Quantas vezes na nossa vida dizemos, que mais valia ter partido uma perna que ja estava curada?
Exactamente! o tema de hoje é esse, partir uma perna ou......
Na nossa vida, muitas vezes cruzamo-nos com determinadas pessoas com falta de caracter, mentirosas, que na maioria das vezes nos deixam mal, porque confiamos nelas, porque acreditamos na sensibilidade que pensavamos que tinham, porque quisemos acreditar que as pessoas estão a ser melhores, e nao a ser piores que antes.
Naturalmente que numa sociedade consumista, materialista, agressiva como é a nossa, dificilmente as pessoas conseguem manter o equilibrio humano, e trocam as voltas aos valores morais, deturpando na maioria dos casos o que é moral, e fazendo com que uma imoralidade com bons argumentos possa a vir a ser moralidade.
É normal, mas nao deveria de ser, que as pessoas aceitem de forma incondicional e passivamente, todos estes atropelos que são feitos a dignidade das pessoas, com base nas falsas moralidades, e com base em argumentos podres de caracter.
Quando somos sujeitos a situações destas, normalmente dizemos, que se tivessemos partido uma perna, ja estavamos curados, e com sentimentos nao é assim.
Exactamente por a sociedade nos impelir para dar-mos relevo ao materialmente visivel e nao ao moralmente visivel, é que pensamos que será assim, mas, se tivermos força e quisermos tomar uma actitude na nossa vida, conseguimos sem partir uma perna, denunciar a falta de ecaracter das pessoas, mas, temos de nos estar naturalmente a cagar para as influencias sobre os que nos circundam, e mantermos o nosso carcter sempre limpo de macula, porque a pressão material que nos é imposta em seguida, muitas vezes nos faz pensar se nao teria sido melhor "saber viver", com hipocrisia, do que tomar uma actitude.
O que vos posso deixar e dizer em relacção a isto, é que não, não vale a pena sermos hipócritas, porque mais tarde ou mais cedo, pagaremos tudo o que fazemos, tudo mesmo, a mentira, a falsidade, a hipocrisia, o egoísmo, etc e tal.
Não passamos impunes dos nossos actos, e tudo o que fazemos em prol de uma melhor sociedade, denunciando as vergonhas dos atropelos sociais, dos atropelos morais, que se deixarmos impunes somos coniventes, logo, é tão ladrão o que rouba, como o que fica a porta.
Por isto e por muitas mais coisas, vou tentando melhorar-me e preparar-me mentalmente para os atropelos que me fazem, e reagir a eles de uma forma natural, dizendo que a responsabilidade dos actos e de quem os toma, e portanto, se me meteram pessoas a minha frente que nao mereciam ter-me conhecido, é porque decididamente, tiveram uma oportunidade, e nao a agarraram, e vai daí, quem fica a perder nao sou eu, portanto, nao queria ter partido uma perna, porque sem partir a perna também me curo, das mazelas que fazem aos sentimentos.
Posto isto, so me resta dizer que, os escravos antigamente, iam para os barcos remar contra a vontade deles, e na grande maioria das vezes revoltavam-se, porque nao lhes permitiam o livre arbitrio, hoje os escravos são pagos, dizem-lhes que teem poder de escolha, mas... nao lhes resta senão remar, porque nao conseguem fazer mais nada, porque as provas que teem de passar assim o determinam, e o que é triste, é ainda haver escravos, quer sejam eles de livre e espontanea vontade, quer quando eles são forçados a isso, no entanto, a responsabilidade de se fazer escravos, nao é do escravo, é de quem escravisa, e esses, são aqueles que serão reponsáveis pelas dores que infligem aos outros.
Beijos a quem é de beijos... e a mim... voltaria a viver para lutar pela liberdade, voltaria a ser revolucionário contra as ditaduras, so para poder ter liberdade, voltaria a pedir a Deus que me liberta-se do jugo que alguém me fez passar 16 anos, porque gosto de ser eu a escolher, e nao gosto que me obriguem a ser escravo sem eu querer ou saber que o sou.
23 maio, 2005
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