12 dezembro, 2008

Uma prenda de aniversário unica

No dia em que fiz anos, a amiga Shootingstar psicografou uma mensagem que me enviou.
A mensagem é impressionante, e vem de encontro a muitos sonhos que me são relatados por amigos, e como ela disse há uns tempos atrás que me via um campo de margaridas... a propria psicografia fala nisso. Analisem com calma se quiserem, pois às vezes queremos dizer as coisas, nao nos levam a sério e depois... é tarde.

***************************************

Primeiro virá uma grande tempestade que amainará as ansiedades e os extremos.

Depois virá um tempo de grandes excessos e de aparente calma, tempo de férias.

Só então virá a grande onda, seguida de várias grandes ondas,

Que varrerá a costa e as gentes até onde não se esperava, bem alto.

Atingirá todos, mas só será menos dócil para alguns.

A violência do embate assustará todos, mas em muitos não fará mais mossa

Que alguns bens materiais, nada mais.

Para outros será fossa, expiação dos seus pecados mortais.

A Família permanecerá intacta, e na sua tenda far-se-ão preparativos

Desconhecendo-se exactamente por que motivos.

A Mãe avisará os comuns mortais dos seus pecados capitais,

Mas a sua despreocupação será fonte de consolidação

Para serem atingidos e não voltarem jamais.

A tenda da Família vazia e no mar alto a Grande Onda, escura, fria, sombria virá

A Mãe será atingida quando estiver no mar sarando a sua ferida

No entanto, para grande espanto, não será magoada

(Um planeta sem Mãe não é nada!)

A Mãe grita para a Família: não tendes medo!

Pois eu conheço o segredo

E a Grande Onda não cairá sobre mim, jamais.

E a onda passa por sobre ela, ela intacta, limpa a sua mágoa,

Enquanto por todo o lado, só água, só água.

E no meio da água a podridão, bens materiais desta civilização

Sendo o mais comum a caixinha mágica chamada televisão

Todavia, no meio de tal maresia, a pequena caixa sem pilhas funciona

E a Grande Mãe ri-se e clama: vês? Tendes vós medo dos pecados capitais

Mas nunca tivestes medo de amar bens materiais

E a prova desta sova que ides levar resume-se a esta caixa banal

Cheia de água putrefacta do canal, sem pilhas e tomada, continua a funcionar

Estais vendo e nem por isso quereis nela acreditar

Mas é esta a chamada da Fé

Quem nela não tende parte, perde a maré!

E UMA GRANDE ONDA a todos atingirá

Mas só nos exímios pecadores mortais o Mal tocará.

Extensão longa é este testemunho

Escrito pela materialidade com um firme punho

Nela não credes, sedes pecadores capitais,

Mas quando a Grande Onda vier, continuarais descrentes como tais?

E vinda a Grande Onda, seguida de pequenas maiores ondas, vão-se os vestígios,

Vestígios da civilização e ao lado da Família, mas não por falta de aviso,

Perecerão o amigo, o vizinho, o bom, o mau, o vilão.

A Terra não é injusta mas nesta Guerra muito custa não ceder à tentação.

A Terra não é injusta, mas nesta Guerra muito custa não ter Fé e sofrer de tentação!

Vistes, meu amigo, o teu vizinho perdido na sua tenda fechada?

Vistes como te ignorou quando o avisaste da Grande Onda e ele te sorriu dizendo:

Oh vizinho, isso não é nada!

Vistes, meu irmão, como da terra árida nasceu o grão mas o teu vizinho pagão

Em ti não soube acreditar nem mesmo perante a violência do mar?

Verás então, meu caro terrestre irmão,

Como do teu campo de margaridas

Composto de sementes sortidas, só conseguira lavar as feridas quem te deu a mão?

E nem subindo à montanha mais alta o descrente ao terror fez falta pois a maldição

Apanhou-o na subida, jazendo ele a teus pés sem a Grande Onda te tocar?

Não penseis então mais na materialidade. A Fé é a grande verdade e nela há brinquedos

Para satisfazer a tua curiosidade agora mortal, mas lamento, meu caro irmão, segredos

Não se podem revelar e também tu tens de te baixar para o teu campo de margaridas…

Sobre este assunto nada mais posso revelar, a Humanidade não está pronta para estar

A par do impacto da Grande Onda.

Acredita, ela virá, seja na Mesquita ou na Grande Igreja,

No cântico dos cantos ou na tasca de cerveja,

O verdadeiro ouvirá o chamamento

E saberá esperar o certo momento

Para esvaziar a sua tenda e reunir-se à Família

Num estado constante de vigília

E nesse momento ser-lhe-á permitido

Avisar o vizinho, o conhecido e o amigo tão querido,

Mas será estritamente proibido

Arrastar com ele os pecadores e o Outro fingido.

Interferir não vem à nossa causa mortal

Ver mais que os outros é o Vosso kharma na era digital

Mas arrastar os outros por amor

Nunca será a salvação do pecador.

Tende Fé e mais virão.

Resiste e junto a ti mais estarão.

A Grande Onda a todos atingirá

Mas à Grande Família nenhum mal alcançará.

O punho firme fraco está, meu irmão,

À tua vizinha curandeira presta atenção

Pois ela é a fiel irmã que haveis perdido

Não te esqueças disso e mantém-te por perto,

Atravesses as montanhas nevosas ou o mais seco deserto

Pois dessa irmã muitas mais verão

E só com elas a Grande Família estará a salvo.

Uma vez mais repito a conta:

Não vos esqueceis que a Grande Onda virá,

Não renegueis a Fé só porque todos atingirá

Pois isso do destino faz parte

E a vossa parte é ter somente a arte

De ver as flores mais floridas

Onde os comuns pecadores mortais não vêem mais que margaridas…

Carla Ferreira

1 de Dezembro de 2008, Aldeia do Pico

01-12-2008 13:07:23

********************************

Beijos a quem é de beijos e abraços a quem é de abraços

Miro

PS: Um muito obrigado pela prenda, quer a quem a enviou, quer a quem a escreveu.

1 comentário:

Sophia disse...

Quem diria que seria tão rápido? Fui eu que recebi a mensagem, sem a entender claramente, mas hoje já reconheço coisas que aconteceram recentemente... ;) Um beijo e um grande abraço. Já são mais de 4 anos de amizade!!! FORÇA!!!