21 fevereiro, 2007

Vendedeira ambulante

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De gesto regateiro no olhar
passa a vendedora ambulante
atira muitos pregoes para o ar
a tentar vender tudo num instante

passeia a cidade a passo largo
da voz ja nem se sente um tremor
e solta pelo ar bem desfraldado
as peças que são gotas de suor

sorri com ar malandro á compradeira
inventa mil e uma soluçoes
é assim que se senta na ribeira
guardando todas suas emoçoes

refr

é pra freguesa que eu canto embalada
é pra comprar que aqui nao fica nada
venham cá ver se isto é coisa boa
deste produto so se compra em lisboa

é pra ti que comprei este bordado
levas amor ao comprar este bocado
guarda no peito este consolo de cor
que eu vou dar de comer ao meu amor
...
acaba o dia com os pés cansados
de tanto caminhar pelas vielas
atira um sorriso aos namorados
e foge quando ve um ja pielas

conhece todo aquele casario
ja sabe as janelas onde bater
e sempre aparece a quem vender
pedaços de amor ao desvario

tem um desabafo esbaforido
ao ver a ti jaquina farrapeira
por saber que na sua carteira
leva um belo sorriso colorido

refr

é pra freguesa que eu canto embalada
é pra comprar que aqui nao fica nada
venham cá ver se isto é coisa boa
deste produto so se compra em lisboa

é pra ti que comprei este bordado
levas amor ao comprar este bocado
guarda no peito este consolo de cor
que eu vou dar de comer ao meu amor

Miguel, Samuel e João
Apliquem-se a musicar então para a Patricia cantar
:P

PS: podem corrigir a metrica

Prometido é de vidro

Miro

2 comentários:

A Cerdeira disse...

Ora viva, paro o meu Blog por uns tempos e o teu anda de vento em popa, escelente rapaz, excelente :)

Continuas como o vinho do Porto, sempre para melhor!
Um abraço amigo e saudades da boa malta do norte!

Anónimo disse...

Olá Miro

Este poema me fez lembrar os ambulantes das ruas do Rio, gritando suas mercadorias, mas não consigo criar uma cena bucólica vendo-os, rs...

beijinhos