04 novembro, 2006

Quem nao chega pelo amor, chega pela dor

Quantas vezes porque sabemos que um filho nosso posse magoar-se porque se dependura numa ramo fragil, e lhe dizemos para sair dali, e ele por teimosia, ou por burrice, teima em estar dependurado até se estatelar no chao? quantas vezes, porque sabemos o perigo eminente que alguém pode correr, lhe dizemos cuidado, e lhe dizemos tantas vezes cuidado, que até parece que estamos com algum interesse particular e nao somos ouvidos?
pois, o que quero dizer é exactamente isso, sempre que as pessoas nao ouvem o conselho de amor, só la chegam pela dor, e nessa altura pode ou não ser remediável a situação, porque depende dos estragos que provocou essa dor.
Se caiu do ramo e apenas se arranhou, bem, é facil curar as feridas, mas se caiu do ramo, e partiu acoluna, bem, aí por muita dôr que nos possa causar, é mesmo ve-los a andar em cadeiras de rodas, porque nao ouviram a previdencia, nao quiseram saber dos avisos dos que por amor, tanto sofrem e lhes dão avisos constantes.
No meu post onde pergunto o que é a amizade, escreveram duas pessoas a quem eu ja dei nas orelhas porque sabia que o caminho por onde iam nao era o certo, e tantas vezes lhes disse, que uma é feliz, e assunto arrumado, a outra é feliz, com assunto pendente, mas para a que está ainda com o assunto pendente, e que ja por algumas vezes referiu que precisa do "meu consentimento" para as suas relações, sabe que eu a amo, nao como namorado, mas como amigo, a quem ela me chama de pai do norte, e esse consentimento, não é naturalmente eu dizer que autorizo as suas relacções, mas é o dizer-lhe que na minha sincera opinião, o caminho é por aqui ou por ali.
Gente há que outrora ouvia as minhas opiniões, e se defendia dos predadores, e daqueles hipocritas bajuladores, que vão pondo a matrca em tudo o que tocam, nao por amor, mas porque sao mesmo vampiros desesperados a espera de sangue novo, que os possa servir, e depois, de sugado o sangue, abandonam as vitimas num estado lastimoso que quase nao da para ajudar a levantar.
Seria fácil pelo amor, avisar, tocar os sinos, e as pessoas sabendo que nao lhes queremos mal, estarem atentas, estarem alertas, e nao se deixarem cair no engodo e nas patranhas matreiras desses crapulas, mas, pelos vistos, nao querem la chegar pelo amor, e só quando largarem lagrimas de sangue, é que se irão recordar do que lhes foi dito, espero que nessa altura, nao fiquem em cadeiras de rodas, porque nessa altura, se aqueles que amam, nao estiverem mais presentes, nessa altura, o sofrimento será de facto imenso e demorara a cicatrizar, se por acaso algum dia se podera curar essas cicatrizes.

Ja agora vale a pena pensar nisto, e como muitas vezes disse, só dou nas orelhas enquanto me preocupo, a partir daí, tanto se me da como se me deu, cada um cava a sua sepultura!

Miro

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