24 março, 2005

Há dias em que tudo nos parece dificil. Ha outros em que a corrente flui sem que nos damos conta que tudo luz a nossa volta. Estamos metidos no meio de fluidos, uns bons, e outros maus, e é isso que influi o nosso estado de espírito. Se tivermos cuidado com o que nos rodeia, e com as nossas atitudes em relação as acções que tomamos, acabaremos por verificar que ainda que as terceiras pessoas a quem estaremos ligados possam efectivamente alterar a nossa postura diária, somos nós os responsáveis por estarmos como estivermos. Se nos permitirmos ir abaixo com as energias negativas que nos rodeiam, então estaremos a influir num meio que nao queríamos e que nao tivemos a inteligência de nos afastar-mos dele, ficando cheio de lodo a nossa volta. Se por outro lado, ao vermos nos que nos rodeiam, e nos são queridos, energias negativas, mas mantemos a nossa postura positiva, e quando sabemos que se nos deixarmos estar que somos arrastados pela negatividade, então, será bem melhor afastar-nos, retemperar energias, e nao deixar que nos suguem a energia até ao fim, pois se assim fôr, teremos imensa dificuldade em voltar a ter a nossa carga positiva no sitio, uma vez que habituamos a nossa bateria a ficar demasiado descarregada e a andar em baixo.
O que pretendo explicar, é que, temos o dever de ajudar os outros, temos o dever de tentar que eles sejam felizes, de lhes dar energia, de os amparar, mas, nao temos nem o direito nem o devemos fazer, deixar-nos ir ao fundo, porque nao tivemos a inteligencia de nos retirarmos a tempo de nao ficarmos completamente descarregados e sofridos.
Ao ouvir alguém dizer, que me vou retirar e vou meditar porque tenho o ambiente proprio para o fazer, não posso estar mais de acordo com isso, e, achar que todos nós devíamos faze-lo algumas vezes, e se calhar mais que uma vez por semana.
Naturalmente que a meditação é a forma mais correcta de entrarmos dentro de nós, fazemos introspecções, e devemos de facto acalmar os animos, e perceber que a excitação dos momentos as vezes nos leva a sentir coisas que podem ser ilusoes, e não ser de facto sentimentos profundos, o que nos pode levar a cometer erros, que podem ser erros de uma vida, embora so nao reparamos os erros se nao quisermos mesmo. Ninguem nos pode obrigar a suportar uma vida de amarguras ao lado de ninguém, só porque esse alguém nos faz temer situações que podem degenerar em violência, ou em chantagens variadas. Ninguem nos pode fazer sofrer agruras, ou tristesas, as vezes com muitas lagrimas escondidas, para que nao nos façam ainda pior, ou, fazerem sentir-nos pó que calcam a belo prazer, e que usam quando lhes apetece, e esquecem quando as necessidades nao estão latentes. Ninguem deve sustentar situações que nos façam morrer devagar, ainda que aos olhos deles, sejam coisas "normais" da sociedade. Não devemos importar malecfícios mas sim benefícios. Se uma coisa num determinado lugar é normal mas aos nossos olhos nos faz sofrer, então devemos contesta-la. Com isto tudo, apenas quero reafirmar, que nós devemos ser nós próprios, e nao termos de mudar para agradar a nibguém, pois se gostaram efectivamente de nós e nao do que temos, então gostaram daquilo que somos, fazemos e pensamos, e não nos tentam mudar, porque foi assim que nos conheceram.

Beijos a quem é de beijos e abraços a quem é de abraços, porque ca para mim, ninguém me ha-de fazer deixar de brincar com a vida, enquanto a vida brincar comigo, e me deixar poder ter um sorriso nos labios!

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