30 agosto, 2005

Noutros tempos

Noutros tempos da minha juventude, a minha impulsividade não permitia ver alguém a fazer mal a outrém, e deixar que passase impune, permitindo que essa pessoa abusasse de outra, e como tal, bastaria ir-lhe as trombas e desfazewr-lhe a cara para que durante muito tempo, nao esqueçessem que alguém nao permitiu que outrem tivesso feito mal a alguém. Hoje porém, com mais calma, vou tentanto controlar a minha impulsividade, mas se até aqui eu rebentava ao segundo estalido, agora rebento ao 10, se até aqui contava até dois, agora conto ate 15, mas..... nao abusem da sorte, e se querem que os vossos dentes fiquem no sítio, nao façam mal a ninguém, porque se eu ou alguém da minha estirpe esta por perto e se percebe o que se passa, pode perder as estribeiras, e deixar de lado o amor e a compaixão, e pecar, ainda que depois se arrependa, mas, as vezes, a gente diz, que deus me perdoe, mas ja nao dá mais, o que prova que ainda não somos perfeitos, e que teremos de vir ca mais vezes, mas, por outro lado, também prova que se nos perguntarem o que fizeste para impedir que fizessem mal a outrem, poderemos dizer que partimos os dentes de um qualquer filho da puta, que com montes de hipocrisia faz mal e sabe que faz mal, e não dá tréguas, aos que fazem mal.
Não abusem da sorte, porque as vezes o diabo não esta do outro lado do mundo, está do lado de cá, e depois ouve-se a dizer, foi o diabo, aquela merda ficou toda rebentada, é coisa do diabo, ninguém segurou o gaijo e ele fodeu tudo qual furacão que passa nos estados unidos, é coisa do diabo, pegar pelos cueiros de alguém e dar tanntos tabefes até que seja digno de se lhe chamar gente.
Posto isto, quero apenas dizer que todo o homem, por mais moderado que seja, por mais calmo, por mais amoroso, por mais delicado, tem o seu ponto de ruptura, e nesse caso, quando esse ponto chega, saim da frente que ele virará furacão, e esse homem .....

bem.... esse homem.... posso ser eu!


beijos a quem é de beijos

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