17 setembro, 2006

Não sei

Não sei se é igual a minha dor
não sei se posso agora desistir
não sei se quero ser o teu senhor
nao sei se devo persistir

nao sei se o mal em que me sinto
é apenas a solidão na pior forma
e só no meu proprio recinto
é que vejo o que por alguem me toma

não sei se tenho razão para continuar
nem sei se vale a pena construir
um catelo de ilusões que paira no ar
que a agua do mar pode destruir

nao sei se estou certo mas porem
sei que nao esta bem a situação
e por isso a minha reacção
podera nao ser a quem convem

mas sei que se algum dia te fiz mal
que me perdoes sinceramente
se estou sofrer porque fui indecente
o meu perdão te peço neste jornal

sei que as afinidades parentais
sao resgates de problemas ancestrais
e se é por isso que te tenho de penar
peço que me perdoem e me deixam andar

se é por isso que pago a minha factura
garanto que mais mal nao te quero
liberta-me da dor que provoquei na altura
deixa-me voar ja nao te espero

quero a minha paz conquistar
quero nao ter de aqui voltar
pois nao pertenço aqui
que todo o mal que eu fiz
seja reparado e te deixe feliz
tu sabes que eu ja sofri

Peço paz, amor, concordia
peço perdão e clemencia
peço que me deixem um dia
ser digno e ter decencia

peço que acabe a malvadez
e que de mim saia exemplo
que todos corrijam de vez
e que sejamos todos um templo

Perdoa-me se te fiz mal
mas deixa-me ser eu por fim
e nao me leves a mal
por querer ter paz em mim

Beijos a quem é de beijos


Miro

3 comentários:

xujana disse...

O sol quando brilha la fora é para todos e tu nao és diferente de ninguem, deixa o sol entrar.

Beijo grande

Xu

Anónimo disse...

Olá Monsieur,

Brilham as estrelas no céu, e eu gostava que a tua estivesse sempre brilhante, por vezes custa um bocadinho mas pode ser que ela brilhe, e brilhe, e brilhe, só estando ofuscada por momentos, mas as nuvens irão passar, o mau tempo vai dar azo ao calor do amor, e vai despertar para sempre em ti.
Deste poema deixo esta parte que adorei

"peço que acabe a malvadez
e que de mim saia exemplo
que todos corrijam de vez
e que sejamos todos um templo"

Esperamos todos que as malvadezes se esgotem de vez, e os templos nos recebam em festim.

Um abraço muito forte
Maria do Mar

Anónimo disse...

Uma cruz muito pesada de carregar...esperando pelo fim do caminho até ao calvário!...
1000 toneladas!
Temos os amigos para nos darem a força e a coragem necessária, nunca te esqueças disso!
Beijo grande
>*<
carla