Cravo vermelho
Não era só um cravo
na ponta da espingarda
eram os sonhos de novo
por tanta gente almejada
Era o vermelho refletido
dos que caíram no chão
cobertos do sangue perdido
de quem possuía a razão
era o chicote domado
que torturava a nação
o jornal amordaçado
de quem tinha opinião
Eram o sonhos utópicos
duma sociedade mais nobre
era carregar os tópicos
de poder dar voz ao pobre
Eram os sonhos perdidos
de todos os que morreram
sendo mesmo ofendidos
jamais a dignidade perderam
Miro Couto
25-04-2024
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