06 agosto, 2008

Um poema que nao encontro





Procurei por tudo o que é lado um poema e nao o encontrei, se por acaso alguem souber onde ele para, avisem-me.
É uma canção que cantei em 1970 num salao paroquial numa terra proximo de penafiel, pois o padre insistiu que me queria a cantar, e embora eu lhe dissesse 6 vezes que ele não queria, ele teimou que sim, e depois excomungou-me!

O poema diz mais ou menos assim.. pois nao me lembro dele todo

Nasci, logo a meus pais custou dinheiro
pelo baptismo que Deus nos dá de graça
foi crescendo a pouco e pouco o mealheiro
na igreja onde eu ia pedir graça
.....
Brinquei com minha mulher, mais dinheiro
brinquei com ela, não brinquei de graça
que aos nove meses me custou a graça
casamento pela igreja mais dinheiro
.....
morreu minha mulher nao lhe achei graça
e menos graça ao raio do dinheiro
para o enterro que o prior nao vai de graça
e leva mais dinheiro que o coveiro
.....
se ser cristao requer tanto dinheiro
há quem diga que as graças são de graça
os que as graças nos vendem por dinheiro
os que as graças nos vendem por dinheiro
...
e depois de tanto me terem dito
lingua que tanto me tens custado
não admira que eu ande aflito
e me sinta com um ar arafado

oié

Só gostava de saber se isto é de Luis Cilia, se é de Francisco Fanhais, ou se é de outro que eu nao me lembre, mas sei que ate o que escrevi pode estar errado, e sei que não é do Tino Flores (eheheheheh)(ó senhora guida, olhe a sua vida).

beijos a quem é de beijos e já agora vale a pena pensar nisto (SÃO EFEITOS DA GRIPE)

Miro

3 comentários:

Jessica Leal - Kate Bush disse...

Este poema é de Luís Cilia, porém não está correcto. Passo a transcrever:
Nasci - logo a meus pais custou dinheiro
o baptismo, que Deus nos dá de graça.
Fui crescendo - e lá estava o mealheiro
na igreja onde eu ia pedir graças.

Quis casar com uma moça - mais dinheiro.
Brinquei com ela - não brinquei de graça:
que aos nove meses me custou a graça
casamento na igreja - mais dinheiro.

Morreu minha mulher - não lhe achei graça
e menos graça ao raio do dinheiro.
Para o enterro, que o prior não vai de graça
e pede mais dinheiro que o coveiro

Se ser cristão requer sempre dinheiro,
porque dizem que as graças são de graça
os que as graças nos vendem por dinheiro?

E de tanto latim me terem dito
língua que caro que me tem custado,
não estranhem que eu esteja tão magrito
e quem vende esse latim tão anafado.

Anónimo disse...

O poema é de Luís Cilia, mas não está correcto. Passo a transcrever:

Nasci - logo a meus pais custou dinheiro
o baptismo, que Deus nos dá de graça.
Fui crescendo - e lá estava o mealheiro
na igreja onde eu ia pedir graças.

Quis casar com uma moça - mais dinheiro.
Brinquei com ela - não brinquei de graça:
que aos nove meses me custou a graça
casamento na igreja - mais dinheiro.

Morreu minha mulher - não lhe achei graça
e menos graça ao raio do dinheiro.
Para o enterro, que o prior não vai de graça
e pede mais dinheiro que o coveiro

Se ser cristão requer sempre dinheiro,
porque dizem que as graças são de graça
os que as graças nos vendem por dinheiro?

E de tanto latim me terem dito
língua que caro que me tem custado,
não estranhem que eu esteja tão magrito
e quem vende esse latim tão anafado.

acbelix disse...

Muito obrigado pela correcção