25 março, 2007
22 março, 2007
Por mais barragens que se lhe oponham, o rio acaba sempre na foz
Assim é a nossa vida, por mais barragens que nos façam, por mais adversidades que se nos metam a frente, nós temos um percurso pre-defenido, e aí, podemos andar a curvas, saltar nos rapidos, mas acabamos sempre na calma antes de chegar a foz, com amor, tranquilidade, e paz.
A nossa vida pode ter muitos sobressaltos, mas um dia, por mais barragens que nos façam, teremos de acabar na foz, e com a paz e serenidade que merecemos pela conduta que fizemos.
Que barrem a nossa vida, que tentem alterar o seu percurso, ele continuará em frente, e segue o seu destino, e quando se abusa dele, ele enche, ele transborda, rebenta com as barragens, e faz sentir a quem quis mandar nele, que ele tem um destino que lhe foi criado pela natureza, e esse destino terá sempre de chegar ainda que demore. Assim é a nossa vida. Podemos sofrer muito, mas um dia o que nos esta reservado chegara!
Ja agora vale a pena pensar nisto.
Beijos a quem é de beijos
Miro
18 março, 2007
O jantar mensal dos berdinhos.. versao curta
15 março, 2007
Saudades
Passam os dias devagar
como se as horas fossem eternas
olho as memorias a sonhar
lembro minhas batalhas serenas
uma fabrica a laborar a preceito
uma maquina que se fez parar
uma preocupaçao do sujeito
que tem obrigaçoes para pagar
chamam por mim, que saudade
la vou eu entusiasmado
meter em funçoes o que esta parado
e sinto-me a ganhar a liberdade
qual engenharia complicada
da qual tenho de desembaraçar
fica a maquina reparada
fica a fabrica a funcionar
no meio de uma conversa
vem a baila uma opinião
e pedem-me a toda a pressa
para vender um maquinão
pensava que me esquecia
volto a falar italiano com receio
pensando que nao fluia
recebi um cumprimento pelo meio
nao me esqueceram enfim
aqueles com quem trabalhei
prestaveis amigos a mim
abriram as portas, entrei
ai que saudades do tempo
em que era um frenezim
será que ainda vou a tempo
de voltar a ver a vida em mim?
agarro a esperança com amor
e tento vencer a amargura
espero que a minha dôr
me deixe partir a aventura.Miro
Beijos a quem é de beijos
13 março, 2007
Em acção versao complicada
11 março, 2007
05 março, 2007
A minha filhota do sul
O poema que me deste
Em débil momento a sorrir
Sentimos que nada iria dar
Ate ao momento de partir
Fizemos a viagem de ida e volta
Numa noite de tempesta aguaceira
E sempre estavas a minha beira
Só na chegada ficaste solta
De subir a tua casa pró café
Soltou-se um imenso turbilhão
Abraçamo-nos com muita fé
E fizemos amor até mais não
Do dizer da nossa vida
Do pensar que nada era
Ficou gravada um ferida
que rolou como uma esfera
do tempo em que nos demos por inteiro
foi um esplendor cada dia que passou
guardo em mim todo esse braseiro
até do dia em que para nós findou
das palavras sinceras que dissemos
da verdade dos segredos que guardei
da minha vida que em ti fizemos
dos medos que não ultrapassei
mandei-te embora por temor
das misérias que então ia passar
e não te queria em meu redor
no sofrimento que estava a chegar
hoje olho para trás e vejo
o erro que então eu cometi
a minha vida começou em ti
e fi-la acabar como um bocejo
despedi-me de ti com um beijo
e sei que foi aí que te perdi
embora não fosse esse meu desejo
pensei que seria melhor para ti
ó quanto estúpidos podemos ser
por tanto querer o melhor para alguém
protegemos quem amamos sem saber
o que é melhor para eles também
podemos querer ser altruístas
podemos querer dar o melhor
e porque somos materialistas
perdemos todo um imenso amor
em troca de um falso bem estar
que sem amor nada temos
por erro eu te quis tudo dar
e sem amor só sofremos
hoje que se renova a vida
em que a esperança desperta
vejo a minha alma sofrida
olho-te e fico a descoberta
o telefone toca e o anseio
de que seja chegado o dia
em que venhas ao meu meio
para ficar para toda a vida
Beijos a quem é de beijos