06 novembro, 2007

Um livro de reflexão

Acabei de ler um livro (Astro Intruso, psicografia de ramatis) que me obriga a fazer mais umas relfexões sobre o que passamos neste planeta, e a razão porque as vezes nos indignamos com os nossos sofrimentos.
Digamos que o livro se refere a um planeta higienizador que passará pela terra e levará os espíritos inferiores, que teimam na arrogancia, maldade, ganancia, oportunismo, fraude, corrupçao, entre outras coisinhas maléficas que este planeta está cheio.

A determinada altura do livro, vem referenciado uns paragrafos em que explicam exactamente as obssessões, e o funcionamento delas.

Como ja imaginava, podemos não ter obssessores directos, mas, termos ainda Karmas para resolver, o que quer dizer que em determinada altura das nossas encarnações, e ja com elevação moral desalinhada com o planeta, podemos ainda sofrer muito, porque, noutras longinquas vidas passadas, neste ou noutros planetas, cometemos erros, que podem ter sido contra alguem, ou contra a sociedade, e, neste caso, embora possamos ja não ter que resgatar dívidas pessoais directas, a alguém que tenhamos feito mal, teremos ainda um tempo, do resgate dos erros que fizemos com o colectivo que ficam registados no duplo etereo.

Assim, e porque necessitava deste aprendizado, li esses paragrafos, que explicam exactamente que, embora possamos vir cá com uma determina postura evolutiva, e sem karmas individuais, ou seja, sem problemas com irmãos a quem tenhamos feito mal directamente, e que se decorresse sem interferencia no livre arbitrio, a nossa evoluçao moral poderia ser feita sem dôr efectiva, mas quando alguém usa de maldade para com outrém, pode efectivamente ir buscar obssessores indirectos, afinizados com o mal, para nos obrigar a resgatar essas dividas numa determinada encarnação, que pode nao ter sido premeditada no plano astral.

Essas pessoas que com ódio e com raiva, produzem tais efeitos de maldade, estão a cavar uma grande dívida para com eles próprios, no entanto, projectam o mal sobre quem poderia elevar-se moralmente sem tanta dôr, mas, porque apesar de nao estar no contracto de vida que fizemos para uma determinada encarnaçao, temos de facto essas dívidas para pagar, e quando evocados por seres inferiores, de ódio e raiva, projectam esse mal, e não permitem que a pessoa tenha esse livre arbitrio, e que pague da pior forma, os erros do passado, quando poderia por misericordia divina, ter resgatado essas dívidas sem tanta dôr, mas sim ajudando a caminhar outros espiritos que necessitam de ajuda.

Assim, para melhor explicar, nós cometemos faltas no passado remoto, e essas faltas são como se estivessem registadas num computador, e, quando nos julgamos, pedimos para pagar com serviços á comunidade, em vez de sermos enjaulados numa prisão até ao fim da pena, só que, quando alguém nos deseja mal, e recorre a meios sujos e baixos para nos fazer mal, vai alterar essa ordem de coisas, e vai fazer com que paguemos com dôr absoluta, o que de mal fizemos há centenas de anos atras, para não dizer milhares, quando podería ser pago com serviços civicos (isto para dar uma explicação mais materialista da coisa e de a adaptar a nossa realidade).

Por isso, quando achamos que nenhum mal cometemos e tivemos uma conduta exemplar, e depois nos vemos a sofrer, reagimos porque achamos uma injustiça, e de facto, somos devedores que teremos de pagar essa dívida, mas, porque o nosso espirito estava programado para a pagar com serviços civicos e foi obrigado a ser pago com dôr efectiva, o nosso proprio espírito reage a essa situaçao, e daí a revolta que sentimos por sabermos que nenhum mal fazemos, e estamos a sofrer tanto.
Esta explicaçao, serve para pelo menos entender que, ao fim e ao cabo pagamos um erro de forma mais dura, e o qual devemos pagar, porque terceiros nos obrigaram a pagar dessa forma, o que nao sendo uma injustiça da divindade, é uma maldade de quem nos provoca essa dôr, e daí resulta mais uma dívida a quem a comete.

Esta explicação, faz-nos entender melhor a dôr que nos persegue, e daí percebermos que afinal podemos ser já boas pessoas e com condutas exemplares ao nivel deste planeta, mas que ainda somos devedores karmicos, e que, nada do que nos acontece é injusto, no entanto, porque esquecido no tempo das inumeras incarnaçoes que fazemos, já não temos registos nem sinais da maldade que outrora tivemos.
Posto isto, e porque ainda há pessoas que só pensam em fazer mal, lembrem-se sempre que na altura mais propicia da vossa vida, terão todo esse mal para resgatar, e aí, vão provavelmente reagir contra a divindade, e dizer que não sabem porque sofrem, porque embora seja cá que se pagam, e este cá é encarnados, e pode nao ser neste planeta, nao fica no esquecimento até á completa elevaçao moral que tivermos e todos os resgates feitos, por isso, semeiem o bem, previnam-se para o futuro, que aquilo que semearem, todos colherão, sejam la quando fôr, e portanto, é melhor nao dizer que só temos uma vida e que nao importa o mal que façamos, porque um dia, ca estaremos a colher o que semeamos, e depois iremos ter queixas que nao fazemos mal a ninguém, e que nao entendemos porque sofremos.

Eu assim dizia, mas hoje, mais esclarecido, digo, noutras vidas longinquas, fiz muita merda como todos fizemos. Lutamos com espadas, com pedras, com armas, enfim, todos em alguma altura, fizemos algum mal, e pode demorar muito tempo, mas esse mal que fizemos, um dia, pagaremos com ele com a mesma dôr que provocamos, a menos que tenhamos a felicidade pela nossa elevaçao moral, que nos seja permitido pagar com serviços civicos, e que nao apareça entretanto alguma alma negrinha que por ódio impeça que se cumpra esse livre arbitrio.

Aqueles que semeiam ódio e maldade, este é só um alerta, pois, estaremos todos em evoluçao, e é melhor deixarmos esses pendores para tras, e avançarmos na moralidade, pois só assim estaremos um dia em lugar feliz, onde nao haja nem ódio nem vinganças, nem maldades.

beijos a quem é de beijos, e aos meus inimigos... bem... pensem que um dia o mal que me projectam... são contas que ficam a dever e que seria fácil fazer pagar se eu fosse vingativo ou odioso, mas não sou, e portanto, em vez de ser eu a cobrar, espero que aprendam e façam serviços civicos que não sou eu que vou pedir para que paguem com dôr, no entanto, não se esqueçam que pode aparecer sempre alguém como vós, que sem motivo para tal, vos faça o que vós me fizestes. ;)

Miro

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