15 julho, 2005

Dizer bem....

Não parece possível mas, quando vejo coisas que me agradam, também devo deixar o respectivo comentário.
Hoje, pela primeira vez, estive a ser "entrevistado" por um Juiz, procurador, e, fiquei espantado com a sóbria, séria, e sensivel maneira de olhar para as pessoas, e, pela primeira vez, sendo acusado, ou seja réu, fui tratado com dignidade, com honra, e com sensibilidade.
Porque ja faz falta mostrarmos que não cai nenhum pedaço a ninguém ser humilde, ser meigo, ser HUMANO, e ser sensivel, deixo ca o meu comentário, como prova de valorização pelo que hoje me fez sentir um magistrado da nossa praça, e pela primeira vez.
Se calhar isto não deveria acontecer, nem deveria ser motivo de notícia porque deveria ser usual, normal, vulgar, sermos tratados como seres humanos, com respeito e dignidade, mas infelizmente o que acontece é que é tão raro nos tribunais portugueses isso acontecer, com magistrados que na maioria das vezes tem expressões de auntenticos carrascos, e não de pessoas de bem, pessoas que deveriam ter boa formação moral, e que na maioria dos casos em que lidei, foi muito raro.
Penso que só me aconteceu terem respeito duas ou tres vezes, nas dezenas de vezes que ja fui a tribunal. Por isso estou a referir este caso, que deveria servir para toda essa gente estúpida que anda a culpar antes de julgamento (normalmente funcionários do tribunal, tratam-nos como se criminosos fossemos) mas sim terem amor e ternura para com quem ja tem uma ardua tarefa de as vezes ser julgado injustamente, por causas terceiras, e as vezes sem culpa nenhuma dos acontecimentos.
Continuo a dizer que é estúpido referir e que deveria ser sempre assim, mas, gostava que as pessoas que por lá andam, percebessem que devem tentar ser mais bem educadas, mais meigas, porque um dia, experimentarão as mesmas sensações, e de certeza que não vão gostar de serem tratadas como animais em cerca!
Como diz o nosso Mestre, não façais aos outros o que não gostarias que te façam a ti.
beijos a quem é de beijos

Sem comentários: