Ai como eu gostaria de partilhar este copo de tinto que acabei de beber.
De poder olvidar esta sociedade podre de miséria e de conceitos
como era bom poder manter a imagem de paz, e saber
e ocultar a triste realidade de que não somos perfeitos
Como seria bom, que apenas um copo de vinho tragado
nos traria a felicidade de que não queremos abandonar
mas esse efémero tempo em que te tornas ousado
é curto, é cruel, e força a necessidade de te embriagar
Ai como são esses momentos lúdicos de amor impensáveis
nos intervalos da guerra que travamos por causa dos egoístas
em vez de permanentemente estarmos sóbrios e amáveis
sem ser pelo álcool essas tão simples e banais conquistas
Quem me dera que a euforia que os néctares promovem
de amor e ousadia contagiante, doce, amável fraterna
fossem laivos de essência que todos os dias renovem
e permitissem que todos nós tivéssemos a felicidade eterna.
Sem tabus, receios infundados ou conotações perversas
desta sociedade estúpida, cruel, maquiavélica e funesta
e poderíamos dar as mãos universalmente em festa
sem que os espinhos nos impedissem de cheirar as rosas.
Bebi por ti, por mim e por eles, que não aprenderam a amar
bebi porque me sabe a anastésico deste mundo rudimentar
e que bem me soube esquecer toda a maldade, toda a guerra
e sonhar por momentos que podemos ser felizes na Terra.
Miro Couto
04-01-2019
nos traria a felicidade de que não queremos abandonar
mas esse efémero tempo em que te tornas ousado
é curto, é cruel, e força a necessidade de te embriagar
Ai como são esses momentos lúdicos de amor impensáveis
nos intervalos da guerra que travamos por causa dos egoístas
em vez de permanentemente estarmos sóbrios e amáveis
sem ser pelo álcool essas tão simples e banais conquistas
Quem me dera que a euforia que os néctares promovem
de amor e ousadia contagiante, doce, amável fraterna
fossem laivos de essência que todos os dias renovem
e permitissem que todos nós tivéssemos a felicidade eterna.
Sem tabus, receios infundados ou conotações perversas
desta sociedade estúpida, cruel, maquiavélica e funesta
e poderíamos dar as mãos universalmente em festa
sem que os espinhos nos impedissem de cheirar as rosas.
Bebi por ti, por mim e por eles, que não aprenderam a amar
bebi porque me sabe a anastésico deste mundo rudimentar
e que bem me soube esquecer toda a maldade, toda a guerra
e sonhar por momentos que podemos ser felizes na Terra.
Miro Couto
04-01-2019
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