28 junho, 2006

Capacidade de libertação dos obssessores

Continuando a indagar o livro dos espiritos de Alain kardec, vemos a partir da pergunta numero 464, e de referir que espiritos somos todos nós encarnados e desencarnados, portanto, isto nao se aplica apenas aos que ja partiram para o lado de lá, mas aos que ainda deste lado estãoo também:

464. Como distinguirmos se um pensamento sugerido procede de um bom Espírito ou de um Espírito mau?

“Estudai o caso. Os bons Espíritos só para o bem aconselham. Compete-vos discernir.”

465. Com que fim os Espíritos imperfeitos nos induzem ao mal?

Para que sofrais como eles sofrem.”

a) - E isso lhes diminui os sofrimentos?

Não; mas fazem-no por inveja, por não poderem suportar que haja seres felizes.”

b) - De que natureza é o sofrimento que procuram infligir aos outros?

“Os que resultam de ser de ordem inferior a criatura e de estar afastada de Deus.”

466. Por que permite Deus que Espíritos nos excitem ao mal?

Os Espíritos imperfeitos são instrumentos próprios a por em prova a fé e a constância dos homens na prática do bem. Como Espírito que és, tens que progredir na ciência do infinito. Daí o passares pelas provas do mal, para chegares ao bem. A nossa missão consiste em te colocarmos no bom caminho. Desde que sobre ti atuam influências más, é que as atrais, desejando o mal; porquanto os Espíritos inferiores correm a te auxiliar no mal, logo que desejes praticá-lo. Só quando queiras o mal, podem eles ajudar-te para a prática do mal. Se fores propenso ao assassínio, terás em torno de ti uma nuvem de Espíritos a te alimentarem no íntimo esse pendor. Mas outros também te cercarão, esforçando-se por te influenciarem para o bem, o que restabelece o equilíbrio da balança e te deixa senhor dos teus atos.”
É assim que Deus confia à nossa consciência a escolha do caminho que devamos seguir e a liberdade de ceder a uma ou outra das influências contrárias que se exercem sobre nós.

467. Pode o homem eximir-se da influência dos Espíritos que procuram arrastá-lo ao mal?

“Pode, visto que tais Espíritos só se apegam aos que, pelos seus desejos, os chamam, ou aos que, pelos seus pensamentos, os atraem.”

468. Renunciam às suas tentativas os Espíritos cuja influência a vontade do homem repele?

“Que querias que fizessem? Quando nada conseguem, abandonam o campo.
Entretanto, ficam à espreita de um momento propício, como o gato que tocaia o rato.”

469. Por que meio podemos neutralizar a influência dos maus Espíritos?

“Praticando o bem e pondo em Deus toda a vossa confiança, repelireis a influência dos Espíritos inferiores e aniquilareis o império que desejam ter sobre vós. Guardai-vos de atender às sugestões dos Espíritos que vos suscitam maus pensamentos, que sopram a discórdia entre vós outros e que vos insuflam as paixões más. Desconfiai especialmente dos que vos exaltam o orgulho, pois que esses vos assaltam pelo lado fraco. Essa a razão por que Jesus, na oração dominical, vos ensinou a dizer: “Senhor! Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal.”

470. Os Espíritos, que ao mal procuram induzir-nos e que põem assim em prova a nossa firmeza no bem, procedem desse modo cumprindo missão? E, se assim é, cabe-lhes alguma responsabilidade?

“A nenhum Espírito é dada a missão de praticar o mal. Aquele que o faz fá-lo por conta própria, sujeitando-se, portanto, às conseqüências. Pode Deus permitir-lhe que assim proceda, para vos experimentar; nunca, porém, lhe determina tal procedimento. Competevos, pois repeti-lo.”

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472. Os Espíritos que procuram atrair-nos para o mal se limitam a aproveitar as circunstâncias em que nos achamos, ou podem também criá-las?

“Aproveitam as circunstâncias ocorrentes, mas também costumam criá-las, impelindo-vos, mau grado vosso, para aquilo que cobiçais. Assim, por exemplo, encontra um homem, no seu caminho, certa quantia. Não penses tenham sido os Espíritos que a trouxeram para ali. Mas, eles podem inspirar ao homem a idéia de tomar aquela direção e sugerir-lhe depois a de se apoderar da importância achada, enquanto outros lhe sugerem a de restituir o dinheiro ao seu legítimo dono. O mesmo se dá com relação a todas as demais tentações.”

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Por hoje ficamos por aqui, mas, como sempre disse, um lençol preto com uma nódoa preta, nao faz diferença, nem se nota, um lençol branco com uma nódoa preta, enfim ve-se a alguns kilometros. Eu tento andar o mai branco possivel, e faço tudo por nao permitir que manchem muito o meu lençol.

Beijos a quem é de beijos, e abraços a quem é de abraços

Miro

1 comentário:

Anónimo disse...

Os espíritos que nos rodeiam, assim o fazem porque não conseguiram encontrar ainda o caminho da luz e perdem-se na tristeza desse desencontro. Creio que cabe a nós, que estamos "do lado de cá" a tentativa constante de ajudá-los com orações. A presença e insistência desses espíritos é algo impressionante e, até mesmo por isso, temos a certeza que outros espíritos, mais "desenvolvidos" e "iluminados" também estão ao nosso lado, afinal de contas não viemos nessa vida apenas para "pagar a conta" mas também para crescermos, aprendendo sempre. Admiro tua consciência quanto a tudo isso. Poucos são os que vivem essa certeza e, principalmente, trabalham-na. Tens o meu sincero carinho.