30 março, 2005

As perguntas erradas, nao podem ter respostas certas

Vejamos:
Tenho um amigo que ha muitos anos se apaixonou por uma moça de "boas famílias", e porque ele era um simplório, os pais nao queriam que ela namorasse com esse meu amigo.
As perguntas que os pais fizeram a moça foram mais ou menos deste tipo:
O que é que ele tem??
A que famílias pertence??
De onde é??
Trabalha?
Estuda? em que?
É apresentável??
Tem carro??
Tem casa??
O que pensa ele fazer da vida??

A moça embasbacada com as perguntas, respondeu:
O que é que voces gostariam que eu respondesse??
Se ele me ama?
Se eu o Amo?
Se ele é gentil comigo?
Se ele se aproveita materialmente de mim?
Se é digno?
Se tem palavra?
Se me defenderia em qualquer situação?
Se era capaz de sofrer para me ajudar a vencer as dificuldades?
Se os gestos e as actitudes dele são firmes e de caracter?
Se e amigo da família dele?
Se é bondoso com as pessoas?
Se ele é carinhoso com quem o rodeia?
E se é homem suficiente para me defender seja de quem fôr?

Como podem ver por este pequeno exemplo, os pais, normalmente interferem na vida dos filhos pela negativa, e a maioria das vezes, nao os deixam ser felizes, exactamente pelos conceitos, e preconceitos sociais, que os inibem de ver o que de facto é melhor para eles. Normalmente o tipo de pais que assim agem, na maioria das vezes, para não dizer sempre que é mau agoiro, são extremamente infelizes, mas vivem de acordo com o social, teem vidas desgraçadamente estúpidas, sofrem e choram e ganham traumas, mas socialmente, são intocáveis. Ora cá para mim que sou de outro planeta e me deixaram aqui esquecido.... vejam la se me apanham na proxima passagem que isto ta feio.... e na minha humilde opinião, (é humilde mas dou-a na mesma) as pessoas em vez de se preocuparem com o social, deveriam preocupar-se com a felicidade dos seus, e deles proprios, e nao andarem a carregar os traumas deles, e trasportarem os seus traumas para cima dos outros, carregando-os de uma forma tão indescritivel a maioria das vezes, que sufocam e esmagam a felicidade alheia sem pestanejarem. Ora ca para mim, mais uma vez, a isto chama-se violência psicologica, quando nao chega a ser física também, e muitas das vezes com um arzinho de ditadura recheada de mascaras de altruismo. Posto isto, se calhar seria de bom tom, estas famílias, herdeiras de coisa nenhuma, porque tudo nos é emprestado, poderiam pensar um bocadinho, e por amor aos seus filhos, fazerem as perguntas correctas, e se calhar, deixa-los ser felizes, e permitir que quando saem a noite e se divertem com outros amigos, e chegam a casa cansados mas felizes, deveria ser motivo para ficar-mos felizes também, quando sabemos que eles são rsponsáveis. Se por acaso temos dúvidas da resposabilidade deles.... então a uma coisa a fazer, que é fazer o que fiz eu com a minha filha a primeira vez que me pediu para ir ao bairro alto sozinha... ela foi sozinha do porto para lisboa (com os amigos, e as amigas) e eu fui sozinho no meu carro, e andei sempre a vigia-la a distância, para ver se haveria drogas no meio dos amigos e dela, se os amigos eram de confiança ou não, se eram responsáveis ou não, e a partir do momento em que façlei com os miudos, e vi a pinta deles, verifiquei que os mais intimos da minha filha eram homenzinhos, e fiquei completamente descansado. André: se leres isto, ficas a saber que quando me deste uma pancada nas costas como cumprimento, foi o sinal para confiar em ti!
Um grande abraço, e fazei por ... todos mas todos... serem felizes, que eu não abdico disso!

1 comentário:

Ana Coelho disse...

Gostei do k li!É uma merda kd não confiam em nós!
A mim simplesmente me assulapa a ideia que kuando as pessoas fazem perguntas tem k ter em consideração que lhes podem responder duas coisas: uma resposta para a qual não se encontram preparados para ouvir, ou, não procurem ouvir verdades por que a maior parte de perguntas ciomo essas levam a elaboração de grandes mentiras!
Beijos e e bom saber que és assim... gosto muito de ti!