Desafio
Um dia, uma jovem, muito jovem amiga me perguntava:
Miro, há alguém que conheças que te "encha as medidas todas"
Resposta minha. Não!
Há pessoas com características que me enchem as medidas, mas nenhuma me enche as medidas todas.
Dei comigo a pensar hoje, quando me lembrava desta pergunta, que há pessoas que passam na nossa vida por um momento, umas por uma estação, e outras para a vida toda.
As que se cruzam connosco, e que de algum modo haverá alguma coisa a aprender e ensinar com elas, se enchessem as medidas todas, nunca poderíamos aprender/ensinar mais do que aquilo que já sabemos.
Não, não há pessoas que nos encham as medidas todas, há pessoas por quem nutrimos mais simpatia, e por quem sentimos que uma ou outra qualidade nos faz sentir que perdemos menos, que não teremos de ceder demais no que sentimos, no que pensamos, e que elas também terão a tolerância de perceberem que não somos o desenho que elas fizeram para suprir aquilo que desejam.
Somo todos seres incompletos, a tentar adquirir o máximo de sabedoria, de experiências de vida, para tirar o curso que nos levará a perfeição, essa que ainda é por todos nós humanidade inatingível, mas que um dia, daqui a uns milhares de anos, alcançaremos.
Aqueles que nos amam, com as lacunas que teremos aos seus olhos, a que eles poderão chamar defeitos, mas que são de facto o desalinhamento dos padrões que cada um tem, serão formas de ou nós ensinarmos, ou nós aprendermos a corrigir.
Para um esperto, o dócil, o bom, o pacífico que cala, nunca será alguém idêntico, alguém que lhe "encha as medidas" pois o padrão dele ainda está na "esperteza" de aproveitar as oportunidades sem que a moralidade o impeça, ao contrário, aquele que se doa á humanidade, aquele que ama incondicionalmente, nunca terá como afinidade alguém que maltrata o mais pequeno ser, e portanto, afiniza-se com alguém próximo dele, mas nunca que lhe "encha as medidas" porque isso, seria encontrar-se a si mesmo, na versão ou na forma contrária. Isso, é impossível, mas é possível partilhar com alguém esta vida, com quem se aproxima dos valores a que definimos como essenciais, como pilares da nossa conduta.
Não há pessoas que me encham as medidas todas, mas há pessoas que faltam poucas "medidas" para que eu me sinta deslocado.
Algumas almas sentem próximo do que eu sinto, muito próximo, e essas são fundamentais.
Um dia, uma jovem, muito jovem amiga me perguntava:
Miro, há alguém que conheças que te "encha as medidas todas"
Resposta minha. Não!
Há pessoas com características que me enchem as medidas, mas nenhuma me enche as medidas todas.
Dei comigo a pensar hoje, quando me lembrava desta pergunta, que há pessoas que passam na nossa vida por um momento, umas por uma estação, e outras para a vida toda.
As que se cruzam connosco, e que de algum modo haverá alguma coisa a aprender e ensinar com elas, se enchessem as medidas todas, nunca poderíamos aprender/ensinar mais do que aquilo que já sabemos.
Não, não há pessoas que nos encham as medidas todas, há pessoas por quem nutrimos mais simpatia, e por quem sentimos que uma ou outra qualidade nos faz sentir que perdemos menos, que não teremos de ceder demais no que sentimos, no que pensamos, e que elas também terão a tolerância de perceberem que não somos o desenho que elas fizeram para suprir aquilo que desejam.
Somo todos seres incompletos, a tentar adquirir o máximo de sabedoria, de experiências de vida, para tirar o curso que nos levará a perfeição, essa que ainda é por todos nós humanidade inatingível, mas que um dia, daqui a uns milhares de anos, alcançaremos.
Aqueles que nos amam, com as lacunas que teremos aos seus olhos, a que eles poderão chamar defeitos, mas que são de facto o desalinhamento dos padrões que cada um tem, serão formas de ou nós ensinarmos, ou nós aprendermos a corrigir.
Para um esperto, o dócil, o bom, o pacífico que cala, nunca será alguém idêntico, alguém que lhe "encha as medidas" pois o padrão dele ainda está na "esperteza" de aproveitar as oportunidades sem que a moralidade o impeça, ao contrário, aquele que se doa á humanidade, aquele que ama incondicionalmente, nunca terá como afinidade alguém que maltrata o mais pequeno ser, e portanto, afiniza-se com alguém próximo dele, mas nunca que lhe "encha as medidas" porque isso, seria encontrar-se a si mesmo, na versão ou na forma contrária. Isso, é impossível, mas é possível partilhar com alguém esta vida, com quem se aproxima dos valores a que definimos como essenciais, como pilares da nossa conduta.
Não há pessoas que me encham as medidas todas, mas há pessoas que faltam poucas "medidas" para que eu me sinta deslocado.
Algumas almas sentem próximo do que eu sinto, muito próximo, e essas são fundamentais.
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