Despedida
Eu disse nas tuas mãos quentes nas minhas
que o meu pobre coração seria teu
Passaram tantos anos de seres minha
que já nem me lembro quem se perdeu
remexo na memória do nosso amor
perdido
pelas fotos que de ti guardei
conservo em mim todo o fervor
do dia em que por ti me apaixonei
desejo em tua ausência a felicidade
plena de amor minha querida
de sorriso aberto com claridade
sejas amada sempre e toda a vida
Um dia quando formos ja só alma
de energia enlaçada e sem véu
saberemos a razão da nossa chama
ter perdido o caminho para o céu
Agora despedindo-me de ti
seguirei outros passos outras flores
pedirei a Deus que te guarde em Si
tal como eu te guardo sem rancores.
Miro Couto
26-11-2019
25 dezembro, 2019
20 dezembro, 2019
26 novembro, 2019
O Natal
O Natal
O que queres no Natal?
Pergunta que empobrece
como se fosse o Natal fosse deles
e não de quem se enaltece
Quem faz aniversário pelo Natal?
Eu, tu, ou sei lá quem mais
qual de vocês pensa que é o Tal
Que deu origem aos Natais?
Então que prenda quereria receber
aquele que queremos louvar
será que um dia iremos perceber
as prendas que devemos dar?
Que prendas Ele deixou
esse que dizeis louvar
a não ser que se doou
àqueles que o foram matar
Deixou eterno legado
de valores, de metas morais
e teimamos em trocar tudo
e damos prendas banais
ser fiéis aos seus valores
nas prendas que Ele queria
era que levassemos alegria
a quem sofre com dores
E dando as mãos em auxilio
a todos os que nos cercam
nunca mais haveria exílio
nos homens que se maltratam
Fazei um Natal diferente
e pensai só em Jesus
olhai para toda a gente
como um Cristo na Cruz
e amai incondicionalmente
como aquele que com amor nos conduz.
Miro Couto
22-11-2019
O que queres no Natal?
Pergunta que empobrece
como se fosse o Natal fosse deles
e não de quem se enaltece
Quem faz aniversário pelo Natal?
Eu, tu, ou sei lá quem mais
qual de vocês pensa que é o Tal
Que deu origem aos Natais?
Então que prenda quereria receber
aquele que queremos louvar
será que um dia iremos perceber
as prendas que devemos dar?
Que prendas Ele deixou
esse que dizeis louvar
a não ser que se doou
àqueles que o foram matar
Deixou eterno legado
de valores, de metas morais
e teimamos em trocar tudo
e damos prendas banais
ser fiéis aos seus valores
nas prendas que Ele queria
era que levassemos alegria
a quem sofre com dores
E dando as mãos em auxilio
a todos os que nos cercam
nunca mais haveria exílio
nos homens que se maltratam
Fazei um Natal diferente
e pensai só em Jesus
olhai para toda a gente
como um Cristo na Cruz
e amai incondicionalmente
como aquele que com amor nos conduz.
Miro Couto
22-11-2019
Assim
Pobres cheios de dinheiro
que cultos podiam ser
são a prova por inteiro
de quão rico é saber
Miro Couto
26-11-2019
19 novembro, 2019
Sr. Político
Sr. Político
Que me importa o que tu dizes que pensas
se a ninguém queres ajudar
que me importa as luzes de ribalta que carregas
se não tens nada que com a morte possas levar
Que me importa a tua pujança altiva
se és apenas mais um canalha no mundo
que não te compadeces da vida aflitiva
das pessoas que em miséria, vivem no fundo
Quem és tu engravatado, cheio de peneiras
que enganas multidões com falsas ideias
que prometes mundos e fundos em rasteiras
a todos os que em ti votam de seguida sacaneias!
Quem pensas tu que és bicho fedorento
que usas perfumes caros a tapar o cheiro pestilento
que a tua alma larga em fumaças persistentes
libertando o odor dos teus falsos presentes.
Muda canalha, se homem, se HUMANO
não roubes, não enganes mais este povo
tem dignidade, e se homem por todo
tem honra, e coloca esse poder insano
ao serviço dos que pedem um mundo novo
em que a felicidade seja servida em branco pano.
Miro Couto
19-11-2019
Que me importa o que tu dizes que pensas
se a ninguém queres ajudar
que me importa as luzes de ribalta que carregas
se não tens nada que com a morte possas levar
Que me importa a tua pujança altiva
se és apenas mais um canalha no mundo
que não te compadeces da vida aflitiva
das pessoas que em miséria, vivem no fundo
Quem és tu engravatado, cheio de peneiras
que enganas multidões com falsas ideias
que prometes mundos e fundos em rasteiras
a todos os que em ti votam de seguida sacaneias!
Quem pensas tu que és bicho fedorento
que usas perfumes caros a tapar o cheiro pestilento
que a tua alma larga em fumaças persistentes
libertando o odor dos teus falsos presentes.
Muda canalha, se homem, se HUMANO
não roubes, não enganes mais este povo
tem dignidade, e se homem por todo
tem honra, e coloca esse poder insano
ao serviço dos que pedem um mundo novo
em que a felicidade seja servida em branco pano.
Miro Couto
19-11-2019
18 novembro, 2019
Importa SER
Importa SER
Quando as tuas mascaras caírem
e mostrarem quem tu verdadeiramente és
o teu fulgor carregado de desdém
cairá bem a teus pés
Quando se ler o teu pensamento
em que ocultas a intrínseca essência
deixarás de poder usar o lamento
e receberás com dor a consequência
Quando a verdade que mentes
já não puder ser ocultada
colherás todas as sementes
e do sofrimento serás culpada
Não mascares o que és
não enganes a família e amigos
deixa lá a fantasia aos pés
não olheis mais p´rós umbigos
Amai o que sois em verdade
corrigi aquilo que errais
semeai com muita bondade
o amor a todos os demais
E vereis a cada dia
Um sorriso amoroso
Uma alegria que pedia
o teu irmão mais choroso
E sê feliz só por isso
Sé completo de alma
quando lavras um sorriso
ganhas amor e a calma
Ganhas a paz, amizade
Ganhas a cordialidade
de poder chamar irmão
A quem hoje deixas no chão
Porque o nosso dever
é ajudar a quem cai
é levantar com prazer
a quem a força se esvai
é dar amor com amor
é dar alegria infinda
é da vida ter sabor
que não conheces AINDA.
Miro Couto
17-11-2019
Quando as tuas mascaras caírem
e mostrarem quem tu verdadeiramente és
o teu fulgor carregado de desdém
cairá bem a teus pés
Quando se ler o teu pensamento
em que ocultas a intrínseca essência
deixarás de poder usar o lamento
e receberás com dor a consequência
Quando a verdade que mentes
já não puder ser ocultada
colherás todas as sementes
e do sofrimento serás culpada
Não mascares o que és
não enganes a família e amigos
deixa lá a fantasia aos pés
não olheis mais p´rós umbigos
Amai o que sois em verdade
corrigi aquilo que errais
semeai com muita bondade
o amor a todos os demais
E vereis a cada dia
Um sorriso amoroso
Uma alegria que pedia
o teu irmão mais choroso
E sê feliz só por isso
Sé completo de alma
quando lavras um sorriso
ganhas amor e a calma
Ganhas a paz, amizade
Ganhas a cordialidade
de poder chamar irmão
A quem hoje deixas no chão
Porque o nosso dever
é ajudar a quem cai
é levantar com prazer
a quem a força se esvai
é dar amor com amor
é dar alegria infinda
é da vida ter sabor
que não conheces AINDA.
Miro Couto
17-11-2019
09 novembro, 2019
O Sol e a Lua
Sol e a lua
Não sei que posso fazer, p'ra ver alegria
só sei que sempre me dei e nunca te via
queria tanto dizer-te, com voz de meiguice
que te abraçaria sempre que te visse
só sei que sempre me dei e nunca te via
queria tanto dizer-te, com voz de meiguice
que te abraçaria sempre que te visse
os trilhos por onde passamos, já não são cruzados
agora são apenas memórias dos tempos passados
pudera eu mostrar, toda esta ansiedade
de te querer ver sorrir com vontade
agora são apenas memórias dos tempos passados
pudera eu mostrar, toda esta ansiedade
de te querer ver sorrir com vontade
vontade feliz, sem ter amarguras
nem passados tristes e as desventuras
apenas sorrisos, apenas verdade
com rostos sadios, em qualquer idade.
nem passados tristes e as desventuras
apenas sorrisos, apenas verdade
com rostos sadios, em qualquer idade.
Perdi no tempo passado memoria infinita
e agora já nem me lembro do nome da fita
do filme sincero, de amor e ternura
tudo era doce e bela energia pura
e agora já nem me lembro do nome da fita
do filme sincero, de amor e ternura
tudo era doce e bela energia pura
talvez um dia possamos lembrar, à luz da lareira
aquilo que foi para mim, mais que a vida inteira
o doce perfume, a suavidade do rosto
o afecto sentido, dum abraço ao sol posto
aquilo que foi para mim, mais que a vida inteira
o doce perfume, a suavidade do rosto
o afecto sentido, dum abraço ao sol posto
e ao raiar do dia, onde o amor se prende
sentir que o sol afinal, também se rende
e deixa a lua, ter o seu melhor esplendor
Pois só quando se doa, se poderá ter amor
sentir que o sol afinal, também se rende
e deixa a lua, ter o seu melhor esplendor
Pois só quando se doa, se poderá ter amor
31 outubro, 2019
Passagem
Passagem
Eu vi uma menina triste que me sorria
triste por dentro mas com um sorriso de alegria
triste da vida, das lutas que não vencia
das guerras verbais que não entendia
Eu vi essa menina triste sorrir e calei-me
senti a força interior de um vulcão
percebi a dor que trazia no coração
olhei bem os olhos e aproximei-me
dei parte de mim, no seu consolo
dei as palavras que lhe serviram de colo
dei o meu braço, e com muita emoção
vi renascer amor, amizade e perdão
hoje a menina sorri mais alegre e feliz
luta pelas coisas que a fazem contente
as brigas de ontem, não cortaram a raíz
mas estão a secar muito lentamente
amanhã, que sei que estará bem
partirei rumo a outra direcção
outras pessoas virão também
para eu guardar no coração
e assim de fase em fase, deixo a vida
semeando o pouco que sei e possuo
andando em frente sem nenhum recuo
até ser memória, numa estante perdida
e se conseguir estes registos comigo levar
serei feliz, porque me irei sempre lembrar
dos momentos passados neste planeta
na viagem que farei feito cometa.
Miro Couto
31-10-2019
Eu vi uma menina triste que me sorria
triste por dentro mas com um sorriso de alegria
triste da vida, das lutas que não vencia
das guerras verbais que não entendia
Eu vi essa menina triste sorrir e calei-me
senti a força interior de um vulcão
percebi a dor que trazia no coração
olhei bem os olhos e aproximei-me
dei parte de mim, no seu consolo
dei as palavras que lhe serviram de colo
dei o meu braço, e com muita emoção
vi renascer amor, amizade e perdão
hoje a menina sorri mais alegre e feliz
luta pelas coisas que a fazem contente
as brigas de ontem, não cortaram a raíz
mas estão a secar muito lentamente
amanhã, que sei que estará bem
partirei rumo a outra direcção
outras pessoas virão também
para eu guardar no coração
e assim de fase em fase, deixo a vida
semeando o pouco que sei e possuo
andando em frente sem nenhum recuo
até ser memória, numa estante perdida
e se conseguir estes registos comigo levar
serei feliz, porque me irei sempre lembrar
dos momentos passados neste planeta
na viagem que farei feito cometa.
Miro Couto
31-10-2019
24 outubro, 2019
É muito tarde
É muito tarde
Que as sementes do amor desabrochem
adubadas com abraços e beijos sentidos
que haja compaixão dos sem abrigos
e os alforges de miséria se esvaziem
que a vida ganhe sentido e felicidade
que o amor nunca se perca na idade
e os afectos possuam carimbo forte
e que a união humanitária ninguém corte
que os laços de amizade sejam elos
de aço cimentado com imenso fervor
que a vida cinzenta ganhe muita cor
e os que eram brutos sejam singelos
Que as almas percebam a essência
desta vida que lhes foi oferecida
que cultivem por demais a paciência
onde antes era forma agressiva
é muito tarde para não agarrar a vida
e fazer dela o mestrado que nos falta
onde amar seja a mais bela partida
e no exame, passemos com nota alta.
Miro Couto
24/10/2019
Que as sementes do amor desabrochem
adubadas com abraços e beijos sentidos
que haja compaixão dos sem abrigos
e os alforges de miséria se esvaziem
que a vida ganhe sentido e felicidade
que o amor nunca se perca na idade
e os afectos possuam carimbo forte
e que a união humanitária ninguém corte
que os laços de amizade sejam elos
de aço cimentado com imenso fervor
que a vida cinzenta ganhe muita cor
e os que eram brutos sejam singelos
Que as almas percebam a essência
desta vida que lhes foi oferecida
que cultivem por demais a paciência
onde antes era forma agressiva
é muito tarde para não agarrar a vida
e fazer dela o mestrado que nos falta
onde amar seja a mais bela partida
e no exame, passemos com nota alta.
Miro Couto
24/10/2019
28 agosto, 2019
O Medo
O MEDO
Se soubessem o medo que o medo tem
de quem não tem medo
Percebiam o meu sagrado segredo
de não ter medo de ninguém
O medo só tem poder,
de quem dele o alimenta
cresce e toma conta
a quem frente não lhe fizer
E o medo em qualquer idade
ficas sempre prisioneiro
agarrado ao medo inteiro
sem vida e sem felicidade
O medo também tem medo
de quem o medo não tem
e esse é o segredo
Do amor, de se estar bem
Enfrenta o medo com força
Com sabedoria e amor
E o medo terá pavor
Do teu sorriso de troça
Porque os medos que guardamos
São amargos e tristonhos
e quando o medo afastamos
Seremos sempre risonhos
Venham eles quantos são? Até os comemos!
Miro Couto
28-08-2019
Se soubessem o medo que o medo tem
de quem não tem medo
Percebiam o meu sagrado segredo
de não ter medo de ninguém
O medo só tem poder,
de quem dele o alimenta
cresce e toma conta
a quem frente não lhe fizer
E o medo em qualquer idade
ficas sempre prisioneiro
agarrado ao medo inteiro
sem vida e sem felicidade
O medo também tem medo
de quem o medo não tem
e esse é o segredo
Do amor, de se estar bem
Enfrenta o medo com força
Com sabedoria e amor
E o medo terá pavor
Do teu sorriso de troça
Porque os medos que guardamos
São amargos e tristonhos
e quando o medo afastamos
Seremos sempre risonhos
Venham eles quantos são? Até os comemos!
Miro Couto
28-08-2019
28 julho, 2019
A ti Vida
Quando lembro a tua imagem
não sei definir os contornos faciais
porque o registo que ficou em mim
foi a flor da alma de cheiro jasmim
que brotava de formas brutais
que fazia viagens plenas sem fim
Quando lembro a tua imagem
não sei definir os contornos faciais
porque o registo que ficou em mim
foi a flor da alma de cheiro jasmim
que brotava de formas brutais
que fazia viagens plenas sem fim
não lembro da roupa que vestias
mas do sorriso carregado de amor
da ternura do toque e da cor
rosácea na vergonha que temias
Do carinho suave e ternurento
de poisar os sentimentos no meu braço
quando a partilha sentida do momento
no encosto da cabeça em teu regaço
Difícil seria esquecer essa beleza
feita eterna ligação espiritual
perpetuada pela tua franqueza
nesta pequena passagem temporal
e rasgo em mim a vontade
de pedir a todos os santos
que nunca te falte a verdade
protegida em todos os cantos.
E um dia quando partir
feliz por ter conhecido
e ter sabido sentir
um grande amor proibido.
Miro Couto
28-07-2019
mas do sorriso carregado de amor
da ternura do toque e da cor
rosácea na vergonha que temias
Do carinho suave e ternurento
de poisar os sentimentos no meu braço
quando a partilha sentida do momento
no encosto da cabeça em teu regaço
Difícil seria esquecer essa beleza
feita eterna ligação espiritual
perpetuada pela tua franqueza
nesta pequena passagem temporal
e rasgo em mim a vontade
de pedir a todos os santos
que nunca te falte a verdade
protegida em todos os cantos.
E um dia quando partir
feliz por ter conhecido
e ter sabido sentir
um grande amor proibido.
Miro Couto
28-07-2019
03 julho, 2019
Pensamento
Se alguém te tratar como se fosses um imbecil, não te zangues, essas
pessoas estão cercadas de imbecis e acham-se iluminados, porque já não
conseguem atrair pessoas inteligentes.
Miro Couto
03-07-2019
Miro Couto
03-07-2019
23 junho, 2019
São João
São João
Pedir ou orar será um castigo
ao governo e ao São João
que dêem comida aos sem abrigo
e uma condigna habitação
as sobras do que estragam e roubam
chegavam a acomodar com humildade
os que sem nada ainda mais poupam
não conseguem paz e serenidade
e da fartura que assola
as casas mais abastadas
há alguém que se consola
com batatas estragadas
e a dor do meu semelhante
assolada no meu peito
deixa-me triste semblante
nesta sociedade que rejeito
e de prato cheio de nada
olho sempre à minha volta
e vejo outros homens à solta
em prisões de fome enganada
E de tristeza em tristeza
nesta sociedade doente
apenas fica a grandeza
do que no chão é resiliente.
Por amor a todos eles
com a alma em pedaços
oro e peço aos governantes reles
que sejam humanos, PALHAÇOS!
Miro Couto
23-06-2019
18 junho, 2019
Animalidade versus espiritualidade
A Humanidade é o intervalo entre a animalidade e a espiritualidade
Como seres evolutivos que somos, viemos ancestralmente da animalidade e caminhamos para a espiritualidade. Se quisermos perceber a distância que nos separa do ponto de partida, e o que nos falta para o ponto de chegada, basta analisar o nosso comportamento perante o que nos cerca, pessoas, coisas e animais, e como quando estamos em provação, reagimos.
Entre um estado e o outro, existe também a diferença entre a inteligência e a esperteza, pois o que ainda está preso aos laços da animalidade, tudo aproveita, mesmo calcando os outros, ou quando os outros não se apercebem, enquanto o inteligente sabe que se assim agir, um dia terá de aprender com sofrimento, os erros que comete.
A esperteza, própria da animalidade, faz com que alguns seres tentem ser melhores, mais ágeis, sem se preocuparem com o resultado das suas acções nos outros, desde que sejam vencedores, ao contrário, os inteligentes procuram obter o sucesso, sem que isso magoe ou prejudique alguém, e se possível que beneficie a maioria dos que coexistem com ele.
Quando saímos fora da nossa "ilha" e olhamos bem para ela, e a conseguimos analisar com frieza sem egos, percebemos perfeitamente o que ainda temos de percorrer para atingir a meta, e não é errado estar atrasado, o errado é persistir no atraso, e não mudar para andar em frente e ganhar a cada passo mais graduação evolutiva.
Não posso culpar um cão de morder pois está no seu instinto de defesa, assim como não posso rebaixar um ladrão porque ele ainda não sabe ser melhor, mas tenho o dever se lhes mostrar o erro, com firmeza e mostrar na prática com exemplos que não é esse o caminho.
Somos todos ainda imperfeitos, e aqueles que nos chamam a atenção para as nossas imperfeições com firmeza e por amor, são aqueles que mais se preocupam connosco, pois são aqueles que são a nossa bússola na rota que teremos forçosamente de percorrer, pois ninguém ao longo dos milénios, ficará estacionário, na animalidade, e todos caminharão para o amor universal, para a espiritualidade.
Eu tento mudar aquilo que me atrasa, e isso requer esforço, abnegação e humildade, mas, a alegria de vencer essas muralhas, chama-se felicidade.
Como seres evolutivos que somos, viemos ancestralmente da animalidade e caminhamos para a espiritualidade. Se quisermos perceber a distância que nos separa do ponto de partida, e o que nos falta para o ponto de chegada, basta analisar o nosso comportamento perante o que nos cerca, pessoas, coisas e animais, e como quando estamos em provação, reagimos.
Entre um estado e o outro, existe também a diferença entre a inteligência e a esperteza, pois o que ainda está preso aos laços da animalidade, tudo aproveita, mesmo calcando os outros, ou quando os outros não se apercebem, enquanto o inteligente sabe que se assim agir, um dia terá de aprender com sofrimento, os erros que comete.
A esperteza, própria da animalidade, faz com que alguns seres tentem ser melhores, mais ágeis, sem se preocuparem com o resultado das suas acções nos outros, desde que sejam vencedores, ao contrário, os inteligentes procuram obter o sucesso, sem que isso magoe ou prejudique alguém, e se possível que beneficie a maioria dos que coexistem com ele.
Quando saímos fora da nossa "ilha" e olhamos bem para ela, e a conseguimos analisar com frieza sem egos, percebemos perfeitamente o que ainda temos de percorrer para atingir a meta, e não é errado estar atrasado, o errado é persistir no atraso, e não mudar para andar em frente e ganhar a cada passo mais graduação evolutiva.
Não posso culpar um cão de morder pois está no seu instinto de defesa, assim como não posso rebaixar um ladrão porque ele ainda não sabe ser melhor, mas tenho o dever se lhes mostrar o erro, com firmeza e mostrar na prática com exemplos que não é esse o caminho.
Somos todos ainda imperfeitos, e aqueles que nos chamam a atenção para as nossas imperfeições com firmeza e por amor, são aqueles que mais se preocupam connosco, pois são aqueles que são a nossa bússola na rota que teremos forçosamente de percorrer, pois ninguém ao longo dos milénios, ficará estacionário, na animalidade, e todos caminharão para o amor universal, para a espiritualidade.
Eu tento mudar aquilo que me atrasa, e isso requer esforço, abnegação e humildade, mas, a alegria de vencer essas muralhas, chama-se felicidade.
13 junho, 2019
Gladiadores de Hoje
O gladiadores de hoje
Os gladiadores de hoje
não usam espadas
nem escudos de metal
não matam escravo que foge
nem fazem aos leões largadas
nem assassinam de punhal
Não usam quadrigas e lanças
nem redes feitas de Sisal
chicotes de couro ou mangual
machados e capacetes de tranças
usam adjectivo pronome e verbo
sabedoria, integridade e inteligência
amor, simplicidade com acervo
e muita capacidade de resiliência
Os gladiadores de hoje querem paz
defendem os caídos em sargeta
esmaga canalha que se acha vedeta
e para ele condenado, tanto faz
denunciam com palavras e poemas
cantam revoltas feita indignação
transformam a dor em oração
aliviando as mais duras e cruéis penas
mostram verdade carinho e atenção
fazem ver que se pode amar o mundo
pessoas, animais, toda a criação
e dar beleza a este planeta ainda imundo
são guerreiros mentais poderosos
não vergam, nem são ociosos
nos propósitos morais elevados
caem, choram, desanimados
e de seguida, erguem-se do chão
vestem a alma, com a força da razão
e voltam a luta do amor incondicional
nesta, em outra vida, será intemporal.
O gladiador de hoje, ajuda o inimigo
a tentar combater o seu umbigo
com pureza contra a ganância egoísta
e para ele, só o amor é conquista.
Miro Couto
13-06-2019
Os gladiadores de hoje
não usam espadas
nem escudos de metal
não matam escravo que foge
nem fazem aos leões largadas
nem assassinam de punhal
Não usam quadrigas e lanças
nem redes feitas de Sisal
chicotes de couro ou mangual
machados e capacetes de tranças
usam adjectivo pronome e verbo
sabedoria, integridade e inteligência
amor, simplicidade com acervo
e muita capacidade de resiliência
Os gladiadores de hoje querem paz
defendem os caídos em sargeta
esmaga canalha que se acha vedeta
e para ele condenado, tanto faz
denunciam com palavras e poemas
cantam revoltas feita indignação
transformam a dor em oração
aliviando as mais duras e cruéis penas
mostram verdade carinho e atenção
fazem ver que se pode amar o mundo
pessoas, animais, toda a criação
e dar beleza a este planeta ainda imundo
são guerreiros mentais poderosos
não vergam, nem são ociosos
nos propósitos morais elevados
caem, choram, desanimados
e de seguida, erguem-se do chão
vestem a alma, com a força da razão
e voltam a luta do amor incondicional
nesta, em outra vida, será intemporal.
O gladiador de hoje, ajuda o inimigo
a tentar combater o seu umbigo
com pureza contra a ganância egoísta
e para ele, só o amor é conquista.
Miro Couto
13-06-2019
12 junho, 2019
À Espera
À Espera
Da paz que me sugeres franca
num pavio de algodão singelo
moldada pela glicerina branca
acende a chama que eu velo
Da paz que me sugeres franca
num pavio de algodão singelo
moldada pela glicerina branca
acende a chama que eu velo
doce palpitar do miocárdio
com batida poderosa das cames
ligam velas, faróis e o rádio
à espera que tu me chames
fermenta na ansiedade esse amor
deleitado na bigorna do ferreiro
espera do projecto todo o explendor
nas vigas retiradas de um pinheiro
moldada na tupia rotativa
ágil serpentear de um tico tico
rasga a alma rendilhada e viva
com um cinzel de perfeito bico
e se a talha que de bilros se parece
num entrelaçar de fios condensados
em gravura de historia que acontece
hieroglíferos pelas almas pintados
de fio de prumo verticalmente alinhado
cuja gravidade nos é demonstrada
criamos edifícios em dó elevado
de isolamento humano forçado
tecemos finas linhas de ligação
em redes alienadas e banais
em vez de alegria e satisfação
partilhada, em linhas de produção
e do simples fusível que se queima
por não ter a amperagem certa
da sedução utópica que reina
nunca se viu tanta gente esperta
e se as quilhas alinhadas em mar alto
sem leme ao vento planaram
pela sua combustão turbinaram
uma emoção que nos faz temer o salto
burilada feição no estirador
revelada em câmara pouco escura
sem grão mostra que a dor
só se sente enquanto dura
e não há alinhamento direccional
que corrija ou calibre vibrações
nem sempre a vida com sal
regista as boas recordações
e surfando em forte apneia
dentro de um belo chafariz
percebemos que chateia
aquilo que não se diz
Miro Couto
12-06-2019
com batida poderosa das cames
ligam velas, faróis e o rádio
à espera que tu me chames
fermenta na ansiedade esse amor
deleitado na bigorna do ferreiro
espera do projecto todo o explendor
nas vigas retiradas de um pinheiro
moldada na tupia rotativa
ágil serpentear de um tico tico
rasga a alma rendilhada e viva
com um cinzel de perfeito bico
e se a talha que de bilros se parece
num entrelaçar de fios condensados
em gravura de historia que acontece
hieroglíferos pelas almas pintados
de fio de prumo verticalmente alinhado
cuja gravidade nos é demonstrada
criamos edifícios em dó elevado
de isolamento humano forçado
tecemos finas linhas de ligação
em redes alienadas e banais
em vez de alegria e satisfação
partilhada, em linhas de produção
e do simples fusível que se queima
por não ter a amperagem certa
da sedução utópica que reina
nunca se viu tanta gente esperta
e se as quilhas alinhadas em mar alto
sem leme ao vento planaram
pela sua combustão turbinaram
uma emoção que nos faz temer o salto
burilada feição no estirador
revelada em câmara pouco escura
sem grão mostra que a dor
só se sente enquanto dura
e não há alinhamento direccional
que corrija ou calibre vibrações
nem sempre a vida com sal
regista as boas recordações
e surfando em forte apneia
dentro de um belo chafariz
percebemos que chateia
aquilo que não se diz
Miro Couto
12-06-2019
22 maio, 2019
Vida
Vida
Conforme vais caminhando
nesse que é o teu trilho
para trás vai ficando
o que perdeu o brilho
avanças, e a tua alma segura
da a direcção, o rumo certo
e quando a viagem é dura
só os que amam ficam perto
deixas ficar as coisas, e os vulgares
deixas pessoas mais os seus lugares
tornas leve a carga que tanto pesava
e caminhas como se não fosse nada
muitos dirão que muito perdeste
não sabendo a lição que aprendeste
e aqueles que foram teu mestre
na maldade que sofreste
Caminhas, quase só sem lamento
aprendeste que o sofrimento
te dá a escola que precisas ter
para moldar a elevação de ser.
e aqueles que pelo caminho ficaram
não eram amigos nem amores reais
eram simples provas duras, carnais
que o teu valor moral atestaram
E segues o teu caminho
alheio ao que as dores de parir
enfrentas o teu destino
ás vezes sozinho, mas a sorrir.
Miro Couto
22-05-2019
Conforme vais caminhando
nesse que é o teu trilho
para trás vai ficando
o que perdeu o brilho
avanças, e a tua alma segura
da a direcção, o rumo certo
e quando a viagem é dura
só os que amam ficam perto
deixas ficar as coisas, e os vulgares
deixas pessoas mais os seus lugares
tornas leve a carga que tanto pesava
e caminhas como se não fosse nada
muitos dirão que muito perdeste
não sabendo a lição que aprendeste
e aqueles que foram teu mestre
na maldade que sofreste
Caminhas, quase só sem lamento
aprendeste que o sofrimento
te dá a escola que precisas ter
para moldar a elevação de ser.
e aqueles que pelo caminho ficaram
não eram amigos nem amores reais
eram simples provas duras, carnais
que o teu valor moral atestaram
E segues o teu caminho
alheio ao que as dores de parir
enfrentas o teu destino
ás vezes sozinho, mas a sorrir.
Miro Couto
22-05-2019
17 maio, 2019
A verdade sempre vencerá
A verdade sempre vencerá
Há quem construa muros, muralhas e vedações
redes, valas em cornualhas, barreiras pelas nações
mortandade, guerra e fome, miséria e crueldade
gente faminta e pobre, a passar necessidade
Há quem destrua emoções, ou felicidade alheia
há quem mate corações, com cinismo de mão cheia
violam a integridade, remexem na imensa podridão
não conseguem ver verdade no mais puro coração
há quem tente desfazer o amor que é semeado
há quem me tente deter no pretérito passado
que me feche em masmorras encerradas a cadeado
esmagando o pensamento, do bem que foi criado
Há quem não queira a verdade, pois ela sempre incomoda
e ha quem de verdade se venda, quando é posto à prova
mas também há quem resista, que lute e já sem pachorra
não deixe de fazer pontes, ainda que por elas morra
Há quem manobre escondido, fazendo opinião
há quem te queira oprimido, sabendo que tens razão
e tu que és Homem, resistes, e das a cara de novo
lutas, crias, insistes, em manter a pé este povo
apesar desses canalhas, que nos querem esmagar
as nossas pontes serão as mortalhas que os irão tragar
porque ninguém vence a razão, ninguém a derrota
joguem, criem confusão, mintam, achando que ninguém nota
e um dia, quando perceberem, que não se prende a razão
as grades que esses senhores fizerem, serão a sua prisão.
Miro Couto
17-05-2019
Há quem construa muros, muralhas e vedações
redes, valas em cornualhas, barreiras pelas nações
mortandade, guerra e fome, miséria e crueldade
gente faminta e pobre, a passar necessidade
Há quem destrua emoções, ou felicidade alheia
há quem mate corações, com cinismo de mão cheia
violam a integridade, remexem na imensa podridão
não conseguem ver verdade no mais puro coração
há quem tente desfazer o amor que é semeado
há quem me tente deter no pretérito passado
que me feche em masmorras encerradas a cadeado
esmagando o pensamento, do bem que foi criado
Há quem não queira a verdade, pois ela sempre incomoda
e ha quem de verdade se venda, quando é posto à prova
mas também há quem resista, que lute e já sem pachorra
não deixe de fazer pontes, ainda que por elas morra
Há quem manobre escondido, fazendo opinião
há quem te queira oprimido, sabendo que tens razão
e tu que és Homem, resistes, e das a cara de novo
lutas, crias, insistes, em manter a pé este povo
apesar desses canalhas, que nos querem esmagar
as nossas pontes serão as mortalhas que os irão tragar
porque ninguém vence a razão, ninguém a derrota
joguem, criem confusão, mintam, achando que ninguém nota
e um dia, quando perceberem, que não se prende a razão
as grades que esses senhores fizerem, serão a sua prisão.
Miro Couto
17-05-2019
01 maio, 2019
Pensamento
A contestação das evidências só se pode fazer quando absorvemos o
conhecimento da filosofia que a sustenta, ignorar um pensamento, ou uma
filosofia, não nos dá a possibilidade de a contestar com fundamentos.
Miro Couto
Miro Couto
23 abril, 2019
Pensamento
O Planeta Terra é uma escola em que a maioria dos alunos não sabe que são alunos, e os professores não fazem a mais pálida ideia das lições que dão.
Miro Couto
Vencer é a opção
Vencer é a opção
De Cartaz em cartaz
com o coração na mão
fomos gritando paz
liberdade e revolução
do medo que alguns quebra
de pixagem intencional
lutamos contra a guerra colonial
que tantas mortes encerra
de tanto engolir a revolta
da miséria feita ao povo
vencemos, demos a volta
e vencemos de novo
hoje vamos perdendo
tudo o que foi conquistado
e o medo novamente instalado
a alma nos vai corroendo
só quando o povo acordar
e perceber que dele é o mundo
faremos progredir e andar
este sentimento profundo
Miro couto
23-04-2019
20 abril, 2019
13 abril, 2019
Abril de novo
Restaurados no sistema
pelas mãos de que os pariu
querem encerrar de vez
as portas que abril abriu.
Restaurados no sistema
pelas mãos de que os pariu
querem encerrar de vez
as portas que abril abriu.
São canalhas travestidos
de senhores de academias
mas é com aventais vestidos
que nos fazem tiranias
Já nem jogos de cintura
a camafular a ignomínia
fazem tudo às claras
em plena luz do dia
Ocuparam postos cruciais
em lugares de decisão
por mais que denunciemos
ninguém vai para a prisão
canalhas de todo o tipo
de luva branca e ego cheio
falam ao povo de pulpito
criando ao povo receio
são chacais, vigaristas
são reles vermes fascistas
com mascaras bem pintadas
que permitem fortunas roubadas
Fazem grupinhos amestrados
onde os conluios de fazem
e os vassalos acobardados
assistem e dizem amén
assim vão as portas que abril abriu
com politicos de algibeira
corruptos, sentados na assembleia
e a vontade é manda-los a puta que os pariu
Somos apenas numeros vazio a sorte
que estes canalhas levam a sugar até à morte
defendendo os seus por ordem de um grão merda
e o povo sofre, geme e berra, sempre em perda
depois, sim um dia depois dirão
que o povo revoltado, os maltratou
e dirão que são o prec da revolução
e escondem a mão que nos esmagou.
Quando será que este povo
ganha consciencia de cidadania
e põe de molhos estes canalhas de novo
e acaba com esta enorme tirania
será que teremos de gritar de novo
e fazer abril mas só com povo
para acabar com a dor que impera
e fazer abril nova primavera
acabar com ignominia absurda
onde o povo calado sofre horrores
para permitir a estes canalhas senhores
levar uma vida faustosa em vez de uma surra.
E se não dermos as mãos, contra todos eles
acabaremos por ser apenas carneiros
nas mãos de lobos matreiros
que alimentam vampiros como eles.
Teremos que voltar a abrir portas
desta vez sem fechaduras
correr com estas corjas
este bando de cavalgaduras
e poder cantar de novo
a uma só voz todo o povo
que ninguém vergara vontades
e que abril será de todas as idades
construído só com verdades
criando um país novo
e para não cerrarem de novo
as portas que abril abriu
só a força de um povo
que a um só grito rugiu!
ide vermes bolorentos
para fora deste país redil
e vamos semear os ventos
que nos traga um novo Abril.
Miro Couto
13-04-2019
de senhores de academias
mas é com aventais vestidos
que nos fazem tiranias
Já nem jogos de cintura
a camafular a ignomínia
fazem tudo às claras
em plena luz do dia
Ocuparam postos cruciais
em lugares de decisão
por mais que denunciemos
ninguém vai para a prisão
canalhas de todo o tipo
de luva branca e ego cheio
falam ao povo de pulpito
criando ao povo receio
são chacais, vigaristas
são reles vermes fascistas
com mascaras bem pintadas
que permitem fortunas roubadas
Fazem grupinhos amestrados
onde os conluios de fazem
e os vassalos acobardados
assistem e dizem amén
assim vão as portas que abril abriu
com politicos de algibeira
corruptos, sentados na assembleia
e a vontade é manda-los a puta que os pariu
Somos apenas numeros vazio a sorte
que estes canalhas levam a sugar até à morte
defendendo os seus por ordem de um grão merda
e o povo sofre, geme e berra, sempre em perda
depois, sim um dia depois dirão
que o povo revoltado, os maltratou
e dirão que são o prec da revolução
e escondem a mão que nos esmagou.
Quando será que este povo
ganha consciencia de cidadania
e põe de molhos estes canalhas de novo
e acaba com esta enorme tirania
será que teremos de gritar de novo
e fazer abril mas só com povo
para acabar com a dor que impera
e fazer abril nova primavera
acabar com ignominia absurda
onde o povo calado sofre horrores
para permitir a estes canalhas senhores
levar uma vida faustosa em vez de uma surra.
E se não dermos as mãos, contra todos eles
acabaremos por ser apenas carneiros
nas mãos de lobos matreiros
que alimentam vampiros como eles.
Teremos que voltar a abrir portas
desta vez sem fechaduras
correr com estas corjas
este bando de cavalgaduras
e poder cantar de novo
a uma só voz todo o povo
que ninguém vergara vontades
e que abril será de todas as idades
construído só com verdades
criando um país novo
e para não cerrarem de novo
as portas que abril abriu
só a força de um povo
que a um só grito rugiu!
ide vermes bolorentos
para fora deste país redil
e vamos semear os ventos
que nos traga um novo Abril.
Miro Couto
13-04-2019
24 março, 2019
E não seria feliz
E não seria Feliz
Por varias vezes fui convidado a ser artista
a ir para os meios reconhecidos dos cantores
onde se promovem jovens simples a senhores
puxando egos, até poderem dar na vista
Por varias vezes tive de fazer opções
ser ilustre reconhecido, um vencedor
vendendo a alma a uns senhores mandões
passar a comerciante do meu amor
podia ter aceitado entrar em negocios
que corruptos me encheriam de dinheiro
e hoje em vez de ser um simples pardieiro
seria uma montanha brilhante cheio de ócios
Podia pegar nas humilhações que me sujeitaram
dizer basta e tornar-me um não menos igual
e apesar das dificuldades e do esmagamento total
todos aqueles que queriam, a minha alma nao compraram
podia ter sido um "senhor" ilustre e notado
bastava aceitar as regras podres nesta sociedade
ceder aos meus valores e ser mais um comprado
em vez da humildade a que cheguei nesta idade
poder eu podia, mas nunca quis
por muito choro e dor que ja senti
quando morrer estarei muito feliz
porque nunca a minha dignidade vendi.
e assim serei sempre feliz
sem ter contradições morais
e poder ser daqueles que diz
olhai para tudo o que eu fiz.
Miro Couto
24-03-2019
Por varias vezes fui convidado a ser artista
a ir para os meios reconhecidos dos cantores
onde se promovem jovens simples a senhores
puxando egos, até poderem dar na vista
Por varias vezes tive de fazer opções
ser ilustre reconhecido, um vencedor
vendendo a alma a uns senhores mandões
passar a comerciante do meu amor
podia ter aceitado entrar em negocios
que corruptos me encheriam de dinheiro
e hoje em vez de ser um simples pardieiro
seria uma montanha brilhante cheio de ócios
Podia pegar nas humilhações que me sujeitaram
dizer basta e tornar-me um não menos igual
e apesar das dificuldades e do esmagamento total
todos aqueles que queriam, a minha alma nao compraram
podia ter sido um "senhor" ilustre e notado
bastava aceitar as regras podres nesta sociedade
ceder aos meus valores e ser mais um comprado
em vez da humildade a que cheguei nesta idade
poder eu podia, mas nunca quis
por muito choro e dor que ja senti
quando morrer estarei muito feliz
porque nunca a minha dignidade vendi.
e assim serei sempre feliz
sem ter contradições morais
e poder ser daqueles que diz
olhai para tudo o que eu fiz.
Miro Couto
24-03-2019
18 março, 2019
SEM PALAVRAS
Tenho receio de mim, pois a minha tempestade interior
pode balançar em tumultuosa tempestade
que não haverá escala para definir nem suportar
lavando toda a incúria, toda a maldade instalada
toda a vaidade cravada nas almas decadentes
onde o ego cego tanto que não há lentes que capacitem de ver
Tenho receio de mim, pois a minha tempestade interior
pode balançar em tumultuosa tempestade
que não haverá escala para definir nem suportar
lavando toda a incúria, toda a maldade instalada
toda a vaidade cravada nas almas decadentes
onde o ego cego tanto que não há lentes que capacitem de ver
Olho, e aquela madrugada airosa e bela que aspirava
foge por entre brumas, por entre névoas carregadas
que nos arrojam a raiva, e nos fazem com dor penar
onde a morte é um simples soprar de aragem
acometida de suaves odores perfumados a mil cores
e não o castigo acutilante por tantos reverenciado
Olho, e a pena que me dá de nada poder mudar
que nem a força e o meu penar mais triste e ofegante
poder levar nem que fosse apenas por um instante
esta triste amargura centrada do mundo a gritar.
Abraço-me, com tenaz força impiedosa
e em vez de verso faço de propósito prosa
neste planeta em sofreguidão de amor
e deixo meus braços cair, e todos caem em meu redor.
Miro Couto
18-03-2019
foge por entre brumas, por entre névoas carregadas
que nos arrojam a raiva, e nos fazem com dor penar
onde a morte é um simples soprar de aragem
acometida de suaves odores perfumados a mil cores
e não o castigo acutilante por tantos reverenciado
Olho, e a pena que me dá de nada poder mudar
que nem a força e o meu penar mais triste e ofegante
poder levar nem que fosse apenas por um instante
esta triste amargura centrada do mundo a gritar.
Abraço-me, com tenaz força impiedosa
e em vez de verso faço de propósito prosa
neste planeta em sofreguidão de amor
e deixo meus braços cair, e todos caem em meu redor.
Miro Couto
18-03-2019
07 março, 2019
Caídos não vencidos
Caídos não vencidos
Ninguém aprecia caídos
mas quando os caídos não são vencidos
esses ainda são menos apreciados
pois não se vergam, não ficam calados
Ninguém aprecia falidos
como se fosse doença contagiante
toleram esses falhados temidos
sorriem a medo por um instante
Nesta sociedade perversa o valor
não é aquilo que és por dentro
és o que mostras com glamor
e aí tornas-te do mundo o centro
Mas quando com sabedoria vives
quando com caracter e personalidade
provas a tua verdadeira indentidade
e o teu caminho és tu que decides
nem imaginas os confrontos a vencer
as migalhas que te querem oferecer
como se de um bodo se tratasse
e sorris, para a plateia como se te bastasse
e depois, em silencio meditando
quanta pena te dá essa gente convencida
que se soubessem o que semeiam na vida
quando aprenderem sofrem gritando
E aí se faz derradeira a frase que sempre usei
Se o amor é um sentimento elevado, irmão
não quero ver mais ninguém no chão
Aprendam o mais possível com o amor que vos dei.
Miro Couto 7-03-2019
Ninguém aprecia caídos
mas quando os caídos não são vencidos
esses ainda são menos apreciados
pois não se vergam, não ficam calados
Ninguém aprecia falidos
como se fosse doença contagiante
toleram esses falhados temidos
sorriem a medo por um instante
Nesta sociedade perversa o valor
não é aquilo que és por dentro
és o que mostras com glamor
e aí tornas-te do mundo o centro
Mas quando com sabedoria vives
quando com caracter e personalidade
provas a tua verdadeira indentidade
e o teu caminho és tu que decides
nem imaginas os confrontos a vencer
as migalhas que te querem oferecer
como se de um bodo se tratasse
e sorris, para a plateia como se te bastasse
e depois, em silencio meditando
quanta pena te dá essa gente convencida
que se soubessem o que semeiam na vida
quando aprenderem sofrem gritando
E aí se faz derradeira a frase que sempre usei
Se o amor é um sentimento elevado, irmão
não quero ver mais ninguém no chão
Aprendam o mais possível com o amor que vos dei.
Miro Couto 7-03-2019
Mulher (a pedido da Carla Campos) ;)
Mulher
E tu Mulher, não és costela de ninguém
és força vida de ser, em aprendizagem
que nesta vida vestiste esta roupagem
que te fará aprender sempre e mais além
És mãe, companheira, amante e vida
és um ser humano que cala a dor sofrida
de parir outro ser humano estudante
que crescerá daquele instante
És fonte de frescura amorosa
forte, e bela como uma rosa
que verte amor à sua gente
de forma sempre presente
És emoção, calor e vontade
és força feita realidade
de união do fogo eterno
pelos que ama sofre o inverno
É pilar social, da família criada
e sem ela não eramos nada
e como ser espiritual eterno
consegue acalmar o inferno.
Miro Couto 7-03-2019
E tu Mulher, não és costela de ninguém
és força vida de ser, em aprendizagem
que nesta vida vestiste esta roupagem
que te fará aprender sempre e mais além
És mãe, companheira, amante e vida
és um ser humano que cala a dor sofrida
de parir outro ser humano estudante
que crescerá daquele instante
És fonte de frescura amorosa
forte, e bela como uma rosa
que verte amor à sua gente
de forma sempre presente
És emoção, calor e vontade
és força feita realidade
de união do fogo eterno
pelos que ama sofre o inverno
É pilar social, da família criada
e sem ela não eramos nada
e como ser espiritual eterno
consegue acalmar o inferno.
Miro Couto 7-03-2019
22 fevereiro, 2019
O ódio entre povos a quem serve?
O ódio entre povos, quem os alimenta?
Tenho amigos de todos os cantos do mundo.
Na Europa, estão espalhados por Espanha, França, Holanda, Inglaterra, Dinamarca, Alemanha, Itália, Roménia, Grécia, Rússia, Letónia, etc.
Pelo mundo, tenho amigos na China, em Macau, na India, no Brasil, em Cuba, no México, nos Estados Unidos, na Colombia, no Canadá, etc.
Todos eles se caracterizam (apesar das suas escolhas políticas e das suas crenças religiosas) por serem humanistas, serem pessoas de boa indole, de bom carácter, e de personalidades relativamente fortes, e que tem bom coração, pois preocupam.se com a humanidade.
Será que quando digo que os americanos querem roubar a Venezuela do seu petróleo do seu nióbio, do seu coltan, do seu ouro, estarei a referir-me ao povo americano? NUNCA!
Estou a referir-me aqueles que se apoderaram do poder e cometem essas canalhices, essa crueldade, essa matança pelo egoísmo de aniquilar povos e os roubar, os espoliar.
Da mesma forma, quando digo que nunca iria às filipinas, quero dizer que os povos das filipinas serão menos humanos que os outros? NUNCA! Apenas tem um louco assassino no poder, e que arbitráriamente decide quem vive e quem morre, e não gostaría de me ver num país em que não prepondera a justiça, o amor e a humanidade.
Quando vejo ódio entre povos, como foi odiada a Alemanha nazi, penso, mas os alemães que eu conheço tem alguma coisa que ver com os nazis? Ou pelo contrário são pessoas amáveis, educadas, bem formadas com vergonha do passado negro que os manchou? Sim, são boas pessoas e não tem nada que ver com os canalhas que elegidos foram crueis.
Vejo o ódio da Ucrania com a Rússia, pela sua história, pelas marcas que persistem no tempo, das ligações erradas da União soviética que fizeram escolhas erradas, mesmo alegando a defesa dos seus valores tantas vezes agredidos pelo ocidente que ainda hoje persiste em querer dominar os seus recursos naturais e até conseguiram uma perestroika, conseguiram retalhar a União soviética, para a tornar mais fácil de agredir ou de comprar corruptos apátridas para subverter os governos e poderem tomar conta dos bens naturais e do petroleo, mais uma vez.
Quando olhamos para o povo Russo, e penso logo de imediato no meu russo de estimação a viver em Portugal, vemos em todos eles pessoas erradas, estúpidas e crueis? ou temos o que eles tem, como todos os povos tem, uns mais que outros é verdade, pessoas más, estúpidas, agressivas, incultas, canalhas? Mas será que isso faz ou define todos? ou até a sua maioria? Não me parece, e eu acho que todos nós deveríamos não permitir que sejamos manipulados para odiar outros povos, para nos denegrirmos, para arranjarmos querelas, pois isso serve os intuitos dos canalhas que desejam a guerra para ficarem mais ricos ainda, à custa do sofrimento dos mais vulneráveis, dos mais fracos, dos mais pobres. Devemos agir depressa, e mudar a atitude de dizer que este ou aquele povo é assim ou assado, pela má experiência que tivemos, e devemos isso sim, dizer aos canalhas que no poder, bem colocados pelos que dominam as mentes menos preparadas, que somos todos Humanos, estejamos em que lugar da Terra estejamos, somos todos aprendizes a ser melhor pessoas, a sermos mais bondosos, mais humanos, e que em vez de ódios, precisamos de mais amor, de mais compaixão, de mais concórdia, de mais tolerância, de mais compaixão e de muito mais entreajuda. Um dia destes, irão entender do que falo, INFELIZMENTE.
Beijos a quem é de beijos e abraços a quem é de abraços, e abreijos a quem fôr de abreijos.
Miro Couto
Tenho amigos de todos os cantos do mundo.
Na Europa, estão espalhados por Espanha, França, Holanda, Inglaterra, Dinamarca, Alemanha, Itália, Roménia, Grécia, Rússia, Letónia, etc.
Pelo mundo, tenho amigos na China, em Macau, na India, no Brasil, em Cuba, no México, nos Estados Unidos, na Colombia, no Canadá, etc.
Todos eles se caracterizam (apesar das suas escolhas políticas e das suas crenças religiosas) por serem humanistas, serem pessoas de boa indole, de bom carácter, e de personalidades relativamente fortes, e que tem bom coração, pois preocupam.se com a humanidade.
Será que quando digo que os americanos querem roubar a Venezuela do seu petróleo do seu nióbio, do seu coltan, do seu ouro, estarei a referir-me ao povo americano? NUNCA!
Estou a referir-me aqueles que se apoderaram do poder e cometem essas canalhices, essa crueldade, essa matança pelo egoísmo de aniquilar povos e os roubar, os espoliar.
Da mesma forma, quando digo que nunca iria às filipinas, quero dizer que os povos das filipinas serão menos humanos que os outros? NUNCA! Apenas tem um louco assassino no poder, e que arbitráriamente decide quem vive e quem morre, e não gostaría de me ver num país em que não prepondera a justiça, o amor e a humanidade.
Quando vejo ódio entre povos, como foi odiada a Alemanha nazi, penso, mas os alemães que eu conheço tem alguma coisa que ver com os nazis? Ou pelo contrário são pessoas amáveis, educadas, bem formadas com vergonha do passado negro que os manchou? Sim, são boas pessoas e não tem nada que ver com os canalhas que elegidos foram crueis.
Vejo o ódio da Ucrania com a Rússia, pela sua história, pelas marcas que persistem no tempo, das ligações erradas da União soviética que fizeram escolhas erradas, mesmo alegando a defesa dos seus valores tantas vezes agredidos pelo ocidente que ainda hoje persiste em querer dominar os seus recursos naturais e até conseguiram uma perestroika, conseguiram retalhar a União soviética, para a tornar mais fácil de agredir ou de comprar corruptos apátridas para subverter os governos e poderem tomar conta dos bens naturais e do petroleo, mais uma vez.
Quando olhamos para o povo Russo, e penso logo de imediato no meu russo de estimação a viver em Portugal, vemos em todos eles pessoas erradas, estúpidas e crueis? ou temos o que eles tem, como todos os povos tem, uns mais que outros é verdade, pessoas más, estúpidas, agressivas, incultas, canalhas? Mas será que isso faz ou define todos? ou até a sua maioria? Não me parece, e eu acho que todos nós deveríamos não permitir que sejamos manipulados para odiar outros povos, para nos denegrirmos, para arranjarmos querelas, pois isso serve os intuitos dos canalhas que desejam a guerra para ficarem mais ricos ainda, à custa do sofrimento dos mais vulneráveis, dos mais fracos, dos mais pobres. Devemos agir depressa, e mudar a atitude de dizer que este ou aquele povo é assim ou assado, pela má experiência que tivemos, e devemos isso sim, dizer aos canalhas que no poder, bem colocados pelos que dominam as mentes menos preparadas, que somos todos Humanos, estejamos em que lugar da Terra estejamos, somos todos aprendizes a ser melhor pessoas, a sermos mais bondosos, mais humanos, e que em vez de ódios, precisamos de mais amor, de mais compaixão, de mais concórdia, de mais tolerância, de mais compaixão e de muito mais entreajuda. Um dia destes, irão entender do que falo, INFELIZMENTE.
Beijos a quem é de beijos e abraços a quem é de abraços, e abreijos a quem fôr de abreijos.
Miro Couto
30 janeiro, 2019
Perto do fim
Perto do fim
O Mundo está tão pesado
que me sinto sufocado
por ver tanta ignomia
O Mundo está tão pesado
que me sinto sufocado
por ver tanta ignomia
tanta miséria à vista
a hipocrisia conquista
p'ra manter a mordomia
o mundo estupidificado
corrompido manietado
por canalhas sanguinários
deixa o futuro de lado
perdido no ódio rasgado
feito por seres mercenários
O Mundo está doente
ferido de forma permanente
nas entranhas, no seu âmago
e se não dermos as mãos
ateus, muçulmanos, cristãos
criando amor com desapego
Nada em breve restará
nem o Papa ou o Imã
nem soldado ou capitão
nem ministro ou general
nem rico ou pobre afinal
nem paz nem religião
nem felicidade ou pão
nem verdade ou a razão
restará apenas dor
a única possível salvação
é abraçar a população
em enormes laços de amor.
Miro Couto
30-01-2019
a hipocrisia conquista
p'ra manter a mordomia
o mundo estupidificado
corrompido manietado
por canalhas sanguinários
deixa o futuro de lado
perdido no ódio rasgado
feito por seres mercenários
O Mundo está doente
ferido de forma permanente
nas entranhas, no seu âmago
e se não dermos as mãos
ateus, muçulmanos, cristãos
criando amor com desapego
Nada em breve restará
nem o Papa ou o Imã
nem soldado ou capitão
nem ministro ou general
nem rico ou pobre afinal
nem paz nem religião
nem felicidade ou pão
nem verdade ou a razão
restará apenas dor
a única possível salvação
é abraçar a população
em enormes laços de amor.
Miro Couto
30-01-2019
26 janeiro, 2019
Namorados
Namorados
Com fervente ingenuidade
num arrulhar de pombinhos
prendem as mãos em lacinhos
e fazem juras de fidelidade
aos pares e cheios de vida
trocam olhares e sentidos
com borboletas na barriga
dizem ter joelhos tremidos
os toques e beijos emotivos
sempre com olhares cruzados
amam com fulgor e ficam cativos
assim são todos os jovens namorados
fazem promessas de amores
com sonhos de cor de rosa
em paletas de multiplas cores
que singeleza mais airosa
que eterno fosse assim
esse amor que dedicaram
e que se lembrem no fim
que só vale a pena o que amaram.
Miro Couto
26-01-2019
Com fervente ingenuidade
num arrulhar de pombinhos
prendem as mãos em lacinhos
e fazem juras de fidelidade
aos pares e cheios de vida
trocam olhares e sentidos
com borboletas na barriga
dizem ter joelhos tremidos
os toques e beijos emotivos
sempre com olhares cruzados
amam com fulgor e ficam cativos
assim são todos os jovens namorados
fazem promessas de amores
com sonhos de cor de rosa
em paletas de multiplas cores
que singeleza mais airosa
que eterno fosse assim
esse amor que dedicaram
e que se lembrem no fim
que só vale a pena o que amaram.
Miro Couto
26-01-2019
20 janeiro, 2019
Sem verbo
Sem verbo
Há quem fale de Amor,
Há que dele se alimente
Há por aí muita gente
quem não lhe dá algum Valor
Não quero amar, possuindo
não quero amar julgando
quero amar libertando
e fazer da vida um sonho lindo
Quero ver nos olhos dos que amo
felicidade, em alegria contagiante
e que nesse mesmo instante
a seu lado, saibam ser ramo
dessa àrvore bela e radiante
que dela fizerem parte, ser gomo.
Quero assistir ao sol raiar bem alto
e sentir que sem sobressalto
vejo felizes os que bem quero
só isso calará meu desespero
Eu quero amar incondicionalmente
não nesta vida, tão curta, tão efémera
quero a eternidade nas mãos do amor
que teimará a encontrar num imenso calor.
Miro Couto
20-01-2019
Há quem fale de Amor,
Há que dele se alimente
Há por aí muita gente
quem não lhe dá algum Valor
Não quero amar, possuindo
não quero amar julgando
quero amar libertando
e fazer da vida um sonho lindo
Quero ver nos olhos dos que amo
felicidade, em alegria contagiante
e que nesse mesmo instante
a seu lado, saibam ser ramo
dessa àrvore bela e radiante
que dela fizerem parte, ser gomo.
Quero assistir ao sol raiar bem alto
e sentir que sem sobressalto
vejo felizes os que bem quero
só isso calará meu desespero
Eu quero amar incondicionalmente
não nesta vida, tão curta, tão efémera
quero a eternidade nas mãos do amor
que teimará a encontrar num imenso calor.
Miro Couto
20-01-2019
07 janeiro, 2019
Desamor
DESAMOR
Porque choras distante
para dentro, num sufoco
porque bates com um soco
no pensamento constante
Será sempre dolorido amar
quando a sociedade critica
sem amor, sem avaliar
o sentimento de amor que fica
Mas que sabem eles de amor?
quantos é que o perceberam
se nasceram e até morreram
conhecendo apenas dor
quantos podem ser felizes
por serem eles, sem barreiras
serem plenos, e cheios de cicatrizes
sabem amar as companheiras
Não se vergam à sociedade
Fútil, cruel, animalizada
que para amar tens de ter idade
senão passas a canalhada.
Que raio de sociedade é esta
quem mutila o amor que persegue
que tudo critica e impede
que faz de quem ama uma besta
Podes ceder, e aceitar o que dizem
calando o sentimento mais forte
ou podes defender até à tua morte
o amor de quem te quer bem.
A escolha é sempre tua
nesta vida tão fugaz
e que cada dia que ficou atrás
perdeu-se, porque o tempo não recua.
Ama hoje, ama querida,
ama-te a ti em primeiro
ama o que desejas da vida
ama-te sempre por inteiro.
Miro Couto
07-01-2019
Porque choras distante
para dentro, num sufoco
porque bates com um soco
no pensamento constante
Será sempre dolorido amar
quando a sociedade critica
sem amor, sem avaliar
o sentimento de amor que fica
Mas que sabem eles de amor?
quantos é que o perceberam
se nasceram e até morreram
conhecendo apenas dor
quantos podem ser felizes
por serem eles, sem barreiras
serem plenos, e cheios de cicatrizes
sabem amar as companheiras
Não se vergam à sociedade
Fútil, cruel, animalizada
que para amar tens de ter idade
senão passas a canalhada.
Que raio de sociedade é esta
quem mutila o amor que persegue
que tudo critica e impede
que faz de quem ama uma besta
Podes ceder, e aceitar o que dizem
calando o sentimento mais forte
ou podes defender até à tua morte
o amor de quem te quer bem.
A escolha é sempre tua
nesta vida tão fugaz
e que cada dia que ficou atrás
perdeu-se, porque o tempo não recua.
Ama hoje, ama querida,
ama-te a ti em primeiro
ama o que desejas da vida
ama-te sempre por inteiro.
Miro Couto
07-01-2019
04 janeiro, 2019
Um copo de tinto
Um copo de tinto
Ai como eu gostaria de partilhar este copo de tinto que acabei de beber.
De poder olvidar esta sociedade podre de miséria e de conceitos
como era bom poder manter a imagem de paz, e saber
e ocultar a triste realidade de que não somos perfeitos
Ai como eu gostaria de partilhar este copo de tinto que acabei de beber.
De poder olvidar esta sociedade podre de miséria e de conceitos
como era bom poder manter a imagem de paz, e saber
e ocultar a triste realidade de que não somos perfeitos
Como seria bom, que apenas um copo de vinho tragado
nos traria a felicidade de que não queremos abandonar
mas esse efémero tempo em que te tornas ousado
é curto, é cruel, e força a necessidade de te embriagar
Ai como são esses momentos lúdicos de amor impensáveis
nos intervalos da guerra que travamos por causa dos egoístas
em vez de permanentemente estarmos sóbrios e amáveis
sem ser pelo álcool essas tão simples e banais conquistas
Quem me dera que a euforia que os néctares promovem
de amor e ousadia contagiante, doce, amável fraterna
fossem laivos de essência que todos os dias renovem
e permitissem que todos nós tivéssemos a felicidade eterna.
Sem tabus, receios infundados ou conotações perversas
desta sociedade estúpida, cruel, maquiavélica e funesta
e poderíamos dar as mãos universalmente em festa
sem que os espinhos nos impedissem de cheirar as rosas.
Bebi por ti, por mim e por eles, que não aprenderam a amar
bebi porque me sabe a anastésico deste mundo rudimentar
e que bem me soube esquecer toda a maldade, toda a guerra
e sonhar por momentos que podemos ser felizes na Terra.
Miro Couto
04-01-2019
nos traria a felicidade de que não queremos abandonar
mas esse efémero tempo em que te tornas ousado
é curto, é cruel, e força a necessidade de te embriagar
Ai como são esses momentos lúdicos de amor impensáveis
nos intervalos da guerra que travamos por causa dos egoístas
em vez de permanentemente estarmos sóbrios e amáveis
sem ser pelo álcool essas tão simples e banais conquistas
Quem me dera que a euforia que os néctares promovem
de amor e ousadia contagiante, doce, amável fraterna
fossem laivos de essência que todos os dias renovem
e permitissem que todos nós tivéssemos a felicidade eterna.
Sem tabus, receios infundados ou conotações perversas
desta sociedade estúpida, cruel, maquiavélica e funesta
e poderíamos dar as mãos universalmente em festa
sem que os espinhos nos impedissem de cheirar as rosas.
Bebi por ti, por mim e por eles, que não aprenderam a amar
bebi porque me sabe a anastésico deste mundo rudimentar
e que bem me soube esquecer toda a maldade, toda a guerra
e sonhar por momentos que podemos ser felizes na Terra.
Miro Couto
04-01-2019
Subscrever:
Mensagens (Atom)