17 agosto, 2005

Um dia

Um dia sorrirás sem fim
Um dia, cantarás aos meus ouvidos
canções de alegria e prazer
como cantaram os que se libertaram
das grilhetas de dor e do poder

um dia falarás a lingua dos felizes
a lingua do amor sem gaguejares
com palavras de doçura e de mel
e terás então o que desejares

Não há dia que não reze por ti
e como sei que sofres, como eu sofri
peço a Deus que te ajude e te liberte
para que possas ser tu, sem fazer frete

rezo a Deus que te ajude
que te de força para lutar
rezo e oxala Ele me ouça
para que um dia possas amar

Amar livre, sem amarras
amar feliz, amar contente
amar por amar sem travas
amar sempre sorridente

E nesse dia serei, o mais feliz dos mortais
porque de tudo o que pedi e rezei
Deus me atendeu, e deu-te mais
a oportunidade que eu nunca terei!

beijos a quem é de beijos

Miro

1 comentário:

Anónimo disse...

Há palavras que nos beijam,
como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
de imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam aos muros
da tua nostalgia.
De repente coloridas entre palavras sem cor.
Esperadas, inesperadas como
a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
letra a letra revelado
no papel abandonado)
Palavras que nos transporta
onde a noite é mais forte.
Ao silêncio dos amantes
abraçados contra a morte.
Beijocas, sei quem sabes que eu sei, e isto também é para ti que sabes quem eu sou, adoro-vos...
Um dia...