A vontade de alguns de nós em andar depressa no caminho do melhoramento, para tentar daqui a uns milénios atingir a perfeição, faz com que muitas vezes, as caminhadas sejam muito mais dolorosas do que imaginamos. Se cá vimos para exactamente aperfeiçoar e limar as arestas da nossa imperfeição, então, quando vencemos uma prova, se calhar pedimos mais provas, convencidos de que afinal, isto é peace a cake, e, estamos logo a levar nas bentas de seguida, de tal forma que nao nos passa pela cabeça. É de facto muito violento nós repararmos os defeitos morais que temos, como a vaidade, o orgulho, o egoísmo etc e tal, que quando somos postos a prova, a primeira reacção é desertar, fugir para outro lado, e como sao provas que podemos fugir a elas, poderemos partir noutra direcção, sem termos de meter o orgulho no bolso, e deixar falar mais alto o amor.
É claro que como disse, isto são provas muito dificeis, porque estamos numa sociedade agressiva dos valores morais, e como tal, se uma pessoa tenta ser bondosa nesta sociedade, é considerado um frouxo, é considerado um parvo, e, ninguém pensa que afinal, ele esta a resistir, está a tentar superar mais uma prova que lhe puseram a frente, e, por cada prova superada, mais primor terá nas suas actitudes, e , naturalmente, mais facilidade nas coisas acontecerem segundo o seu desejo. Por exemplo, imaginemos um filho nosso que lhe damos uma tarefa para ver se ele a realiza, e, no fim se ele a conseguiu com dificuldade mas com mérito, lhe atribuímos outra, para ele caminhar em direcção ao conhecimento, por forma a ser capaz de se aguentar no meio desta sociedade de lobos famintos de carne podre, quais abutres que se escondem a espera que a vitima fraqueje, e a seguir se ele conseguiu, lhe damos um prémio. Logo a seguir, com a continuidade das realizações e com a maturidade alcançada, somos capazes de lhe entregar a chave de casa, e depois a do carro, e sucessivamente. Quando sabemos que o comportamento desse nosso filho, é um comportamento moral por excelencia, tendemos a confiar tanto, que lhe entregamos o segredo do cofre onde estão os nossos haveres, e se ele nos pedir algo, porque é responsavel e sábio, naturalmente tentaremos dar-lhe tudo o que pudermos para que ele concretize a sua prova de vida.
Nos planos superiores da vida, a mando de Deus, também assim acontece, e, quando é superada uma prova moral que nos é imposta para que possamos chegar um dia a felicidade suprema e a perfeição, nos é permitido pedir e obter, de tal forma, que até ficamos gagos, no entanto, isso também constitui prova, porque se muito nos é dado mais nos será pedido, mas, aí, por mérito da conquista, ja podemos conseguir o que pretendemos da vida, e poderemos atingir uma felicidade, apropriada ao planeta em que vivemos. Imaginemos só que depois de uma prova ultrapassada, e, com mérito tinhamos conseguido superá-la, e a seguir tinhamos necessidade de ajudar um familiar com uma doença, podem crer que se pedirmos com fé, e soubermos encaminhar a pessoa que está doente, ela se curará. Por outro lado, temos de saber que nao podemos interferir na evolução dos outros, porque muitas vezes a uns anos atras, quando chegavam a minha beira com problemas, eu pegava neles nos braços a resolvia-lhes os problemas, so que nao os estava a ajudar, porque se eles tinham problemas, é porque precisavam crescer, e sem sofrimento ninguem cresce, porque mal se apanham bem, abrem as asas e ja nao conhecem ninguém, só que depois, aparece uma torre, e batem com a testa na torre e ficam despedaçados, e a isto chama-se invigilancia, porque as pessoas cresceram, ganharam forças, ultrapassaram os problemas, e ja pensavam que poderiam mandar no mundo, quando deveriam pensar em .... mudar o mundo moralmente com exemplos de dignidade, e não querer mandar nele. As distrações, ou invigilancia, é isso que provoca, as vezes provoca situações tão mais graves que as anteriores, que, mais valia nao se terem livre dos problemas anteriores, pois por cada falta, os juros serão cobrados, porque uma coisa é nao saber, outra coisa e saber e ter conhecimento da lei divina.
Posto isto, o que vos desejo a todos, é que vigiem bem, nao se deixem levar por ilusões de grandesa, nao se leixem levar pela vaidade pelo orgulho e pelo egoismo, mas sejam sempre humildes, que esse é o caminho mais rápido para atingir a felicidade.
beijos a quem é de beijos, abraços a quem é de abraços!
Miro
10 junho, 2006
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