07 julho, 2005

Do amor

Já não é a primeira vez que abordo este assunto, e cada vez mais me convenço que é o assunto mais importante que alguma vez poderemos divagar.
Hoje, mais uma vez, tive uma demosntração de amor, como aliás tem sido todos os dias, so que damos naturalmente mais importancia, aquelas que por estarem longe, e menos visiveis, nos marcam mais.
A dias convidou-me um dos meus verdinhos para jantar, e fiquei comovido com isso, hoje, mesmo sabendo que eu não poderia ir ter com ela, a minha verdinha do sul, convidou-me a ir a praia, e sabendo que eu estou longe dela, sei perfeitamente que o convite não era desprovido de sentido, pois se eu estivesse em condições económicas capazes de poder meter-me na carroça e ir ter com ela e com o namorado dela, iria com todo o prazer, como aliás ja fui algumas vezes, passar uma noite a cantarolar con eles, na companhia de outros verdinhos e amigos, e de uns copos de qualquer coisa, porque a bebida neste caso é o menos importante.
Naturalmente, perguntarão vomeces, o que é que isso tem a haver com o amor.
Bem, as manifestações de amor sucedem-se, principalmente quando damos um desabafo da nossa situação económica, da nossa situação precária em que nos encontramos, ou noutra situação aflitiva qualquer, seja ela de saúde, de exames escolares, seja ela de que genero ou feitio fôr.
Nessas alturas, em que o desespero nos bate a porta, e que vemos que de facto, temos algumas pessoas a nossa volta, e a sofrer connosco, e a chorar por nós, e pelas nossas dores, e é aí, que o amor entra, é aí que sabemos que determinadas pessoas sentem por nós, quanto amor nos podem dar, e a disponibilidade que demonstram para nos dar animo e força para vencer-mos mais uma etapa da nossa vida.
Mais do que nunca, este planeta esta assolado por falta de solidariedade humana, por falta de valores, e assim sendo, aquilo que hoje temos de valorizar, se calhar nao deveria ser valorisado, porque deveria ser pratica corrente por todos nós humanos, e deveriamos faze-lo por todos os nosso irmãos sem olharmos a raças, credos ou politicas, mas sim olharmos para os putros como se nos vissemos a nós mesmos.
Podem chamar-me idealista, utópico, podem chamar-me o que quiserem, mas como dizia um dos poetas que admirei,.... poeta castrado não!!!! .... eu digo, insensivel não!
Que me atribuam predicados, nomes feios, que me chamem o que quiserem, mas, façam alguma coisa por vós proprios, pois, ajudando os outros é a vós mesmos que vos ajudais.
Se pensardes que voltareis cá a este planeta, para resgatar as vossas dividas passadas, como gostarieis que ele evoluísse?... Depende de nós, todos, os que temos vontade de mudar as coisas, dar-mos o primeiro passo, ou até fazer corridas de fundo, para ver se conseguimos que as proximas gerações e quem sabe nós proprios noutra encarnação, poderemos receber este planeta muito mais cuidado, equilibrado, que conforme Jesus nos disse, conforme fizerdes, achareis, e eu cá por mim, gostaria de achar uma planeta bem melhor, bem mais equilibrado, bem mais armonioso, bem mais amoroso que actualmente ele se encontra.
Ja agora vale a pena pensar nisto....

beijos a quem é de beijos

Miro

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