Polícias e ladrões

O que será que está mal neste país?
No sabado passado, houve uma mega operação stop na cidade do porto, e ouvindo algumas conversas, fiquei a saber que a população na sua maioria, salvo raríssimas excepções, estava com medo da policia porque as multas agora são pesadas, e, teem medo porque sabem que andam atras do dinheiro, das multas, e não a fazer prevenção para que não hajam acidentes, ou melhor aínda, que as pessoas nao sejam assaltadas por gangues ou marginais.
Com estas coisas nao se brincam de facto, mas se quisermos ver bem as coisas, temos os cidadãos com quem falo, e são muitos, sem medo de ir até as zonas ribeirinhas da cidade, sem medo dos marginais (ladrões), mas vemos os cidadãos cheios de medo da polícia, porque os roubam onde podem com multas atras de multas mesmo pelas coisas mais mínimas como uma lampada fundida, ou acabada de fundir, ou sejam, sentimo-nos roubados pelos que nos deviam proteger.
Quando disse que algo estava mal, referia-me a isto mas não só.
Se vir-mos bem, se olharmos á nossa volta, vemos pessoas de idade a serem assaltadas, e de polícia.... nem ve-los, vemos crianças a serem raptadas, e de acções imediatas de procura pela polícia... nem ve-las, vemos miudos serem assaltados e violentados, e se falar-mos em policia municipal... bem... aí. é ve-los a fugir dessas situações, então para que queremos tanta gente fardada, que parecem formigas militares, que nao servem para nada a não ser para dar cabo do dinheiro dos impostos que os portugueses pagam?
Para que precisamos de mais e mais policias ou forças policiais, se naõ temos medo dos ladroes, mas temos medo deles?
Que raio de sociedade é esta? Que raio de gente é esta que em vez de pensarem que devemos ser protegidos, nos perseguem com aqueles que nós pagamos? que Raio de políticos temos que em vez de olharam para os cidadãos como gente que merece o melhor, os olha como simples criminosos?
bem, como ja disse algumas vezes, Pai, tira-me deste planeta e manda-me pro meu onde as pessoas sejam mais amigas, e se preocupem umas com as outras, e onde o medo nao esteja instalado, e muito menos, o medo por causa daqueles que nos deviam proteger.
Temos de pensar sériamente nisto, e dizer aos que são nosso empregados, os nossos governantes, que um dia, sim um dia, se calhar rebentamos, e depois... queixem-se.

Beijos a quem é de beijos