Partiram 3 espíritos iluminados, que tudo deram em prol dos mais fracos, e que sempre souberam de uma forma ou de outra, sentir as dores alheias, e tudo fazerem para que elas fossem ultrapassadas. O Adeus a Alvaro Cunhal, Vasco Gonçalves e Eugénio de Andrade!
Ao companheiro Alvaro Cunhal, com quem convivi de perto, apenas posso dar um abraço de até amanhã CAMARADA, pois foi um HOMEM de uma humildade e de uma sabedoria e dedicação aos problemas dos outros como nao conheci pessoalmente mais ninguém.
As poucas passagens que com ele passei, fez-me gravar sentimentos e emoções, que só uma grande alma seria capaz de fazer.
A admiração pela sua obra, pelo seu contributo para que a humanidade esteja hoje melhor que antes, da sua maneira simplista e objectiva de fazer entender aos outros que a ganancia nunca nos leva a lado nenhum, faz dele um HOMEM, um espirito de nobreza acima da média.
Sendo a ganancia humana que faz com que ideologias com sentimentos de pureza sejam utópicas, e aí que todos os livres pensadores esbarram, é aí que os filosofos perdem o sentido, porque sim, um dia seremos felizes e teremos ums sociedade mais justa, mais equitativa, mas para isso, ainda terão de decorrer umas centenas de anos, até que o Homem possa deixar de lado o egoísmo, e outros defeitos nao menos agressivos que este.
Como poderia Alvaro Cunhal conseguir chegar ao exemplo de uma sociedade perfeita ou quase perfeita, se as degladiações dentro do seu partido, do egoismo de algusn dos seus "companheiros" de ideial, ainda nao se conseguiram limpar do egoismo e da vaidade, do narcisismo, e de outros tantos defeitos que esta sociedade nos impele? Teremos de morrer e nascer de novo muitas vezes, até limparmos a lama que temos dentro de nós, para ser possível que a solidariedade, a amizade, e o amor, façam de nós seres humanos, algo de bom, de doce, de amavel, de perfeição que ainda estamos longe de atingir.
Para aqueles que abdicando dos prazeres fúteis desta vida, lutaram e lutam para que um dia possamos todos ser mais felizes e mais solidarios, para esses as lagrimas que solto, são de amor, pois serão sempre meus companheiros, agora, e sempre.
Até amanha camaradas!
15 junho, 2005
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