26 janeiro, 2006

DENUNCIAR-Entre o direito e o dever

Quero só abordar este tema, para prevenir os incautos, que moralmente se preocupam com a sociedade. Uma coisa é o nosso dever moral de denunciar situações que de facto sejam abusivas de poder (ver post anterior), mas outra é o direito que nós temos de denunciar. Se pensarem bem nisto, e eu sou emotivo, nao ando ca a ler leis a menos que me tentem xular, que é o caso, mas dizia eu, se pensarem bem nisto, verificarão que perante o nosso dever de denunciar as imoralidades, e o direito penal de o fazer, vai a diferença do tamanho do nosso País, porque, se nós moralmente denunciarmos uma situação, mas se não tivermos testemunhas porque as testemunhas podem ter medo de perseguições, então não poderemos denunciar, porque a lei portuguesa, não defende as pessoas moralmente elevadas, e que denunciam as situações mesmo sem testemunhas, e, o denunciante, podever-se a braços com uma queixa em tribunal contra ele, pedindo indemenizações pecuniárias, em vez de desmentidos no mesmo local onde foi feita a denuncia (é o meu caso), em vez de o procurador da republica, mandar investigar e fazer um relatório a pessoa denunciante, em particular, e verificar se calhar com o denunciante a origem dos factos de denuncia, em vez de se permitir condenar alguém que tem a moralidade de denunciar situações abusivas de poder, quanto mais contra organizações do estado que teem codigos de honra internos.
Por estas e outras razões, vemo-nos num país onde as fraudes, as luvas, os arranjos nos tribunais com os leilóes de mercadorias penhoradas, os subornos e todas as vigarices feitas por este país fora, não são passiveis de denuncias, porque as pessoas teem (e devem ter) receio de as fazerem, pois se nao teem dinheiro para enfrentar tribunais, e recursos até ao tribunal europeu (esperemos seja mais isento), para ver se conseguem livrar-se das acções que contra eles (denunciantes) ainda fazem.
Este país é mesmo o País da carochinha, do João ratão, e de muitas historinhas, onde ninguém faz nada, mas se ganha muito dinheiro, com as amizades, ocultas ou não que proliferam por este país, e que, dificilmente, vamos poder denunciar, porque sem provas, sem testemunhas, nao pode mesmo haver denuncias!
Eu cá por mim, como digo no tópico, se nao falar rebento, e portanto, mesmo que esses cabritos me condenem, vou continuar a denunciar, vou continuar a opor-me as atrocidades que por este País que eu amo se fazem, e nao me vou calar nunca, ainda que com isso sofra consequencias!
Para os meus queridos amigos, e inimigos, leia bem isto, porque de facto, neste país a corrupção tem possibilidades, a fraude tem possibilidades, porque nao pode haver denuncias, sem que os denunciantes, fiquem com medo de ser vitimas dos que denunciaram.
SO MESMO EM PORTUGAL

Sou quem sabes maria alice

beijos a quem é de beijos

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