Há pessoas que se contentam com pouco
Que lhes basta a futilidade como prazer
Não se entregam num amor louco
Vivem a vida a pensarem em só ter
Das emoções ou sentimentos
Não querem ouvir falar
Querem festas e eventos
E tudo o que está a dar
Querem mostrar-se ao mundo
Necessitando de eterna afirmação
Chamam, berram todo o segundo
Fazem sempre grande confusão
Sensibilidade é parvoíce
Amor é coisa do passado
Sentimentos são idiotice
Ternura põe-se de lado
Depois é vê-los no tempo
Quando chega a hora certa
Sozinhos em pleno lamento
Fazem aí a descoberta
Mas é tarde para recuperar
O tempo que desperdiçaram
E quando querem amar
Olham para os que usaram
Mas nada recebem a mais
Do que o que semearam
Assim se fizeram banais
Terminam o que começaram.
Por olhar para ti agora
Por ver a dor que te assiste
Sinto tua alma que chora
E só posso ficar triste
Mas da opção que tomaste
Foi tua responsabilidade
Aquilo em que te tornaste
É reflexo da tua vaidade.
Miro
01 julho, 2007
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