24 outubro, 2007

o Medo ( o poder por quem o criou)

O medo é sem sombra de dúvida quem dá poder a quem o tem.
Se repararmos, nós fomos educados com base no medo, toda a nossa vida nos foi incutado o medo.
Se repararmos, desde que somos ainda bebés, é-nos metido o medo do bicho papão, a seguir o home do saco a maria da grade e depois do ladrão... do velho feio... depois vem a verdade.. medo da policia... e com medos atras de medos... somos criados e educados para ter medo.
Mais tarde, as mães, más mães, metem-nos medo com os pais, e de tal maneira que as crianças ficavam com receio que mal o pai chegasse, nos batesse desmesuradamente só porque nao sabiamos se tinhamos falhado em alguma coisa, sem imaginar-mos a maioria das vezes em que é que poderiamos ter falhado.
Os medos são-nos instituidos de tal forma, que se nao tivermos força de caracter e se não tivermos força de personalidade, vivemos aterrorizados com o mundo, achando que merecemos ser punidos por tudo e por todos, porque somos de facto seres repugnaveis, poque assim nos fizeram crer.
Quando crescemos, acabamos por vencer alguns medos, mas, os instituídos esses, ou nascemos como eu de cu virado para a lua, e nao adianta meter-nos medo que nós nunca o tivemos, ou então se nao teem essa força e esse caracter e personalidade, ficam sempre remetidos a vontade matriarcal, pois é a mãe que nos mete medo até do pai, e aí se a mãe é um ser repugnavel como conheço algumas mães, então o caso vira pior, porque depois dos medos que ja estão mentalmente dispostos, veem os outros que é de nao ter sucesso social, de nao ser aceite socialmente se nao fizer o que eles querem e dizem, de ter medo de enfrentar a sociedade e a familia pelas sua convicçoes, medos enfim se ser feliz, e portanto de abdicar de si em prol de uma felcidade aparente porque poe em equilibrio o socialmente aceite, e nao a felicidade se ser verdadeiramente feliz.
Estes medos instituidos, como diz as profecias maias, vão desaparecer porque cada um de nós vai perceber que esses medos servem apenas para nos dobrar as vontades, que servem apenas para nos impor regras que servem apenas ao umbigo de alguns e a carteira deles, e que deixam barris de fel nas almas que se submetem a essa escória que tanto medo impõe.
Medo nao devemos ter de nada nem da morte. Eu nao temo nada nem ninguem, pois sei que sou um filho de Deus, do universo, que nao estou abaixo nem acima de ninguem, e que nao admito que ninguem esteja acima ou abaixo de mim.
Não admito que me tentem impor medos ou receios, nao aceito hipocrisias baratas, com grande dose de subserviencias infantis e pueris, que mais nao sao que escravisações mentais daqueles que permitem essas escravisaçoes sociais, pelos padrões e pelos conceitos que sempre nos impuseram, como que a subjugarem-nos dependentes de outrem para sobrevivencia, e nunca nos motrarem que é um direito inalianável o de viver bem, sem preconceitos ou tabus, sem dores ou sem castraçoes, sem imposiçoes ou medos.
É contra essa corja que nos impoe os medos e as caganças sociais, que nos fazem sentir seres menores, seres que nao merecem mais do que o que os outros acham que merecemos, como se nao fossemos seres vivos, filhos de um mesmo pai, e que alguem tivesse o direito de interferir na nossa felicidade e na nossa conduta.
Só como exemplo, o meu pai que eu adoro, sempre tentou que eu tirasse um determinado curso porque era o que ele achava melhor para mim, e eu sempre contrariei e chumbei nesses cursos porque sentia que nao era indicado para mim, porque nao era o que eu gostava de fazer.
Compreendo que o meu pai queira o que era melhor segundo o ponto de vista dele, mas hoje, e apesar de tudo, ele aceita que o que é melhor para mim é o que me faz feliz, e nao a realizao monetaria que me poderia fazer o tal emprego num banco (ainda virava pinguin... dassssssseeeeeeeee aldrabão e pinguim... chiça) porque ele conhecia bem um grande banqueiro na nossa praça, e na altura, entrava-se sempre como paquete, e ia-se subindo degrau a degrau, contrariamente a hoje que os lugares volateis, mas de destaque, sao entregues aos que menos escrupulos tiverem, mas mais resultados apresentem.
Posto isto, o medo é a arma dos que nos querem dominar, e impoee o medo como arma poderosa de calar e obrigar a consentir que façam o que querem de nós a seu belo prazer, que dominem a economnia, a vida dos outros, os bens publicos como se deles fosse, e a seu belo prazer dividem, pelas familias e pelas amizades partidárias, que nao sao muito diferentes dos tempos na monarquia, se bem que os reis eram mais sérios.
Um beijo a quem é de beijos, e um abraço a quem é de abraços.

Miro

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