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De gesto regateiro no olhar
passa a vendedora ambulante
atira muitos pregoes para o ar
a tentar vender tudo num instante
passeia a cidade a passo largo
da voz ja nem se sente um tremor
e solta pelo ar bem desfraldado
as peças que são gotas de suor
sorri com ar malandro á compradeira
inventa mil e uma soluçoes
é assim que se senta na ribeira
guardando todas suas emoçoes
refr
é pra freguesa que eu canto embalada
é pra comprar que aqui nao fica nada
venham cá ver se isto é coisa boa
deste produto so se compra em lisboa
é pra ti que comprei este bordado
levas amor ao comprar este bocado
guarda no peito este consolo de cor
que eu vou dar de comer ao meu amor
...
acaba o dia com os pés cansados
de tanto caminhar pelas vielas
atira um sorriso aos namorados
e foge quando ve um ja pielas
conhece todo aquele casario
ja sabe as janelas onde bater
e sempre aparece a quem vender
pedaços de amor ao desvario
tem um desabafo esbaforido
ao ver a ti jaquina farrapeira
por saber que na sua carteira
leva um belo sorriso colorido
refr
é pra freguesa que eu canto embalada
é pra comprar que aqui nao fica nada
venham cá ver se isto é coisa boa
deste produto so se compra em lisboa
é pra ti que comprei este bordado
levas amor ao comprar este bocado
guarda no peito este consolo de cor
que eu vou dar de comer ao meu amor
Miguel, Samuel e João
Apliquem-se a musicar então para a Patricia cantar
:P
PS: podem corrigir a metrica
Prometido é de vidro
Miro
21 fevereiro, 2007
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2 comentários:
Ora viva, paro o meu Blog por uns tempos e o teu anda de vento em popa, escelente rapaz, excelente :)
Continuas como o vinho do Porto, sempre para melhor!
Um abraço amigo e saudades da boa malta do norte!
Olá Miro
Este poema me fez lembrar os ambulantes das ruas do Rio, gritando suas mercadorias, mas não consigo criar uma cena bucólica vendo-os, rs...
beijinhos
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