04 setembro, 2005

Um poema e tanto

No outro dia a cantar um Poema de Carlos Oliveira, verifiquei que ando a cantar uma canção a 35 anos mais coisa menos coisa, e so agora percebi bem o significado que o poeta dava a letra, que para mim tinha outra interpretação.

Não há machado que corte
a raíz ao pensamento
não ha morte para o vento
não ha morte

se ao morrer um coração
morresse-lhe a luz que lhe é querida
e sem razão seria a vida
sem razão

nada apaga a luz que vive
num amor num pensamento
porque é livre como o vento
porque é livre


Se repararem, ele diz que se morrer um coração, e se ao mesmo tempo lhe morresse a luz que lhe é querida (espírito), sem razão seria a vida, ou seja, não faria sentido se a vida nao continuasse depois da morte do corpo físico, e portanto, sem razão seria a vida.


Beijos a quem é de beijos

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