31 janeiro, 2021
Perguntas trocadas
27 janeiro, 2021
Fuga
17 janeiro, 2021
Ode a um mundo novo sem F
Ode a
um mundo novo sem F
Pelas vitimas da fome e da miséria
pelas almas amarguradas que persistem
por aqueles a quem lhes falta a matéria
dos muitos que com força resistem
Por aqueles caídos num qualquer beco
com fome, frio e sem um pequeno tecto
sem rumo, sem razão de viver mais um dia
por todos eles assumo, que sou contra a tirania
pelos jovens perdidos sem futuro
onde pais ocupados e não presentes
definhados num mundo sem ar puro
por causa de politicos reles incompetentes
chegamos ao fim sem nenhuma humanidade
sem amor, sem alegria, apenas quimera
se as mãos déssemos em solidariedade
era tão fácil criar deste mundo nova era
assim, sofreremos as vis amarguras
das sementes deixadas no passado
em que éramos más reles criaturas
que só aprendem passando mau bocado
Chegou o tempo da selecção humana
daqueles que cá ficam e dos que se vão
e ninguém que tenha mente insana
poderá servir a um mundo em comunhão
curai as mazelas que convosco portais
fechai as feridas que tanto sangraram
dai as mãos aos outros que não amais
e por amor as cicatrizes tatuaram.
Miro Couto
17-01-2021
16 janeiro, 2021
Rosa Vermelha
06 janeiro, 2021
Entre o que dizes e o que és
Entre o que dizes e o que és
Pouco me importa o que falas
se aquilo que fazes não é certo
entre as palavras que calas
assim não ages, nem de perto
pouco importa a tua moral
que pregas nos teus entes
se o que fazes é por sinal
contrário ao que lhes mentes
que me importa a opinião
de alguém que não assume
que o que diz com uma mão
não coloca a outra no lume
assim somos enganados
por essas perversas mentes
que persistem colocados
em mentirosos influentes
mas como Goebbels afirma
de perfeita consciência
uma mentira dita em rima
mil vezes rimada é essência
torna-se verdade amarga
para aquele que a profere
um dia virá a conta e a paga
da mentira estúpida que nos fere.
Abre os olhos companheiro
e não dês alarde à mentira
nunca troques o verdadeiro
das acções, ao que alguém refira.
como dizia o António Aleixo
meu poeta de eleição
olha aquilo que alguém faz
não olhes ao que diz em vão.
Miro Couto
06-01-2021