18 agosto, 2005

Ás vezes

Ás vezes, uma lagrima nos acorda e nos faz sentir que as vezes, nao temos a vida que pensamos ter, e não estamos na felicidade que as vezes por ignorancia pensamos estar.
Quantas vezes, porque desejamos tanto ser felizes, nos entregamos de peito e alma as coisas, as pessoas, e, na grande maioria das vezes, apenas e somente, estamos adormecidos da realidade, e, também numa grande maioria dos casos, não queremos acordar, porque o sonho as vezes vira pesadelo, e, tentamos evitar o sofrimento a todo o custo, se bem que, em vez de o evitar, ou alterar, apenas adiamos por mais ou menos tempo o que tiver de nos acontecer.
Quantas vezes, pensamos estar com as pessoas certas a nossa volta, que temos de facto as pessoas que mais nos importam e que tudo faríamos por elas, mas, ...... esqueçemos-nos que são pessoas, e que erram, e que mentem, e que enganam, e que nos fazem sentir o quão vazio poder ser o nosso peito, e o quão fútil pode ser os nossos pensamentos.
Quantas vezes, damos conta de apesar de rodeados de muita gente, não ter ninguém com quem conversar, porque, apesar de falarem a mesma lingua, não falam a mesma linguagem, e sentimos um vazio na nossa alma, por gastarmos as palavras que ninguém entende, por nos cansarmos de deitar fora pensamentos, que, nenhum filosofo deixaria guardados numa gaveta, e se apressaria a passa-los em alguma mensagem de amor a alguém.
Ás vezes, digo que não sou deste planeta, e, na maioria das vezes, acho que ser animal, ainda que hominal, é uma coisa ainda muito primária, muito grosseira, e que a matéria de que somos feitos, ainda apresenta tantas imperfeições, que pode ser que um dia o meu eu sinta que a cara diz com a careta, até agora, e não é as vezes mas sempre, quando acordo e me levanto, empurro a carcaça para se movimentar porque as vezes nao me quer obedecer, e a minha velocidade de acção, é muito superior á da minha carcaça, pelos menos durante a manhã, pois la para o meio da tarde, ja ela corresponde mais ao menos aos apelos que lhe faço, ou então sou eu que me canço de a empurrar e entro no ritmo dela sem me dar conta.
Ás vezes, sinto que a minha eternidade, me cansa quando me faz passar por planetas atrasados com pliticos atrasados, e com mentes conspurcadas, que se dizem ser mentes iluminadas.
Ja agora vale e pena pensar nisto
beijos a quem é de beijos

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