Elegia
15 dezembro, 2024
Elegia
25 novembro, 2024
Mais um ano
Mais um ano
21 agosto, 2024
Onde me espero
É no recato da minha solidão
que voo ao mais alto dos céus
pensando a quem dei eu a mão
libertando almas dos seus véus
sem algemas de tabus e explicações
sorrio como um louco apaixonado
desprendido de boas e más paixões
sou pelos meus anjos amparado
e cada voo é uma lição nesse lugar
onde se aprende a vida em realidade
sabemos que nunca mais irá parar
pois é esse voo, o voo da eternidade
Miro Couto
21-08-2024
05 agosto, 2024
Queres ser poeta?
Queres ser poeta?
Amiga
Amiga
29 julho, 2024
Calendário
Calendário
15 julho, 2024
O meu jardim
O meu jardim
21 maio, 2024
Pensa por ti
Pensa por ti
E neste mundo pesado
cheio de fome e de fado
sem esperança de vida
pões o destino nas mãos
de crápulas que se dizem cristãos
mas que são escória vendida
agarra com força no peito
o amor de que foste feito
e defende teu irmão
vais ver o retorno perfeito
que tão bom ficas sem jeito
e não tens de dar sermão
abraça a vida com força
e que ninguém faça troça
da felicidade que carregas
já basta tanto sofrimento
do egoísmo e tormento
dos senhores que fazem guerras
e de mãos dadas aos outros
porque todos juntos somos poucos
para vencer esta ignomia
cantemos de vozes altivas
e assim mais tu cativas
a vinda de um melhor dia
Miro Couto
21-05-2024
03 maio, 2024
Não são palavras
Não são palavras
Cravo vermelho
Cravo vermelho
Não era só um cravo
na ponta da espingarda
eram os sonhos de novo
por tanta gente almejada
Era o vermelho refletido
dos que caíram no chão
cobertos do sangue perdido
de quem possuía a razão
era o chicote domado
que torturava a nação
o jornal amordaçado
de quem tinha opinião
Eram o sonhos utópicos
duma sociedade mais nobre
era carregar os tópicos
de poder dar voz ao pobre
Eram os sonhos perdidos
de todos os que morreram
sendo mesmo ofendidos
jamais a dignidade perderam
Miro Couto
25-04-2024
Dos cravos aos cravas
Dos cravos aos cravas
Tantas lutas nós travamos
Para haver paz, educação, saúde e pão
Tanta porrada levamos
por fazer contestação
tanto martírio sofremos
das bocas amordaçadas
Tantas vezes combatemos
levando tantas chicotadas
quantas vozes se ergueram
e que foram perseguidas
dentro de grades sofreram
as mais duras investidas
Por animais de forma humana
que torturaram sem piedade
Homens mulheres e jovens
Até de alguma tenra idade
Só porque queriam ver
Um Portugal a sorrir
Um País a prometer
ao povo um melhor porvir
E passados 50 anos
dessa grande revolução
de esperança nos ramos
dos cravos na nossa mão
Vivemos dias escuros
Voltamos à servidão
que faz moer os mais puros
os que ainda tem coração
e desse abril já distante
Que nos ofereceu felicidade
transformou-se num instante
num país sem piedade
Mas outra revolução virá
Com as armas nos alforges
que jamais permitirá
Dar poder aos nossos algozes
Miro Couto
25-04-2024
19 abril, 2024
Sem fitas
Sem fitas
11 março, 2024
Portugal
Portugal
Deste-me um abril cheio de sonhos
agarrei-o e guardei-o no coração
ao fim de 48 anos ficam despojos
e voltamos aos tempos da escuridão
Fruto da vassalagem da canalha
que comanda a comunicaçao
que confunde, mente a baralha
a verdade, com a sua opinião
fiquei com os cravos secos na mão
mas sem nunca perder a esperança
estou certo que outra revolução
devolverá o amor e a confiança
por mais que sequem os cravos
por mais que fuzilem a razão
nova primavera irá nascer
do legado dos nossos avós
que nos entregaram na mão
e não mais irá perecer
Miro Couto 11-03-2024
27 fevereiro, 2024
Dolência
Dolência