O vento soprou ao ouvido e disse-me:
Não faças nada que ela vem aí...
Eu estava desesperado mas contive-me
e deixei as horas passar, e engoli
O vento voltou a dizer-me ao ouvido
que as novas eram boas eram reais
mas eu que estava tão sofrido
nao queria aceitar o que falais
era ja noite dentro ia em viagem
para um canto especial da minha vida
recebi então uma mensagem
que me deixou comovida
apressei-me a chegar ao meu cantinho
li em voz alta duas vezes a mensagem
e as lagrimas que corriam devagarinho
traziam um ar novo uma miragem
reli o texto varias vezes sem parar
porque acreditar não queria
no que acabava alguém de me dar
era o que o vento me dizia
Sentindo a mudança verdadeira
só a fé e a perseverança nos domina
porque a esperança foi a derradeira
com que a nossa alma se ilumina
nada faria sentido se assim não fosse
nada do que evoluí estaria certo
e talvez um dia os que estão perto
sintam que só com fé se tem a posse
dizia um Senhor bem nosso amigo
que se tivessemos fé mesmo pequenina
nao haveria ninguém ao virar da esquina
que nos possa fazer perigo
e é nessa aprendizagem
nessa divina sabedoria
que vou ganhando coragem
que de outra forma nao teria
beijos a quem é de beijos
Miro
31 agosto, 2006
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2 comentários:
Belo poema.
Sentido existencial florido na pessoa que possivelmente amas.
PAradoxal é esta minha frase...
Vêm aí tempos de mudança!
É tempo de estarmos preparados para ela!!!!
Deus põe-nos á prova!
Lindo!
Beijo
carla
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