11 setembro, 2005

Ternura

Não foi para ti que escrevi
o poema que passou
mas sei, que também li
o que a ti te encantou

sei que foste amargura
foste raio, desilusão
e quando mais deste ternura
mais roubaram teu coração

sei que és doce, meiga e terna
e que te deste por toda
e houve alguém que atira por terra
um amor a toda a prova

sei que tens dentro de ti
um fulgor ardente em chama
e quem sabe perde em si
o calor que lhe acalma

és força, amor, paixão
és de um coração maior
toda tu és sofridão
que te dás só por amor

quisera eu estar solto
quisera eu ter espaço
em meu coração tonto
para te meter um laço

sei o que vales, o que és
e sei o que a maioria
ficaria a teus pés
só para te amar um dia

beijos... e este sim... é para ti porque mereces.... ia chamar-te ... mas és..sandra
:PPPP

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