolorosa.

Penso que muitas das pessoas passaram, e mais tarde, por terem de ser postas a prova, pois se estivessem no meu seio e eu tivesse capacidade de as poder ajudar atenuando os seus sofrimentos, nunca poderiam ser postas a prova porque como a minha mania de salvar o mundo nao iria permitir, e vai daí que, seguindo pelas suas proprias pernas, mais tarde ou mais cedo, serão confrontados com as provas a que se permitiram fazer, sem terem o apoio se estivessem a minha beira.

Nalguns casos, lembro-me de um filme em que um certo anjo da guarda, que tinha uma missao com alguém, se apaixonar pela sua protegida, e depois, ser o cabo dos trabalhos, porque foi efemero mas intenso, quando no seu papel ou na sua tarefa era apenas encaminhar e elucidar a sua protegida do caminho a percorrer.

Acontece, vidas trocadas... ou não. Mas acontecem casos em que ha pessoas que se lembram do passado, de outras vidas, em que tiveram anjos guardioes que tudo fizeram para ajudar e minimizar as perdas, ou pelo menos os sentimentos de perda, e que nesta vida actual se desencontram por meras contigencias, ou entao porque a sociedade nao permite a educaçao necessaria em relacção ao amor e trave todas as emoçoes com o receio de haver censuras ou humilhaçoes, perante o que sentimos que nao faz parte deste mundo, mas sim dos varios encontros espirituais que ao longo de varias reencarnaçoes criaram afinidades fraternais, ou seja, o verdadeiro amor universal.

Este momento é um momento de desintegraçao do velho mundo, e daí que, segundo a minha opinião, nao vale a pena esturricarmos os neurónios a pensar porque aconteceu isto, porque nos demos a esta ou aquela pessoa, porque abrimos a alma a outras tantas, e que só uma mão cheia delas nos compreendem, nos querem conhecer a essencia, percebendo do que somos realmente capazes ou não de ser.

A maioria das pessoas nao se preocupa em conhecer os seus amigos, e não raras vezes, por motivos que nem nos conseguimos compreender, julgam-nos, atiram-nos coisas á cara (nas nossas costas), e, na grande maioria das vezes, dão como esquecido tudo aquilo que lhes foi dado sem o menor interesse material, sem interesse algum ponto.

Como disse, não adianta fazer conjecturas para entender tudo isto, e pensemos apenas que, se estamos ca é porque alguma razão existe, e que dentro em breve, quando este planeta se transformar em planeta de provas, onde as doenças nao existirão, onde os karmas acabam, onde o amor tem de pervalecer sobre a maldade, saberemos bem qual foi a nossa missão, qual a postura que deveriamos ter tido, e afinal, a verdade virá ao de cima provando que os juizos de valor que nos fizeram ou fazem, estão errados, e que todo o mal que nos fizeram, será reconpensado com alegria, amor e paz, junto de todos aqueles que agora estamos e encontrar, ou seja, no fim do percurso, aparecem aqueles que de facto continuarao connosco nesta evolução continua onde todos teremos de chegar um dia.

Sejam benvindos, e pensem os outros, que o caminho é traçado por cada um de nós, ninguem pode fazer o nosso caminho, mas que as provas de amor e de amizade a que somos sujeitos, acontecem-nos com mais frequencia do que poderiamos imaginar, e ás vezes com as pessoas que menos esperavamos.

beijos a quem é de beijos e abraços a quem é de abraços.

Miro

25 agosto, 2010

Para os meus amigos, actuais e passados :P

Metade - Oswaldo Montenegro



Porque me lembro de vós, Conceiçao, Nuno e barbara

Beijos

Miro